quinta-feira, setembro 01, 2005

Violência no Desporto- PARTE II


A violência no desporto e sobretudo entre adeptos de clubes de futebol é tão antiga como o próprio desporto.
Nos anos 50, quando a televisão começa a ganhar maior importância é que o fenómeno dos adeptos e do hooliganismo começam a alertar e a preocupar as entidades desportivas. Nessa altura, Inglaterra e Holanda servem de palco aos ataques nos estádios de futebol, muitos deles com desfechos trágicos. Não é apenas o jogo que é importante. A equipa adversária e os seus adeptos também. O fanatismo cresce e os incidentes transferem-se dos estádios de futebol para o exterior e os confrontos com a policia iniciam-se muitas vezes antes do pontapé de saída.

Quando estes os conseguem controlar na sua cidade de origem, rapidamente os hooligans transportam a violência para outros lugares. Quando são proibidos de assistir nos estádios aos jogos, rapidamente elaboram estratégias para lá regressarem.
O aumento dos excessos dos adeptos tem sido encarado por muitas nações como um problema politico. Paises como a França, Itália, Alemanha, Grécia e Reino Unido têm realizado pesquisas, conferências entre envestigadores, forças policiais, autoridades e associações de futebol com o objectivo de realizar estudos cientificos sobre esta realidade.

Entidades como a FIFA e a UEFA, não medem esforços na tentativa dec tornarem mais seguros os estadios e os recintos desportivos onde se realizam competições internacionais.
Mas não é só o comportamento dos adeptos que merece ser repreendido. O próprio jogo de futebol tem-se tornado mais agressivo e as provocações e agressões fisicas são cada vez mais, uma constante.
Quando os jogadores, atletas de alta competição, que servem de modelo a tantos jovens, não assumem perante o adversário, uma atitude de fairplay, não será talvez este facto o ponto de partida para um comportamento mais violento por parte dos adeptos?

Sem comentários: