Ora aqui vai um percurso para analisar:
Vencedor de dois mundiais de juniores: 89 e 91;
Seleccionador português de 91 a 94 sem resultados proveitosos;
Treinador principal do Sporting de 94 a 96, conseguindo uma taça de Portugal;
Treinador principal do Metrostars em 96, acabando em 3º lugar;
Treinador do Nagoya Grampus Eight em 96/97 – Em 96 o clube acabou em 2º e em 97 o clube acabou em 9º;
Seleccionador da equipa dos Emirados Árabes Unidos em 99;
Seleccionador da África do Sul de 2000-2002 com a qualificação para o mundial da Coreia, e despedido pelo feito inédito ou quase inédito de nem chegar às semi-finais da taça das Nações Africanas e pela contestação dos jogadores de cor;
Campeão pelo Manchester United em 2002/2003 como treinador adjunto;
Treinador principal do Real Madrid em 2003/2004, acabando em 4º lugar e a 7 pontos do 1º classificado e com uma série final de 5 derrotas. Na liga dos campeões ficou-se pelos oitavos de final;
Treinador adjunto do Manchester United em 2004, acabando em 3º lugar.
Pois bem, um currículo impressionante, feito especialmente fora de portas e como se comprova, com enorme sucesso!!!
Que necessidade tem este “professor” de adolescentes em atacar um clube sem dimensão europeia como o FCP, os seus profissionais, os seus jogadores, o seu currículo, e o seu mérito, levando-o a fazer declarações como as que proferiu hoje?
Relembro as polémicas com o clube em questão, aquando da presença e das declarações proferidas sobre a convocação de McCarthy para a selecção Sul Africana quando a dirigia, e também as declarações antes dos confrontos do FCP com o Real Madrid? Eu não me lembro de ter visto declarações injuriosas por parte de dirigentes do FCP à sua pessoa, bem pelo contrário…
As declarações foram:
”O senhor Adriaanse deve saber que trabalha num clube onde é possível ser despedido antes mesmo de começar o campeonato. Ele se calhar desconhece isso... No país dele, a Holanda, ninguém ouve Presidentes de Câmara a fazer análises técnicas sobre as equipas, nem o Presidente da República a pronunciar-se sobre um Ajax-PSV. Estamos num país diferente...”, referiu Queiroz.
Ao que eu pergunto: Não seria melhor que as entidades soubessem dos seus resultados antes de o contratar? É que se assim fosse, essas mesmas entidades não o despediam antes de o contratar, nem sequer o contratavam.
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