segunda-feira, maio 29, 2006
Futebolista Maio: Duelo
Mais uma vez o Futebol de Ataque foi convidado a indicar dois membros do blog, por forma a responder a uma questão pertinente, com opiniões distintas, em forma de duelo.
A questão respondida foi: "Jorge Andrade é um jogador insubstituível na selecção portuguesa para o Mundial da Alemanha 2006?"
Grande perda esta do Jorge Andrade...
Obviamente que quando queremos ter uma Selecção forte, capaz de ombrear com grandes potências do futebol mundial, nunca podemos estar dependentes de este ou daquele jogador, pois estaremos sempre muito vulneráveis a algum imprevisto que surja.
E é exactamente esta a grande debilidade de Portugal... Pode-se defender que temos outros elementos úteis, como são Caneira, Tonel, Nunes, etc... No entanto, temos de saber reconhecer que nenhum tem todas as características como aquelas que fazem do Jorge Andrade um dos centrais mais cobiçados a nível mundial!
Ele é fisicamente forte, muito difícil de ser ultrapassado em situações de um para um, muito poderoso no jogo aéreo, sabe fazer muito bem as transposições da defesa para o meio campo e, até para o ataque e, ainda tem um poder de recuperação fantástico, fruto da sua velocidade, o que para um central é determinante! A juntar a tudo isto, ainda temos o facto da complementaridade que existe entre os nossos dois defesas centrais, dado que ele e Ricardo Carvalho (ambos ex-FC Porto, porque será...?!) constituem uma das melhores duplas do futebol moderno, já têm criados os automatismos necessários e indispensáveis para o nosso sucesso. Como tal, julgo que se trata de uma perda muito grande para a nossa Selecção!
Façamos votos para que quem o substitua consiga estar à altura! Força Portugal!
[João Ribas]
Jorge Andrade não é insubstituível, assim como nenhum jogador no mundo é, uma vez que mesmo as equipas do Pele, Maradona e Ronaldinho perdem jogos e nem sempre ganham todos os troféus em que estão incluídas. Muitas vezes não ganham troféus nenhuns até.
Um jogador melhor que outro pode mais facilmente fazer a diferença mas num dia mau qualquer jogador é um mau jogador e num dia bom qualquer trapalhão é uma vedeta. Qualquer jogador pode marcar o golo da vitória e qualquer jogador pode marcar um auto-golo.
Exemplos dos dois lados temos: Beto do Benfica contra o Manchester United, é um trapalhão que teve um dia bom.
E do lado bom tendo falhado um lance que podia ser fatal, Ronaldinho quando falhou o penalty contra o Benfica, ou até Simão quando no mesmo jogo falhou a isolado a hipótese de empate.
[Estrela]
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