sábado, março 31, 2007

Clubes Atacantes - Clube Atletico Independiente



INDEPENDIENTE


O clube que hoje apresento é um dos maiores do mundo em termos de titulos, embora pouca gente tenha noção disso. Detém imensos recordes, que mais nenhuma outra formação, logrou sequer igualar e muito menos passar (vejam no final). É inclusivé a única equipa Sul Americana que ganhou todas as finais que disputou da Taça dos Libertadores. Tem por isso a alcunha "Rei das Taças".
Uma grande figura do futebol português jogou nos "Diabos Vermelhos" de 1967 a 1970, seu nome era Hector Yazalde.
Segundo um recente inquérito nacional, é o terceiro clube em simpatizantes no país, logo atrás de Boca Juniors e River Plate e juntamente com estas duas as únicas equipas que sempre jogaram na Primeira Divisão.
Pessoalmente acho os titulos e os recordes, ainda hoje inigualados, absolutamente extraordinários e faz com que seja a equipa que mais admiro na Argentina.



Buenos Aires 1904, os empregados da famosa loja “A Cidade de Londres”, desejosos de experimentar esse novo jogo que tanta atenção atraía, criaram uma equipa de futebol a qual chamaram Maipú Banfield. E assim puderam participar em torneios com outras firmas.

Contudo os empregados mais novos, apesar de pagarem quotas, não podiam participar nos jogos, apenas tinham direito a presenciá-los. E isso criou mal estar entre os desfavorecidos.

Decidiram então, estes últimos, juntarem-se num bar do bairro e discutir a situação. Da reunião saiu a deliberação de criar um novo clube, independente do Maipú Banfield, e assim a 4 de Agosto de 1904 nascia o Independiente Football Club. Decidiu-se também o equipamento da equipa que ficou todo branco.
Esta data no entanto não foi conservada, pelo que se decidiu, no primeiro dia do ano seguinte (1 Janeiro), dia em que se realizou uma importante Assembleia Directiva, ser essa a data de fundação.

Ainda nesse ano o presidente do clube, Aristides Langone, viu jogar o Nottingham Forest numa digressão pelas Pampas e o seu futebol vistoso, fez furor, levando o presidente a quer o mesmo equipamento para o Independiente, a mesma alcunha “Red Devils” e se possível o mesmo nível futebolistico.

Foram autorizados a jogar na Segunda e Terceira Divisões das ligas amadoras da Argentina.

Foram tempos dificeis, e na Terceira Divisão chegaram a perder por 1-20 contra o Atlanta. Só em 1907 jogariam contra os rivais citadinos, o Racing Club Avellaneda. Surpreendendo tudo e todos, como é natural num derby, a equipa que à partida estaria em melhores condições perdeu, ou seja, o Independiente ganhou por 3-2.

No ano seguinte, num dos seus primeiros jogos internacionais, contra o Bristol do Uruguay, foi quando se deu a estreia dos equipamentos vermelhos para além do nome do clube que passou a designar-se Club Atlético Independiente .

Em 1912 a Federação Argentina convidou o Independiente a participar na Primeira Divisão da Liga. Liga esta que mais tarde se converteria na Primeira Divisão Profissional do país.

Nos anos 20, ganharam dois titulos de campeão da liga amadora, em 1922 e 1926. Fazia parte dessa equipa o argentino Raimondo Orsi, que mais tarde se transferiu para a Juventus, tendo-se naturalizado italiano e sido campeão do Mundo pela Italia em 1934.

Foi ainda durante os anos 20, que se deu a demolição do velho Estádio “La Crucecita”, ajudado pelo fogo que o consumiu parcialmente (1923). Deu-se então inicio à construção do magnifico Estádio Almirante Cordero em 1926, obra concluida em 1928, aquando da recepção ao Peñarol do Uruguay para a sua inauguração. Jogo que terminou com um empate 2-2.

O Estádio tem capacidade para 53,000 pessoas, e foi o primeiro da América (segundo no mundo) a ser totalmente construido em cimento. O facto de ter duas palas para protecção do público, deu-lhe a alcunha de “La Doble Visera”. Hoje, e depois de ter sido realizada uma votação, no site oficial do clube, em 2005, o estádio chama-se oficialmente Estádio Libertadores da América. Este ano vai ser demolido para dar lugar a um mais moderno.





1931 foi o ano do profissionalismo do futebol argentino e com isso o aparecimento do primeiro campeonato nesses termos. Embora com boas equipas o Independente só logrou conquistar o primeiro titulo em 1938, para no ano seguinte ser bi-campeão. Durante estes dois anos conquistou dois recordes que ainda hoje perduram: Maior número de golos marcados num só campeonato (1938 – 115 golos em 32 partidas e 1939 – 103 golos em 34 partidas) e o melhor marcador de sempre da Primeira Divisão Argentina, Arsenio Erico (em 1938 marcou 45 golos e em 1939 marcou 40 golos) que acabou com 293 golos marcados, todos com a camisola do Independiente.

Contudo não foi o começo de uma gloriosa carreira recheada de titulos, já que novo titulo de campeão só surgiria em 1948, isto depois de uma greve decretada pelos jogadores profissionais. Assim as últimas cinco partidas foram jogadas por jogadores amadores mas mesmo assim conseguiram o titulo.

Os anos cinquenta foram de inexito total. O maximo que conseguiram foi três terceiros lugares e um segundo e só em 1960 conquistaram o seu quarto campeonato.

As decadas de 60, 70 e parte de 80 foram as decadas de ouros do clube. Foi quando a equipa se tornou a maior do Continente e do Mundo. A decada de 70 pode mesmo ser considerada uma época acima de ouro, chamemos-lhe época de Diamante, onde conquistou 12 titulos importantes.

Começou então com o titulo argentino em 1960, como acima foi descrito, e continuou, com outro em 1963. Tinha então 45,000 sócios e um estádio remodelado e o crescimento era contínuo.

Em 1964 conseguiria a primeira de uma das maiores glórias ao ser vencedor da Taça Libertadores da América, numa final que era disputada em duas mãos. A vitima foi o Nacional de Montevideo, equipa uruguaia que também ela estava a disputar a sua primeira final. Resultados de 1-0 e 0-0 deram o titulo aos argentinos.

O ano seguinte foi o da afirmação internacional, com nova ida à final da Taça Libertadores, e para nova vitória, desta feita contra os também uruguaios Peñarol com 1-0 e 1-3 e 4-1.

Como podem ver, apesar de terem ganho por um golo e perdido por dois, a eliminatória ficou em aberto a mesma, uma vez que as regras da Taça Libertadores são muito diferentes do normal. A Taça é entregue baseada nos pontos que cada um faz na final apenas. Assim os golos fora não contam, nem sequer o número de golos. Uma equipa ganhando ou perdendo por 5-0 e ganhando ou perdendo por 0-1 terá sempre de fazer novo jogo para ver quem é o Campeão. O novo jogo seria em campo neutro, e aí, se houvesse empate no final dos 90 minutos, então tería-se em consideração a diferença de golos das duas partidas anteriores. Se o empate mesmo assim subsistisse então haveria prolongamento e depois penaltys.

Assim se mantiveram as regras desde 1960 até 1987, altura em que a organização da Taça, decidiu, e até 2004, que o volume de golos deveria beneficiar directamente a equipa que maior vitória obteve, excluindo a hipótese de terceiro jogo, mas continuava a não contar a regra de golo fora valer por dois. A regra dos golos fora só foi adoptada em 2005.

Os anos de 1967, 1970 e 1971 foram marcados por conquistas internas com mais 3 campeonatos e em 1972 nova Taça dos Libertadores, desta feita seria o inicio de mais um recorde, porque não só a ganharam em 1972 como em 1973, 1974 e 1975, sendo que é a única equipa do mundo, até hoje, a ter quatro Taças dos Libertadores consecutivas e a que mais Taças conquistou até hoje com sete.


As “vitimas” foram:

1972 – Universitario (Perú) 2-1 e 0-0
1973 – Colo Colo (Chile) 1-1, 0-0 e 2-1 (a.p)
1974 – São Paulo (Brasil) 2-0, 1-2 e 1-0
1975 – Union Espanhola (Chile) 3-1, 0-1 e 2-0

Ao mesmo tempo batia e fazia recordes em mais uma Taça, a já extinta Taça Interamérica, que era disputada pelos vencedores da Taça Libertadores e da Taça Campeões da CONCACAF, ou seja, entre os vencedores da América Sul e América Norte/Centro.

Assim ganhou-a nos três anos que a disputaram, uma vez que era uma prova muito irregular, mas o suficiente para ser tri-campeão consecutivo e o único que ganou três Taças. As vitimas foram: 1973: - Olimpia (Honduras); 1974: - Municipal (Guatemala); 1975: - Atlético Espanhol (México).

Na Taça Intercontinental as coisas não correram tão bem como nas outras, e o primeiro ano em que foram à final (1972), perderam com o Ajax. Nesta altura a final ainda era disputada em duas mãos, em casa de cada um dos finalistas. Assim receberam os holandeses no primeiro jogo e empataram 1-1, a segunda volta foi um desastre e uma derrota por 0-3 deu a taça ao Ajax.

No ano seguinte, o Ajax, Campeão Europeu, declinou a sua participação e quem jogou a final do lado europeu foi o finalista vencido, a Juventus. Os clubes acordaram pela primeira vez jogar a final num único jogo em campo neutro, e a escokha recaiu no Estádio Olimpico de Roma. Digamos que foi pouco neutro para os argentinos, mas a verdade é que a vitória acabou por lhes sorrir num tento sem resposta.

Nova vitória na Taça Libertadores em 1974, levou-os a nova final da Taça Intercontinental. Desta vez o Campeão Europeu, Bayern Munique, também declinou a participação e assim disputaram-na com os espanhóis do Atlético Madrid, o finalista vencido. Nova final a duas mãos, e novamente empate a uma bola em Avellaneda, algo que não augurava nada de bom para a segunda mão em Espanha. E assim foi uma vez que no Vicente Calderon a equipa sucumbiu por 0-2.

Em 1975, o primeiro grande falhanço da organização da Taça Intercontinental. Como se pode ver ao longo dos anos anteriores, a organização era tão má que vários foram os anos em que o Campeão Europeu declinou jogar, mas este ano ainda foi pior, uma vez que nem Bayern Munique, nem Independiente, encontraram uma data que servisse as duas equipas, para se realizarem os dois jogos da final.

Foi com pena que os adeptos receberam a noticia, uma vez que estavam empenhados em desforrar-se da derrota do ano anterior, e uma vez que o clube falhou nova vitória na Taça Libertadores, os olhares viraram-se para o Campeonato Argentino.

Assim venceram a Primeira Divisão em 1977 e 1978. Todos estes troféus foram ganhos muito por culpa da “Dupla Maravilha”, que na frente de ataque fazia “milagres”. Ricardo Bochini e Daniel Bertoni, eram os “mágicos de serviço”.

O campeonato de 1977, ficou para a história como um dos mais memoráveis dos "Diabos Vermelhos". Um campeonato decidido em play-offs com uma final a duas mãos. Assim o Independiente recebeu o Talleres de Córdoba e empatou em casa 1-1, um resultado qe parecia comprometedor.

E assim na segunda volta em Córdoba, perante 47,000 pessoas, o jogo corria igual ao da primeira volta, e a 15 minutos do fim as equipas estavam empatadas 1-1, foi então que o Talleres marcou o 2-1 no meio de muita confusão. Vários protestos Independentistas e o jogo foi interrompido. O jogo só recomeçou depois de três jogadores “vermelhos” terem sido expulsos. Com 8 jogadores contra 11 e apenas 10 minutos de jogo que poderia fazer o Independiente? Ou qualquer equipa do mundo numa situação destas? A verdade é que o clube era protegido pelos deuses e a “Dupla Maravilha” a cinco minutos do fim conseguiu o impossível. Bertoni, escapa-se pela direita, deixando para trás vários adversários, no limite da área cruza atrasado para Bochini rematar de primeira ao ângulo... O Estádio ficou silencioso... Era impossível... O Independiente com apenas 8 jogadores empatava a partida a 2 golos e consequentemente ganhava o titulo, vitória pela regra dos golos fora.

Convém agora falar um pouco da “Dupla Maravilha”. Comecemos por Ricardo Henrique Bochini, “El Bocha”, uma vez que se tornou no maior ídolo do Independiente, pelo facto de só ter conhecido este clube na sua carreira, foram 20 anos, de 1972 a 1991. Bochini era o "Número 10" perfeito, completamente fora de serie, e com os seus pés inventava desmarcações fantásticas para os avançados e pontas de lança “vermelhos”.

Pertence-lhe o recorde de mais jogos por uma só equipa na Primeira Divisão Argentina, com 740 onde marcou 107 golos. Ganhou 8 Taças Internacionais, incluindo o Campeonato do Mundo no México 1986, juntando-lhe 4 titulos de Campeão Argentino.

Ficou imortalizado também pelos passes que fazia, e hoje em dia, qualquer passe em que o avançado fique desmarcado e sozinho frente ao guarda-redes é chamado de “passe bochinesco”.

Retirou-se em 1991, depois de uma lesão grave, já com 37 anos. Mas tem uma estátua em sua homenagem à entrada do estádio (foto no final).

Este ano o Baracas Bolivar da V Divisão da Zona 57, jogando no Torneio do Interior, resolveu homenagear Bochini e convidou-o a participar num jogo oficial. Jogo que decidia a promoção da equipa para a segunda fase da competiçao.

Assim com 53 anos, regressou e jogou pela última vez, na sua carreira, durante 42 minutos na vitória por 2-1, do Baracas que assim conseguiu o apuramento.


Vejamos agora Daniel Ricardo Bertoni. Formado no Quilmes, chegou ao Independiente um ano depois de Bochini iniciar a sua carreira profissional. Vestiu de vermelho durante 5 anos até 1977. Bertoni não era um playmaker como Bochini, nem sequer era ponta lança, a sua posição era extremo direito. Com um impressionante remate com ambas as pernas no entanto destacava-se pela velocidade com que deixava os adversários para trás.

As suas actuações levaram-no à selecção e o melhor momento da sua carreira internacional foi quando marcou um dos golos da final do Campeonato do Mundo de 1978, contra a Holanda.

As boas actuações levaram o Sevilha a cometer uma loucura pagando 70 milhões de pesetas pelo seu passe. Jogou então em Espanha de 1978 a 1980, de onde se transferiu para a Fiorentina (81-84), depois Nápoles (84 a 86), onde foi campeão com Maradona e acabou a carreira no Udinese em 1987.


Com a entrada dos anos 80 o clube perdeu algum fulgor mas continuou na senda das vitórias memoráveis. A um titulo de Campeão Argentino em 1983 juntou-lhes a sétima Taça dos Libertadores, desta feita frente ao Grémio do Brasil, com 1-0 e 0-0. Esta vitória permitiu-lhes jogar a Taça Intercontinental, já sob alçada dos japoneses da Toyota e com uma organização exemplar. Num jogo único disputado em Tokyo frente ao grande Liverpool dos anos 80, a vitória sorriu aos sul-americanos por 1-0.





A história do titulo argentino deste ano de 1983 é um pouco curiosa e extraordinaria para os adeptos do Independiente e de muito má memória para os rivais citadinos, o Racing Club.

À entrada para a última jornada o Independiente tinha apenas 1 ponto de vantagem sobre o San Lorenzo e o Ferro Carril Oeste, e o Racing estava na zona de descida, já despromovido. A vitória dos independentistas por 2-0 permitiu não só o clube ser campeão, como ser campeão frente ao rival e ainda ver o rival descer de divisão, tudo no mesmo jogo.
Essa decada não acabaria sem novo titulo de Campeão Argentino em 1989, e entrava-se nos anos 90, que começaram com o final da carreira de Bochini em 1991, depois de 20 anos vestido de vermelho.

Novo titulo de Campeão Argentino foi conseguido em 1994, ao que se juntou as vitórias na Supertaça frente ao Boca Juniors nesse ano e no ano seguinte frente ao Flamengo em pleno Maracanã, sendo com isso a única equipa estrangeira a obter um titulo nesse estádio, e ainda uma vitória na Recopa também em 1995 frente ao Velez Sarsfield.

Depois da vitória nesta Taça Recopa, o Independiente entrou no restrito lote mundial de equipas com mais titulos internacionais, com 15, juntando-se a Real Madrid, AC Milan e Boca Juniors.

Passaram oito anos até que os vermelhos ganhassem novo troféu, foi mais um campeonato argentino em 2002.

Mas o clube passa por tempos dificeis e por gestões danosas, que advéem dos anos 90. A divida, que a principio se julgava ser superior a 50 milhões de dolares na verdade corresponde a 26 milhões, isto segundo a Justiça Argentina.

Com a venda de Sergio Agüero ao Atlético Madrid, por 23 milhões, pensa-se poder equilibrar as finanças e estabilizar a situação. Se não conseguir "apagar" completamente a divida pelo menos fica quase ela por ela.

Neste momento e com 5 partidas realizadas, no Torneio Clausura do Campeonato Argentino, estão em 16º lugar (entre 20 equipas), com 1 vitória, 1 empate e 3 derrotas, e o titulo não passa de miragem.

Palmarés:

14 vezes Campeão Argentino: 1938, 1939, 1948, 1960, 1963, 1967, 1970, 1971, 1977, 1978, 1983, 1989, 1994 e 2002.

7 vezes Vencedor da Taça Libertadores: 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984.

2 vezes Vencedor da Taça Intercontinental: 1973 e 1984.

3 vezes Vencedor da Taça Interamericana: 1973, 1974 e 1975.

2 vezes Vencedor da Supertaça Sul-Americana: 1994 e 1995

1 vez Vencedor da Recopa Sul-Americana: 1995.

2 vezes Campeão da Primeira Divisão Amadora: 1922 e 1926.


Recordes absolutos inigualados:

* Máximo goleador, de sempre, da Primeira Divisão Argentina: Arsenio Erico – 293 golos, unicamente com a camisola do Independiente.

* Primeiro clube argentino a ter ganho a Taça Libertadores.

* Primeiro clube argentino a ser bi-campeão da Taça Libertadores.

* Único clube Americano a ter ganho todas as finais da Taça Libertadores que disputou (sete).

* Único clube Americano a ter ganho quatro finais da Taça Libertadores consecutivas (quatro).

* Único clube Americano que ganhou todas as finais que disputou da Taça Interamericana.

* Único clube Americano que ganhou três finais da Taça Interamericana.

* Único clube Americano que ganhou três finais consecutivas da Taça Interamericana.

* Único clube não brasileiro em todo o Mundo a ter vencido uma competição no Estádio Maracanã, contra uma equipa brasileira.

* Em Dezembro de 1953 derrotou o Real Madrid de Di Stefano, no Santiago Bernabéu por 6-0.

* Segundo clube no Mundo a ter um Estádio totalmente em cimento e Primeiro da América do Sul.

* Pelo Independiente está ainda registado no Guiness o facto do seu avançado Eduardo Maglioni ter marcado, num jogo oficial, 3 golos em 1 minuto e 50 segundos.

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