sábado, maio 27, 2006

Grupo E - Gana



Habitantes: 20,5 milhões
Idioma: Inglês
Capital: Accra
Federação: Ghana Footbal Association
Ano de Fundação: 1963
Presidente: Kwesi Nyantaki
Títulos: Campeão mundial sub-17 (1991 e 1995), Taça Africana das Nações (1963, 1965, 1978 e 1982), Vice-campeão mundial sub-20 (1993 e 2001), Taça CSSA (1982, 1984, 1986 e 1987)
Principais Clubes: Kotoko, Hearts, King Faisal, Sportive, Berekum Arsenal.
Equipamento:


Kumasi... foi a cidade amuleto para o apuramento dos ganeses para o Mundial. Depois de perderem 1-0 com o Burkina-Faso, a tarefa era complicada para as «Estrelas Negras». No jogo seguinte, os ganeses bateram a África do Sul por 3-0 em Kumasi. Na visita ao país que irá organizar o Mundial 2010, a equipa de Essien conseguiu nova vitória, por 2-0. O triunfo garantiu a primeira presença da selecção num Mundial. Apesar de ser uma das potências do futebol africano e de ter grandes resultados em competições jovens, o Gana nunca tinha conseguido apurar-se para a competição.

Desde o início do apuramento já passaram três seleccionadores pela equipa. O português Mariano Barreto liderou a equipa no início da qualificação. Abandonou a selecção para treinar o Marítimo e foi substituído por Sam Arday. O futebol da equipa ressentiu-se e a federação ganesa contratou o sérvio Ratomir Dujkovic, que estava a fazer um bom trabalho na selecção do Ruanda.




Guarda-redes:
1 - Sammy Adjei (Mohadon Sports Ashdod/ISR)
16-Richard Kingston (BB Ankaraspor/TUR)
22-George Owu (AshantiGold)

Defesas:
6 - Addoquaye Pappoe (Ashdod Tel-Aviv/ISR)
15-John Painstil (Hapoel Tel Aviv/ISR)
5 - John Mensah (Rennes/FRA)
21-Issa Ahmed (Randers/DIN)
4 - Samuel Kuffuor (AS Roma/ITA)
2 - Hans Adu Sarpei (Wolfsburgo/ALE)
17-Dan Quaye (Hearts of Oak)
13-Habib Mohammed (King Faisal)
7 - Shilla Illiasu (Asante Kotoko)

Médios:
10-Stephen Appiah (Fenerbache/TUR)
8 - Michael Essien (Chelsea/ING)
11-Sulley Ali Muntari (Udinese/ITA)
23-Haminu Dramani (Estrela Vermelha/SER)
18-Eric Addo (PSV Eindhoven/HOL)
9 - Derek Boateng (AIK Solna/SUE)
20-Otto Addo (Mainz/ALE)

Avançados:
3 - Asamoah Gyan (Modena/ITA)
14-Matthew Amoah (Borussia Dortmund/ALE)
19-Razak Pimpong (FC Copenhaga/DIN)
12-Alex Tachie-Mensah (St. Gallen/SUI)




Michael Essien é a grande estrela da equipa. O médio é o jogador africano mais caro de todos os tempos. O Chelsea de Mourinho pagou 38 milhões de euros ao Lyon para o contratar. Essien nasceu em Acra a 3 de Dezembro de 1982. Começou a jogar no Bastia em 2000. O Lyon apostou no jogador que teve a sua grande época em 2005/06 ao conduzir a equipa francesa à vitória no campeonato. As principais armas do médio são a velocidade e a robustez física. Para além disso, pode actuar em qualquer parte do meio-campo.
Para além de Essien existem outros jogadores a destacar no Gana. O capitão Appiah tem uma grande experiência no futebol europeu. O jogador é conhecido pela sua cultura táctica e capacidade defensiva. Sofreu um revés na carreira ao ser-lhe diagnosticada uma hepatite em 2000. Já jogou na Udinese, no Parma e na Juventus. Outra estrela emergente é o médio Ali Muntari. Tem apenas 21 anos, mas sabe organizar o jogo e atacar com rapidez. Já o descreveram como «uma mistura entre a combatividade de Davids e o toque de bola de Kaká».

Pontos fortes: Apesar de nunca ter participado na competição, o Gana tem um grande currículo nas competições jovens da FIFA. A selecção conta com alguns jogadores vice-campeões mundiais de sub-20. O meio-campo pode causar problemas a qualquer adversário. Essien, Appiah e Ali Muntari apoiados pela equipa podem garantir o domínio de jogo à equipa.

Pontos fracos: À excepção de Kuffour, o Gana não dispõe de defesas de nível mundial. A linha mais recuada da equipa, aliada a alguma ineficácia do sector atacante poderão comprometer a equipa.




A tarefa não é nada fácil para o Gana. Para além de terem de se bater com italianos e checos, os Estados Unidos também são uma equipa experiente na competição. Contudo, se o meio-campo do Gana, aliado a um desempenho competente dos outros sectores, conseguir contrariar a criatividade de checos e italianos, a selecção poderá passar aos oitavos de final. Mesmo que não o consigam, o apuramento já valeu a pena.

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