Isto não foi presenciado por mim, mas por um colega jornalista e dito e escrito por ele, limito-me a transcrever o seu texto.
Não conseguimos presenciar tudo o que ocorreu. Quando vimos a Polícia de Intervenção correr para o local já tínhamos entregue a credencial que nos permite o acesso a essa zona do estádio.
Ainda o tentamos fazer mas, naturalmente, fomos impedidos . O final de partida terá sido tudo menos pacífico, com aquilo que se viu pela televisão – a abordagem abrupta de Ulisses Morais – a revelar-se como a situação menos gravosa.
As cenas mais lamentáveis passaram-se já na zona exterior do estádio, quando os jogadores se cruzaram a caminho dos autocarros. Ainda a ferver, devido ao lance entre Cléber e Rodolfo Lima – quando o capitão vitoriano atingiu o avançado do Gil Vicente com uma bofetada na face –, o defesa Gregory recebeu uma boca do capitão vimaranense. No imediato, o jogador gilista reagiu e a cena ficou estragada.
Gerou-se uma enorme confusão que acabou em agressões. Disse-nos quem testemunhou a ocorrência que a confusão foi muito grande e que apenas se apercebeu de Cléber no chão, a ser atingido por jogadores gilistas. Um desses pontapés terá mesmo atingido o capitão vitoriano na cabeça. Também segundo testemunhas oculares, o médio Gouveia envolveu-se nesses incidentes, que decorreram na presença de agentes da autoridade. Estes intervieram de imediato, evitando males maiores.
Lamentáveis estas cenas que ocorreram no final deste jogo na cidade-berço. Nada o fazia prever.
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