Depois de muitos nomes, muita especulação, eis que passados 3 meses chega o sucessor de Mitchell na defesa Maritimista.
È natural do Chile mas tem passaporte Alemão, o nome é Alex van Schwedler jogava no Casino de Salzburgo na Áustria, o jogador aterrou ontem no Aeroporto Internacional da Madeira por volta das 16h:00 onde o esperava uma pequena comitiva do Marítimo com a presença do Presidente Carlos Pereira.
Adelson Duarte, empresário, e o jogador rumaram às instalações do Marítimo no carro do presidente, e após uma breve reunião o jogador saiu da sala VERDE RUBRO para as duas próximas épocas.
Alex saiu da sala e disse, com alguma simpatia no rosto,
«O Marítimo é um bom clube e poderá dar-me a possibilidade de voltar à selecção principal do Chile, que é o meu grande objectivo. O campeonato da Áustria tem pouca visibilidade no meu país e nos últimos tempos não tenho sido convocado. Em Portugal e no Marítimo serei mais visto e tenho boas possibilidades de voltar a ser chamado»
O Jogador disse ainda que Lipatin, que recentemente integrou o plantel Maritimista foi peça essencial na decisão que tomou, passo a citar:
«quando me falaram na oportunidade de vir para o Marítimo aceitei logo»
«Joguei com o Lipatin no Bari e somos muito amigos. Falei com ele por telefone e ele disse-me que a cidade e a equipa eram muito lindas e que este era um clube muito sério»
Após esta breve entrevista, Alex rumou novamente para o aeroporto para integrar o plantel verde-rubro que viajou ontem para Lisboa.
O Jogador tem 26 anos, 1,80m de altura, 73kg, já representou as cores Chilenas AA por 13 vezes, é um jogador comunitário Chileno de origem, com passaporte Alemão. Alinhou em equipas como Universidad de Chile, Bari, SV Pasching e Salzburgo e agora ruma ao Marítimo numa contratação a custo 0.
Alem de tudo isto, Carlos Pereira assume que esta era a grande ultima prioridade do Marítimo para este plantel quase todo renovado, mas adiantou ainda que o plantel não está fechado e que ainda há vagas a preencher.
Mudando de assunto radicalmente, estou ainda a relatar que as relações entre Marítimo e Nacional agravaram-se, tudo devido à polémica em torno das eleições para a liga de clubes, Rui Alves havia afirmado recentemente que o Nacional iria fazer parte da Direcção desta Liga a convite do candidato Hermínio Loureiro, a coisa levou um reverso gigantesco porque o candidato convidou o Marítimo a fazer parte da direcção e não o Nacional.
Rui Alves chegou mesmo a dizer que a candidatura de Hermínio Loureiro era segura e de muita qualidade e que certamente o Nacional na direcção iria trazer benefícios para o futebol regional. Caso para dizer que os foguetes foram dados antes da festa.
Num reverso incrível, acabou por ser o Marítimo a ser convidado, insatisfeito, Rui Alves vem agora manifestar a intenção de impugnar as eleições para a Liga às quais o Marítimo surge como candidato, integrando a direcção presidida por Hermínio Loureiro.
Carlos Pereira criticou, «Não entendo as alterações de comportamento antes, durante e após a entrega das listas»
«Não posso dizer num dia que os jornalistas são maus e que não interpretam bem as minhas palavras e no dia seguinte dizer que não, foi tudo um equívoco, e eu estou solidário. Só após é que já não está... A Andreia Couto era secretária geral e ninguém a contestou. Agora que passou a directora executiva é que se contesta? Contesta-se por outras razões...»
«Já estive na Liga, saí da Liga por discordância, fui crítico em relação àquilo que foi o período negro desta direcção da Liga. E se foi um período negro, tinha de haver alterações. Se calhar não houve tantas quantas as pessoas entendiam, mas eu limitei-me a dar o meu contributo e a apoiar esta candidatura, por achar que é credível»
«Enquanto foi secretário de Estado o doutor Hermínio Loureiro sempre defendeu o princípio da continuidade territorial. Além disso, por tudo aquilo que tem acontecido nos últimos tempos à Região, pela forma como a Região tem sido tratada, foi gratificante ver que o doutor Hermínio Loureiro se lembrou de nós. É prestigiante não só para o Marítimo mas também para a Região e por tudo isto aceitei esta integração».
«O Marítimo é fundador da Liga e este é o regresso a uma casa que bem conhece, pois além de fundador, foi membro da direcção durante muitos anos.
Estamos de volta para tentarmos alterar o período negro que foi a direcção anterior, porque todos os casos que aconteceram foi na direcção anterior».
Maritimo e Nacional, estão mais uma vez de costas voltadas à conta de todo este processo eleitoral dentro da Liga de Clubes.
Vamos lá ver se é agora que o Eng. Rui Alves aprende a não contar com o ovo no cu da galinha e deixa de andar a cantar de galo como nos tem habituado nestes últimos anos.
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