segunda-feira, dezembro 03, 2007

Estrela semi-brilhante x Bébés muito tenros

Estádio José Gomes, na Reboleira
Assistência: 1000 gajos cheios de esperança numa vitória.
Árbitro: Augusto Duarte (Braga)

ESTRELA AMADORA
Nélson; Rui Duarte, Wagnão, Maurício e Hélder Cabral; Mateus , Fernando, Tiago Gomes e Yoni; Ndiaye e Anselmo

Suplentes: Pedro Alves, Pedro Pereira, Nuno Viveiros, Marco Paulo, Hugo Carreira, Jeremiah e Moreno

Treinador: Daúto Faquirá


LEIXÕES
Beto; Filipe Oliveira, Joel, Élvis e Ezequias; Bruno China, Jorge Duarte e Pedro Cervantes; Jorge Gonçalves, Roberto e Hugo Morais

Suplentes: Marco, Nuno Diogo, Paulo Vinicius, Paulo Machado, Livramento, Nwoko e Tales Schutz

Treinador: Carlos Brito


Mais um jogo que pelo inicio prometia ser uma “chachada” futebolistica e acabou por ser uma tarde mais ou menos bem passada.

A táctica embora muito melhor continua a apresentar uma ou duas “pedras” inconvenientes, como é o caso de Yoni, um claro caso de falta de qualidade para jogar na Bwin Liga. De resto a base da equipa salvo uma ou outra lesão parece já estar encontrada. Nelson, Rui Duarte, Mauricio e Wagnão, Fernando, Tiago Gomes e Mateus. Anselmo joga a titular porque os outros avançados estão lesionados. Já Hélder Cabral joga por ser a melhor opção embora seja cedo para dizer se ficará como titular definitivamente, e neste jogo tenha encontrado muitas dificuldades em parar Jorge Gonçalves. N´Diaye que parece ser um bom jogador, sempre que entra no onze de inicio parece que se perde a meio da partida, embora tenha qualidade.

O Leixões surpreende pela negativa, mas imenso. A equipa que jogou ontem não pode ser aquela que em 11 jogos tinha 8 empates e só duas derrotas. A equipa de Matosinhos que aqui se apresentou era muito fraca e sem ligações entre os sectores, mas a falta de qualidade tecnica era gritante, tanto que o Estrela a jogar muito mal teve duas ou três boas oportunidades flagrantes de golo e esteve quase sempre em cima do opositor que quase não ofereceu réplica. Para variar Anselmo falhou duas bolas isolado na grande area, uma de cabeça, outra com os pés, o que só vem comprovar que a falta de qualidade é completa.

A segunda parte deixou Yoni no banco, entrando Pedro Pereira, que precisa urgentemente de jogar mais, uma vez que parece ter qualidades muito superiores a Yoni e Nuno Viveiros. E o Estrela entrou sem duvida muito melhor e práticamente iniciou esta parte com um golo, de Mateus de livre directo. De seguida mais um ou dois falhanços e numa recarga a um remate de Anselmo, Mateus bisa e amplia. Assim em 7 minutos estava como que encontrado o vencedor da partida. Até final o Leixões tentou surpreender mas sem resultado e o jogo não acabaria sem uma cena que nem nos melhores filmes cómicos se vê. Os matosinhenses completamente no ataque, deixam que 4 jogadores do Estrela se isolem perante Beto, Tiago Gomes já na área e à saida do guarda-redes serve Anselmo para a um metro da baliza atirar ao lado. O público tendo em conta quem era e o resultado “partiu-se” a rir, mas se estivessemos empatados ou a perder era uma vergonha e se eu fosse presidente do clube esse jogador não vestiria mais o equipamento tricolor.

Melhor em campo:
Mateus, não só pelos golos, mas pelos pés que tem. É sem duvida a melhor peça do conjunto tricolor, pena é que só jogue quando lhe apetece e quase sempre a passo.

Arbitragem:
Duarte Gomes, apitou quase sempre bem. Beneficio da dúvida ao auxiliar no primeiro golo tricolor, que de qualquer maneira beneficiou quem atacava.

Conclusão:
A segunda parte valeu a pena, não só porque o Estrela jogou melhor, como o Leixões se predispôs também a atacar. Resultado disso foi um jogo muito mais aberto e muito mais agradável. Três pontos muito importantes frente a um adversário directo.

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