Serve este post para ilucidar o tipo de noticia mentirosa e de manipulação pela imprensa ou de desconhecimento em relação ao que realmente se passou e como se passou. Seja ele qual for é ridiculo.
Na pagina 36 do jornal "A Bola" no canto superior direito nos "Breves" vem o seguinte:
"Fifa rejeita protesto
A organização internacional rejeitou o protesto do Bahrein, alegando ter sido apresentado fora de prazo. Em causa, um golo da segunda mão do play-off, contra Trindade e Tobago (0-1), apurado para o mundial. O Bahrein marcou um golo no periodo de descontos, anulado pelo árbitro colombiano Óscar Julian Ruiz devido a jogo perigoso. Este tento valeria a presença no Mundial ao Bahrein mas a FIFA recusou validá-lo"
Vamos por partes então:
Primeiro, o árbitro não anulou o golo por jogo perigoso mas por o guarda-redes ter sido importunado dentro da grande-área quando ia recolocar a bola em campo.
O guarda-redes vai chutar a bola para a frente e no momento em que larga a bola das mãos para os pés, o avançado do Bahrein mete o pé, tira a bola no ar e corre para a baliza marcando. O guarda-redes estava todo ele em movimento e já ia fazer o pontapé, que acabou por sair na "atmosféra" e é um lance que já temos visto algumas vezes em que a jogada é de imediato cortada pelo árbitro, anulado o golo se houver golo e assinalada a respectiva falta ao avançado, como mandam as regras.
Segundo, o golo não valeria a presença no mundial ao Bahrein e sim o prolongamento deste jogo, uma vez que na primeira mão ficou 1-1. Prolongamento onde até podia perder por mais ou inclusivé ir a pénaltys e perder.
Terceiro, a Fifa não recusou a validação do golo, porque nem a Fifa nem nenhum outro organismo de Futebol no mundo pode validar golos. Quem valida ou invalida golos são os árbitros dos respectivos jogos. Quando muito a Fifa poderia mandar repetir o jogo por erro técnico do árbitro, como fez no jogo anterior do Bahrein com o Uzbequistão.
Este é um dos vários erros que assistimos diáriamente nos jornais, na tentativa de manipulação da opinião pública ou de desconhecimento do que se escreve.
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