quinta-feira, agosto 04, 2005

Paços de Ferreira 0 Vs C.S.Maritimo 0



Olá a todos

O Maritimo defrontou ontem o Paços de Ferreira num jogo de preparação para o inicio da nova temporada.

Ambas as equipas entraram em campo com o 4*3*3 e desde cedo tentaram controlar as operações.Depois de alguns momentos em que o Maritimo consguiu criar perigo junto da baliza de Peçanha, nomeadamente por intermedio de KANU, o pior foi o meio campo insular que começou a perder rendimento e produção.Numa jogada de mestre Tiago Martins ganha em antecipação ao Evaldo deixando literalmente o jogador insular nas COUVES e dá um aviso a defesa Madeirense.

A bem estruturada defesa Maritimista, liderada por Mitchell,passou por momentos complicados quando o ataque nortenho fez algum pressing, aproveitando o mau momento medio campista insular.


A coisa mudou e pressing mudou e tornou-se uma constante e os pacenses sentiam imensas dificuldades na transposição da defesa para o ataque. Os primeiros trinta minutos foram pautados pelo equilíbrio, com as equipas a darem mostras de enorme incapacidade ofensiva.
Depois de uma largo período em que o perigo andou praticamente arredado de ambas as balizas, eis que os homens do Paços de Ferreira resolvem impor um ritmo forte e dar uma maior fluidez aos lances de ataque.

Ante a postura dos pacenses, a até então bem estruturada defensiva do Marítimo oscilou e os lances de perigo surgiram junto da baliza de Marcos. O golo do Paços de Ferreira esteve eminente. Contudo, os seus avançados falharam na hora do toque final.


Para etapa complementar o Marítimo surgiu com duas alterações: Júnior no lugar do apagado Kanú e Nuno Morais na posição do discreto, Komac.

Com as alterações introduzidas os madeirenses ganharam coesão. Júnior e Manduca nas alas criavam desníveis na defensiva contrária. Os "verde-rubros" começava acercar-se da baliza contrária e aos 59 minutos, Júnior Bahia, com um bonito golpe de cabeça a passe de Manduca, faz o esférico embater na barra da baliza de Peçanha.

Jogava-se a toda a largura do terreno. O futebol incaracterístico presenciado na primeira parte deu lugar a um futebol mais fluído e bonito de se ver.

Ambas as equipas apostavam declaradamente no ataque. No entanto, a ineficácia atacante era notória. Aos 80 minutos, Júnior, com um remate de fora da área, cria um momento de grande frisson junto da baliza de Peçanha, com este batido. O sinal mais pertencia ao Marítimo. Os insulares, mais acutilantes, partiram na busca do golo. E, foi com Sergipano a rematar - e a falhar - na cara do guarda-redes contrário, que o árbitro, Manuel Alves, assinalou o final da partida.

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