A Académica está a um escasso ponto de assegurar matemáticamente a manutenção na Superliga e assim se manter no convivio dos 'grandes' do futebol português. No final da primeira volta a Briosa parecia condenada e ocupava uma desamparada ultima posição com uma diferença pontual tal que faria prevêr que mantivesse a lanterna vermelha até as derradeiras jornadas num final de campeonato penoso e arrastado.
Mas afinal o que mudou?
Saiu João Carlos Pereira (colega de José Mourinho num curso de treinador), o salvador da época passada que sucedeu a Artur jorge no comando técnico dos de Coimbra e entraram jogadores nucleares:
Roberto Brum
- Vindo do Coritiba, o 88 da Briosa rapidamente ganhou a alcunha de 'a parede' pela imprensa e se estabeleceu como titular no meio campo combativo da Académica
Hugo Leal
- Encostado ao banco no dragão ou fora das convocatórias dos azuis e brancos encontrou em Coimbra espaço para se re-afimar e re-lançar a carreira. É o comandante do ataque dos 'estudantes'.
Marcel
- Veio da Asia, onde ja ia com 16 golos marcados. Foi na época passada o melhor marcador do Coritiba. Em Coimbra não tardou a evidenciar as qualidades que fazem dele um goleador e um jogador da selecção brasileira sub-23 presente nos jogos olimpicos de Atenas. Para alem da qualidade tecnica, Marcel é eximio na cobrança de livres e graças à sua elevada estatura é temível no jogo aereo.
Finalmente Nelo Vingada
- Veio do Zamalek, onde conseguiu o feito de se sagrar campeão no Egipto sem derrotas. Herdou uma equipa desfeita, triste e resignada a uma campeonato derrotado, penoso e arrastado. Construiu o puzzle e pôs a equipa a jogar um futebol directo e apoiado.
A Briosa ocupa o 14º lugar com 36 (a um da manutenção) a três jornadas do final da prova. Quem diria?!
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