Data de Nascimento: 09/06/1978 (28 anos)
Clube: Werder Bremen
Nº da Camisola: 11
Posição: Ponta de Lança
Altura: 1,82 metros
Peso: 74 kg
Naturalidade: Oppeln - Polónia
Palmarés:
• Vice-Campeão Alemão em 2006
• Melhor Marcador da Bundesliga de 2006
• Vice-Campeão Mundial em 2002
• 3º Lugar no Mundial de 2006
• Bota de Ouro do Mundial 2006 com 5 golos
• Bota de Prata do Mundial 2002 com 5 golos
Miroslav Klose, frequentemente apelidado de “Miro”, é um dos mais temidos e temíveis avançados da Europa. Este jogador, nascido na Polónia, naturalizou-se alemão e foi com a camisola germânica que assumiu maior destaque no plano internacional, mais concretamente nos Mundiais que disputou, o de 2002 e 2006, onde marcou 5 golos. Se há quatro anos essa mão cheia de tentos apenas deu para atingir a Bota de Prata, tornando-se o segundo melhor marcador do torneio e o melhor da sua selecção, este ano foi mesmo o jogador que mais vezes fez balançar a rede. É um ponta-de-lança mortífero, especialmente no seu jogo de cabeça, pois é no ar que ganha a maior parte das bolas e consegue marcar. Mas além do excelente jogo aéreo que possui e que é a sua imagem de marca, Klose é um bom jogador do ponto de vista técnico, tendo relativa facilidade em fintar e rematar com os pés. A frieza própria de todos os povos de leste é outra das suas virtudes, conseguindo Klose aproveitar as poucas oportunidades que tem para fazer o gosto ao pé (ou mais frequentemente à cabeça). É possante e impõe respeito aos defesas adversários. Responde aos cruzamentos um pouco ao estilo de Jardel nos seus bons, velhos tempos, mas é bastante mais móvel, tem maior ritmo de jogo e entreajuda, é mais humilde e bem melhor com os pés. No fundo, é um avançado que se faz valer pelo seu porte atlético e que usa como principal arma a sua cabeça, com a qual faz a maior parte dos seus golos, sendo inclusivamente um dos melhores cabeceadores do mundo mas que complementa também o seu jogo com um muito razoável jogo de pés, remate fácil e um killer instinct digno dos melhores.
Klose nasceu na Polónia, mas aos 9 anos de idade mudou-se para Alemanha. O seu pai, Josef Klose, foi jogador profissional de futebol nos franceses do Auxerre e o seu filho é agora um futebolista muito bem sucedido. A sua mãe foi também uma grande desportista, tendo completado 82 jogos pela selecção nacional de andebol da Polónia. Assim sendo, e vivendo “Miro” rodeado pelo desporto, não foi estranho que se lançasse na aventura do futebol. Chegado a terras germânicas, o pequeno Mirsolav teve bastantes dificuldades, nomeadamente na escola dado que foi enviado da 4ª classe para o 2º ano por dificuldades com o alemão. Para se integrar e fazer esquecer todos os problemas que o estavam a afectar, este distraía-se jogando à bola, passando quase todo o seu tempo livre praticando futebol.
Iniciou a sua carreira desportiva nos campeonatos distritais, vestindo as cores do SG Blaubach Diedelkopf. O FC Homburg, da terceira divisão, foi o destino seguinte. O naturalizado alemão decidiu ingressar na equipa amadora do FC Kaiserslautern, o clube que o trouxe para a ribalta e que o projectou no futebol alemão e mais tarde internacional. Otto Rehhagel, o conhecido treinador alemão que orientou a selecção da Grécia aquando da conquista helénica do último Europeu, era então técnico do clube teutónico no qual Klose militava. Foi o próprio jogador que pediu a Rehhagel que lhe desse uma oportunidade. Esta foi-lhe dada e muito bem aproveitada pelo jovem ambicioso. Decorria então a época 2000/2001, tinha Klose 22 anos, e estava encontrado aquele que viria a ser o matador alemão nos Mundiais que se seguiam. Passou de desconhecido a um dos mais queridos dos adeptos do ex-clube de Dominguez. O seu carácter humilde e trabalhador fez com que todos os simpatizantes e sócios da formação de Miroslav o adorassem e fizessem dele um verdadeiro ídolo. Mais de 118 jogos e 44 golos depois, estava na altura do ponta-de-lança mortífero dar o “salto” e rumar a um dos mais conceituados clubes da Bundesliga, o Werder Bremen. Klose tinha já demonstrado todo o seu valor enquanto avançado, tinha mostrado uma personalidade determinada, tinha demonstrado a sua inegável apetência para o golo e as qualidades aéreas que o distinguiam dos demais. Klose era um valor seguro do futebol germânico e estava na altura de deixar o Kaiserslautern para representar o Werder Bremen. Aliás, o atacante já tinha espelhado todas as suas capacidades envergando a camisola da selecção nacional da Alemanha, pois desde 2001 que a veste com extrema regularidade. O Mundo do Futebol começou a conhecer melhor Klose quando este, no Mundial de 2002, apontou 5 golos, tornando-se o melhor marcador dos então vice-campeões mundiais e o segundo melhor marcador da prova. Depois em 2004 foi também parte integrante da selecção que disputou o Euro 2004 “em nossa casa”, selecção essa que foi uma tremenda desilusão pois a sua última vitória em Campeonatos Europeus ocorreu em 1996, na final em que os alemães foram coroados vencedores. Desde então, nos anos de 2000 e 2004, não só não passaram a fase de grupos como não ganharam nenhum desafio. O rapaz que festejava os golos com saltos característicos mudou-se então para o Norte alemão, para aqueles que tinham sido campeões nacionais na temporada anterior e pretendiam renovar a sua zona avançada. Tornou-se influente, uma pedra fundamental na manobra ofensiva da sua equipa e contabilizou, logo na primeira época ao serviço da actual equipa de Hugo Almeida, 32 partidas, marcando 15 golos. Na época finda, alcançou a brilhante marca de 25 golos em 26 jogos, tendo uma excelente relação jogos/golos e o melhor marcador da Liga Alemã. De salientar a importância de Ivan Klasnic na ajuda ao alemão e, a espaços, do melhor jogador paraguaio do último Mundial, Valdez. O português Almeida, referência atacante dos sub-21 portugueses e internacional AA foi emprestado pelos campeões nacionais de Portugal, o FCPorto, ao Werder Bremen. O jogador luso terá certamente muito a aprender com Klose que, afinal, é um jogador bem semelhante a Almeida (com as devidas diferenças, mesmo a nível qualitativo). Por último, e até porque foi por causa disso que me lembrei de falar hoje sobre este magnifico ponta-de-lança, é muito importante salientar a fantástica exibição de “Miro” neste último Campeonato do Mundo na Alemanha. Klose foi unanimemente considerado o melhor ponta-de-lança do torneio, especialmente por ter sido o Bota de Ouro, sucedendo ao recordista de golos em Mundiais, Ronaldo. Miroslav Klose marcou 5 golos nesta Copa, assim como tinha marcado na da Coreia e do Japão, mas se da outra vez não foi suficiente para se sagrar o melhor marcador da prova, desta vez Klose foi mesmo aquele que mais fezes introduziu a redondinha na baliza. Tornou-se o único jogador a fazer pelo menos 5 golos em duas edições consecutivas da competição rainha do futebol. Cinco golos, boas exibições e a possibilidade de, aos 28 anos e com mais de 50 internacionalizações e mais de 80 golos na Bundesliga, poder rumar a outras paragens e fazer parte de um plantel de algum dos colossos mundiais, porque qualidade para isso tem ele. Klose é agora um dos melhores pontas-de-lança do Mundo.
Clube: Werder Bremen
Nº da Camisola: 11
Posição: Ponta de Lança
Altura: 1,82 metros
Peso: 74 kg
Naturalidade: Oppeln - Polónia
Palmarés:
• Vice-Campeão Alemão em 2006
• Melhor Marcador da Bundesliga de 2006
• Vice-Campeão Mundial em 2002
• 3º Lugar no Mundial de 2006
• Bota de Ouro do Mundial 2006 com 5 golos
• Bota de Prata do Mundial 2002 com 5 golos
Miroslav Klose, frequentemente apelidado de “Miro”, é um dos mais temidos e temíveis avançados da Europa. Este jogador, nascido na Polónia, naturalizou-se alemão e foi com a camisola germânica que assumiu maior destaque no plano internacional, mais concretamente nos Mundiais que disputou, o de 2002 e 2006, onde marcou 5 golos. Se há quatro anos essa mão cheia de tentos apenas deu para atingir a Bota de Prata, tornando-se o segundo melhor marcador do torneio e o melhor da sua selecção, este ano foi mesmo o jogador que mais vezes fez balançar a rede. É um ponta-de-lança mortífero, especialmente no seu jogo de cabeça, pois é no ar que ganha a maior parte das bolas e consegue marcar. Mas além do excelente jogo aéreo que possui e que é a sua imagem de marca, Klose é um bom jogador do ponto de vista técnico, tendo relativa facilidade em fintar e rematar com os pés. A frieza própria de todos os povos de leste é outra das suas virtudes, conseguindo Klose aproveitar as poucas oportunidades que tem para fazer o gosto ao pé (ou mais frequentemente à cabeça). É possante e impõe respeito aos defesas adversários. Responde aos cruzamentos um pouco ao estilo de Jardel nos seus bons, velhos tempos, mas é bastante mais móvel, tem maior ritmo de jogo e entreajuda, é mais humilde e bem melhor com os pés. No fundo, é um avançado que se faz valer pelo seu porte atlético e que usa como principal arma a sua cabeça, com a qual faz a maior parte dos seus golos, sendo inclusivamente um dos melhores cabeceadores do mundo mas que complementa também o seu jogo com um muito razoável jogo de pés, remate fácil e um killer instinct digno dos melhores.
Klose nasceu na Polónia, mas aos 9 anos de idade mudou-se para Alemanha. O seu pai, Josef Klose, foi jogador profissional de futebol nos franceses do Auxerre e o seu filho é agora um futebolista muito bem sucedido. A sua mãe foi também uma grande desportista, tendo completado 82 jogos pela selecção nacional de andebol da Polónia. Assim sendo, e vivendo “Miro” rodeado pelo desporto, não foi estranho que se lançasse na aventura do futebol. Chegado a terras germânicas, o pequeno Mirsolav teve bastantes dificuldades, nomeadamente na escola dado que foi enviado da 4ª classe para o 2º ano por dificuldades com o alemão. Para se integrar e fazer esquecer todos os problemas que o estavam a afectar, este distraía-se jogando à bola, passando quase todo o seu tempo livre praticando futebol.
Iniciou a sua carreira desportiva nos campeonatos distritais, vestindo as cores do SG Blaubach Diedelkopf. O FC Homburg, da terceira divisão, foi o destino seguinte. O naturalizado alemão decidiu ingressar na equipa amadora do FC Kaiserslautern, o clube que o trouxe para a ribalta e que o projectou no futebol alemão e mais tarde internacional. Otto Rehhagel, o conhecido treinador alemão que orientou a selecção da Grécia aquando da conquista helénica do último Europeu, era então técnico do clube teutónico no qual Klose militava. Foi o próprio jogador que pediu a Rehhagel que lhe desse uma oportunidade. Esta foi-lhe dada e muito bem aproveitada pelo jovem ambicioso. Decorria então a época 2000/2001, tinha Klose 22 anos, e estava encontrado aquele que viria a ser o matador alemão nos Mundiais que se seguiam. Passou de desconhecido a um dos mais queridos dos adeptos do ex-clube de Dominguez. O seu carácter humilde e trabalhador fez com que todos os simpatizantes e sócios da formação de Miroslav o adorassem e fizessem dele um verdadeiro ídolo. Mais de 118 jogos e 44 golos depois, estava na altura do ponta-de-lança mortífero dar o “salto” e rumar a um dos mais conceituados clubes da Bundesliga, o Werder Bremen. Klose tinha já demonstrado todo o seu valor enquanto avançado, tinha mostrado uma personalidade determinada, tinha demonstrado a sua inegável apetência para o golo e as qualidades aéreas que o distinguiam dos demais. Klose era um valor seguro do futebol germânico e estava na altura de deixar o Kaiserslautern para representar o Werder Bremen. Aliás, o atacante já tinha espelhado todas as suas capacidades envergando a camisola da selecção nacional da Alemanha, pois desde 2001 que a veste com extrema regularidade. O Mundo do Futebol começou a conhecer melhor Klose quando este, no Mundial de 2002, apontou 5 golos, tornando-se o melhor marcador dos então vice-campeões mundiais e o segundo melhor marcador da prova. Depois em 2004 foi também parte integrante da selecção que disputou o Euro 2004 “em nossa casa”, selecção essa que foi uma tremenda desilusão pois a sua última vitória em Campeonatos Europeus ocorreu em 1996, na final em que os alemães foram coroados vencedores. Desde então, nos anos de 2000 e 2004, não só não passaram a fase de grupos como não ganharam nenhum desafio. O rapaz que festejava os golos com saltos característicos mudou-se então para o Norte alemão, para aqueles que tinham sido campeões nacionais na temporada anterior e pretendiam renovar a sua zona avançada. Tornou-se influente, uma pedra fundamental na manobra ofensiva da sua equipa e contabilizou, logo na primeira época ao serviço da actual equipa de Hugo Almeida, 32 partidas, marcando 15 golos. Na época finda, alcançou a brilhante marca de 25 golos em 26 jogos, tendo uma excelente relação jogos/golos e o melhor marcador da Liga Alemã. De salientar a importância de Ivan Klasnic na ajuda ao alemão e, a espaços, do melhor jogador paraguaio do último Mundial, Valdez. O português Almeida, referência atacante dos sub-21 portugueses e internacional AA foi emprestado pelos campeões nacionais de Portugal, o FCPorto, ao Werder Bremen. O jogador luso terá certamente muito a aprender com Klose que, afinal, é um jogador bem semelhante a Almeida (com as devidas diferenças, mesmo a nível qualitativo). Por último, e até porque foi por causa disso que me lembrei de falar hoje sobre este magnifico ponta-de-lança, é muito importante salientar a fantástica exibição de “Miro” neste último Campeonato do Mundo na Alemanha. Klose foi unanimemente considerado o melhor ponta-de-lança do torneio, especialmente por ter sido o Bota de Ouro, sucedendo ao recordista de golos em Mundiais, Ronaldo. Miroslav Klose marcou 5 golos nesta Copa, assim como tinha marcado na da Coreia e do Japão, mas se da outra vez não foi suficiente para se sagrar o melhor marcador da prova, desta vez Klose foi mesmo aquele que mais fezes introduziu a redondinha na baliza. Tornou-se o único jogador a fazer pelo menos 5 golos em duas edições consecutivas da competição rainha do futebol. Cinco golos, boas exibições e a possibilidade de, aos 28 anos e com mais de 50 internacionalizações e mais de 80 golos na Bundesliga, poder rumar a outras paragens e fazer parte de um plantel de algum dos colossos mundiais, porque qualidade para isso tem ele. Klose é agora um dos melhores pontas-de-lança do Mundo.
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