Uff, custou mas foi!! Mais uma vez sofremos a bom sofrer, sem necessidade nenhuma.
Ontem o FCP fez, sem dúvida, o melhor jogo desta temporada. Co Adriaanse apostou em Sokota e o croata mostrou aquilo que sempre se lhe reconheceu, trabalha muito no meio dos centrais, joga quase sempre bem com os médios, contudo falta-lhe engodo pela baliza e está muito lento. Fez um jogo razoável, mas continuo sem perceber porque razão o nosso Hugo Almeida não tem as mesmas oportunidades que os outros têm...
A 1ª parte foi espectacular! O FCP pressionou, trocou muito e bem a bola, chegou muitas vezes com perigo à área vilacondense, mas falhou na concretização...
A 2ª metade o Rio Ave acertou melhor as marcações aos homens do meio-campo portista e criou um “muro” impenetrável à frente da sua baliza. Os jogadores Azuis e Brancos foram-se apoderando da natural ansiedade, apesar da entrada de Alan ter dado outra dinâmica ao jogo e apenas um momento de grande inspiração de Ricardo “Gipsy King” Quaresma é que podia resolver o jogo. Grande golo!!! Até final, Alan e Hugo Almeida ainda tiveram tempo para pôr o resultado em 3-0, sem dúvida muito pesado para os comandados de António Sousa, pois conseguiram com sorte e muito mérito estar 88 minutos empatados no Dragão.
Uma vez mais o fantástico Estádio do Dragão recebeu uma boa moldura humana (38.000 espectadores), ansiosos por mais uma vitória e empolgados pela crescente convicção que tudo voltou ao normal. Assim, os Dirigentes fizeram boas contratações, o Treinador mostra grandes qualidades, os Jogadores correm, lutam, praticam bom futebol e andam unidos e, por fim os Adeptos finalmente voltaram áquilo que sempre foram – entusiastas, com uma fé inabalável e com um Amor inigualável por uma NAÇÃO que é o nosso clube!
Sim Sr, definitivamente estamos de volta após um ano de interregno, no qual imperaram os erros de todos, desde a má gestão e contratações falhadas, más decisões técnicas, indisciplina dos artistas e, o que mais me assustou foi a atitude pouco humilde dos nossos adeptos, ao ponto de parecermos todos uns novos ricos, com um Estádio lindíssimo e cómodo para ver o jogo sossegados, sem cantar, sem apoiar e, ainda por cima a criticar... os nossos próprios jogadores! Felizmente soubemos dar a volta por cima.
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