quinta-feira, agosto 31, 2006

Referências estrangeiras do nosso futebol: Téofilo Cubillas


Hoje tem inicio uma nova rubrica atacante. Todas as semanas vamos recordar referências estrangeiras que passaram pelo nosso país.
Vamos começar com uma das primeiras referências estrangeiras do nosso futebol: Teófilo Cubillas. Um dos melhores jogadores sul-americanos da sua geração, que representou o F.C. Porto durante duas épocas e meia, onde passeou a sua classe pelos estádios portugueses.

A sua carreira assemelha-se muito às histórias de muitos outros craques. Começou a jogar futebol nas ruas de Puente Piedra, nos subúrbios de Lima, onde nasceu. Realizou os seus primeiros jogos aos 14 anos, e o seu faro para o golo chamou logo a atenção dos responsáveis pela equipa principal do Alianza Lima.
Estreou-se na equipa sénior aos 16 anos, e Perico Leon, seu companheiro no ataque do Alianza, apelidou-o de “El Nene” – O Bebé. No final da temporada, com ainda 17 anos, o seu potente remate e finalização instintiva valeu-lhe o título de goleador mor da liga peruana.
O seu talento não passou despercebido ao seleccionador peruano, Waldir Pereira, “Didi”, campeão do mundo em 1958 pelo Brasil; Cubillas estreou-se pela selecção da famosa camisa branca com lista vermelha diagonal a 17 de Julho de 1968, numa eliminatória de qualificação para o campeonato do mundo de 1970.

No mundial de 1970, realizado no México, Cubillas, juntamente com Hector Chumpitaz, Alberto Gallardo e Hugo Sotil, liderou uma selecção até os quartos de final, onde foram derrotados pelos brasileiros, futuros tri-campeões do mundo, por 4-2, num jogo épico. O jovem Teófilo, com pouco mais de 20 anos, foi uma das revelações do torneio com cinco golos.
Em 1972, foi escolhido o melhor jogador sul-americano, à frente de jogadores, como Pele, Jairzinho e Perfumo.


Na época 73/74, tentou a sua sorte na Europa. Teve 6 meses no Bassel, da Suiça, e a meio dessa época transferiu-se para o F.C. Porto, mas curiosamente havia sido pretendido pelo……Sporting. O peruano fez questão de vir conhecer primeiro o Porto antes de assinar. Chegou à cidade invicta no dia 4 de Dezembro de 1973, assumindo-se, desde logo, como um caso fulgurante de popularidade, pois uma multidão acolheu-o junto à sede do clube, na Avenida dos Aliados.
O seu primeiro golo ao serviço da turma azul e branca aconteceu, algures em Fevereiro de 74, em Aveiro. Pouco depois, teve o seu primeiro “confronto” com Eusébio, no estádio das Antas. Cubillas, após uma jogada genial de Abel, marca o golo da vitória, dando os dois pontos à sua equipa, numa partida que terminou com o resultado de 2-1 e em que o público transbordou das bancadas para o relvado.
Abandonou o F.C. Porto no final da época 75/76, depois de disputar 117 jogos e marcar 45 golos. Acabou, contudo, por ter azar em um aspecto: não conquistou nenhum título ao serviço do F.C. Porto; o clube estava numa travessia no deserto, que durou até 1978.
Voltou para o seu Alianza Lima, onde foi fulcral na conquista dos títulos peruanos de 1977 e 1978.


No regresso do seu Peru aos mundiais, em 1978, na Argentina, marcou novamente cinco golos, aliás, foi o segundo melhor marcador do torneio, e ajudou a sua selecção a chegar à segunda fase.
Em 1979, aceitou um novo desafio na sua vida e foi jogar no Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos. Actuou no campeonato americano durante cinco épocas, marcando 59 golos.
Pendurou as chuteiras aos 37 anos, no entanto um ano depois voltou a calçá-las, até aos 40 anos, para ajudar o seu Alianza Lima, cuja equipa principal havia falecido num desastre aéreo.
Foi adjunto de Paulo Autuori na selecção do seu país na fase de qualificação para o último mundial e, mais tarde, já durante a fase final do torneio, fez parte do grupo de estudos técnicos da FIFA, que tinha como missão, entre outras coisas, eleger, em cada jogo, o melhor jogador em campo.


Cubillas, o melhor jogador peruano de todos os tempos, é uma autêntica lenda do desporto rei: 81 vezes internacional pela selecção do seu país, marcou 26 golos ao serviço desta. Venceu uma copa América e participou em três mundiais, 70, 78, 82, onde marcou 10 golos e está entre 10 melhores marcadores em fases finais da competição. Recentemente, foi nomeado por Pele para a lista da FIFA dos 100 melhores jogadores ainda vivos.

"...Teófilo Cubillas, que foi simplesmente o melhor jogador que vestiu a camisola do F. C. Porto e autor daquele que foi o melhor golo que alguma vez vi num estádio de futebol...".

Miguel Sousa Tavares, in A Bola 18/7/2006


Nome: Teófilo Cubillas
Data de nascimento: 08/03/1949
Naturalidade: Lima
Nacionalidade: Peruana
Posição: Centro-campista
Clubes que representou: Alianza Lima, Bassel, F.C. Porto e Fort Lauderdale

Palmarés:
4 Títulos peruanos
1 Copa América
Melhor Jogador do Ano na América do Sul 1972
Melhor Médio do Ano na Liga Americana 1981
Bota de Prata do Campeonato do Mundo Argentina 1978 por ser segundo melhor marcador
Duas vezes melhor marcador da Liga peruana

Promessa Atacante da Semana: Bruno Pereirinha

O jovem promissor da semana vem da cantera mais profícua de Portugal. Bruno Pereirinha foi um dos pilares da equipa de juniores do Sporting, que arrebatou o título na época passada.



Com 18 anos apenas, o jovem leão actua preferencialmente no centro do terreno, podendo também actuar na ala direita, como aconteceu várias vezes nas camadas jovens do clube lisboeta.

Apesar de ainda ter idade de junior viu com bons olhos a possibilidade de jogar no Olivais e Moscavide, onde alinhará numa liga extremamente competitiva e ganhará mais experiência, que posteriormente, poderá ser decisiva para uma chamada a equipa principal do Sporting: "Eu e a minha família tivemos de analisar bem os prós e os contras desta decisão, mas chegámos à conclusão de que seria bom aceitar o convite."



Carlos Saleiro, André Marques e Celestino (também oriundos do Sporting) vão acompanhar Bruno nesta nova aventura, e serão mais uma preciosa ajuda na adaptação à nova realidade. O jovem talento esteve recentemente a representar as cores da selecção sub-19, num estágio com vista à preparação da temporada 2006/2007, que tem como principal objectivo o apuramento para a fase final do Campeonato da Europa da categoria.


Ficha Técnica



Nome: Bruno Alexandre Marques Pereirinha
Nacionalidade: Portuguesa
Data de Nascimento: 1988-03-02 (18 anos)
Naturalidade: Amadora - Portugal
Posição: Médio
Altura: 173 cm
Peso: 68 kg
Clube: O.Moscavide (Empréstimo - Sporting)

Memória Atacante XXXII

Retomamos esta semana a rubrica Memória Atacante que tem vindo a recordar um por um todos os posts da nossa querida SpicedBlond.
Desta vez recordamos um excelente trabalho sobre um grande jogador Português que a SpicedBlond fez questão de imortalizar no Futebol de Ataque.
Estavamos a 14 de Abril de 2005, quando a SpicedBlond publicou este magnifico trabalho sobre a vida de Fernando Couto, o Capitão de Portugal!


O Capitão de Portugal - Fernando Couto

A Infância

Fernando Manuel da Silva Couto, nasceu num sábado de Verão em 1969 em Espinho, cidade litorenha do Norte de Portugal onde passou a sua infância. Cresceu no seio de uma família numerosa com oito irmãos e desde cedo começou a demonstrar um gosto enorme e uma abilidade fantástica pela bola, mas os seus pais, no início, preferiam que o filho prosseguisse os estudos. Fernando Couto estudou até ao 9º ano, que completou num externato, até que decidiu tomar a decisão da sua vida e abandonou os estudos para se entregar definitivamente á sua grande paixão a bola.
Começou por jogar no Espinho e de lá passou para o para o Lusitânia de Lourosa mas as suas capacidades futebolisticas rapidamente saltaram á vista de olhos sedentos de jovens talentos e ingressou no Futebol Clube do Porto.

O Porto e os Empréstimos

Nas camadas jovens Fernando Couto destacava-se pelo seu físico portentoso e pelo seu excelente jogo de cabeça, muitos chamavam-no excêntrico, mas sempre se mostrou alheio a esses comentários e mostrando cada vez mais que o seu talento estava ainda no inicio. Devido ás suas excelentes exibições, estreou-se com a camisola das Quinas a 26 de Novembro de 1986 em Amiens. Tinha 17 anos e foi convocado para a Selecção Nacional de Sub-18.
Em 87/88 o Porto emprestou-o ao Famalicão, da 3ª Divisão Nacional, mas o final dessa época ficou marcada por um dos momentos mais felizes da sua carreira futebolistica pois em Riade na Arábia Saudita, sagrou-se Campeão do Mundo pela Selecção Nacional de Sub-20.Na época seguinte voltou a ser emprestado, desta vez à Académica de Coimbra, da 2ª Divisão Nacional. Regressou ao FC Porto em 1990/91 e agarrou o lugar no eixo da defesa ao lado de Aloísio. A dupla que formaram durante quatro anos era, na altura, considerada uma das melhores do Mundo. Pelo Porto conseguiu 3 Campeonatos Nacionais da Primeira Divisão, 3 Taças de Portugal e 2 Supertaças Cândido de Oliveira.

A Selecção

Couto jogou 22 jogos nas Selecções jovens (11 como Júnior e 11 como Esperança), e a
19 de Dezembro de 1990, estreou-se pela Selecção A, na Maia, num jogo amigável contra os Estados Unidos, sob o comando de Carlos Queiroz. Desde então, Fernando Couto já conheceu outros seis Seleccionadores Nacionais: Nelo Vingada, António Oliveira (por duas vezes), Artur Jorge, Humberto Coelho, Agostinho Oliveira e Luiz Felipe Scolari.
Chegou às 100 internacionalizações, em Outubro, tornando-se o primeiro internacional português a atingir o impressionante registo.ao mais alto nível futebolistico e afirmou-se como uma grande referência na equipa portuguesa que impressionou no EURO 96. Participou também no EURO 2000, no qual Portugal chegou às meias-finais, mas já não foi tão bem sucedido no Campeonato do Mundo 2002, onde, apesar de ter jogado os três jogos da fase de grupos, não evitou a eliminação prematura.
Fernando Couto tem agora 110 internacionalizações A (57 vitórias, 30 empates, 23 derrotas, 203 golos marcados e 90 sofridos). Marcou 8 golos e participou em quatro grandes competições internacionais (Euro 96, na Inglaterra, Euro 2000, na Bélgica e Holanda, Mundial 2002, no Japão e Coreia do Sul, e Euro 2004, em Portugal).

Internacionalmente desejado

O seu sucesso, projectou o nome de Couto por toda a Europa e começaram a surgir propostas do estrangeiro. O futebol Português não era, capaz de se equiparar aos países Europeus, nomeadamente a nível financeiro, e, apesar do coração de Fernando Couto querer ficar a sua saída foi inevitável. Então em 1994 Couto assinou pelo Parma AC.
Em Itália a imprensa e os próprios adeptos são muito exigentes com os atletas estrangeiros, e a imagem que os Italianos tinham de Fernando Couto não era propriamente a melhor, já que havia agredido Casiraghi em Novembro de 1993, num Portugal x Itália a contar para a Qualificação do Mundial USA-94. Mas Fernando Couto não se deixou intimidar antes pelo contrário conseguiu impor-se no seio da equipa de estrelas que o Parma tinha na altura e foi, sem dúvida, uma das peças mais importantes do Parma que ficou em segundo lugar no Calcio e venceu a Taça UEFA. No ano seguinte tudo mudou. Couto passou de indiscutível a preterido e actuou muito poucas vezes. Tudo parecia muito complicado para Fernando Couto, mas durante a participação de Portugal no Euro-96 tudo mudou. Apesar de ter sido um jogador sem regularidade na sua equipa, Fernando Couto esteve a um nível fantástico em Inglaterra e choveram manifestações de interesse. Embora o Parma, depois do Europeu, estivesse interessado na sua continuidade, o Barcelona entrou na corrida e ganhou. Couto reencontrou Vítor Baía, e Luís Figo, tal como Bobby Robson e o seu adjunto José Mourinho, que já haviam trabalhado com ele nos seus últimos meses no FC Porto. Em Barcelona, Couto viveu duas épocas de sucesso, sendo que a primeira foi, uma vez mais, coroada com um título Europeu: a Taça das Taças. Seguiu-se, em 98/99, o regresso a Itália, desta vez a Lazio. Actualmente Couto cumpre a sua quinta época na equipa e o saldo é extremamente positivo. Já ergueu troféus como o Scudetto ou a Taça das Taças e conquistou o respeito e admiração de companheiros e adversários.

O Doping

A sua segunda passagem por Itália incluiu também aquele que terá sido o momento mais triste da carreira de Fernando Couto: em Abril de 2001 foi acusado de doping. Segundo o laboratório, a análise relativa ao jogo contra a Fiorentina, em Janeiro do mesmo ano, acusava a presença de nandrolona no seu organismo. O caso foi muito estranho e nunca se provou que Fernando Couto estivesse dopado - porque a verdade é que não estava. A prová-lo estão uma série de análises com resultado negativo antes e depois do fatídico controle de 28 de Janeiro, entre as quais uma análise ao cabelo feita em Abril e que permite afirmar que o jogador não se dopou nos 6 meses anteriores à recolha. Mais: a Procuradoria de Roma que deveria punir Fernando Couto, uma vez que em Itália um atleta dopado incorre não só em sanções desportivas mas também em sanções criminais, arquivou o auto por falta provas de que o jogador tivesse tomado qualquer substância proibida. O próprio Fernando Couto afirmou desde o início a sua inocência. Mesmo assim foi suspenso por 5 meses.

O Capitão

Ultrapassado o pesadelo, Fernando Couto regressou à competição pela Lazio, onde, mesmo sendo estrangeiro, chegou até a ser capitã da equipa. Também na Selecção, Fernando Couto enverga a braçadeira de Capitão, por ser o jogador mais internacional da equipa e o mais internacional de sempre em Portugal.
Recebeu-a de Vítor Baía quando este se lesionou e Couto era o segundo mais internacional. Actualmente, a garra e o carisma são os mesmos de há 15 anos atrás e a maturidade é muito maior, mas a hora de pendurar as chuteiras aproxima-se. E enquanto o amigo Baía já regressou ao Porto há vários anos, Couto sonha terminar a carreira em Portugal, nomeadamente no clube que o formou.

Intimidade

Fernando Couto é casado com Luisa e têm 3 filhas, Francisca, Eleonora e Inês. Couto orgulha-se imenso da sua familia, e tenta ao máximo evitar a exposição das crianças, para que não sejam prejudicadas na sua vida privada.
São uma familia feliz que adora o Porto.

Curiosidades

Quando era adolescente, Fernando Couto queria ser ginecologista
Quando jogava no Barcelona, Fernando Couto recebeu a alcunha de 'Tarzan de Camp Nou'?
Fernando Couto ganhou, pela Lazio, em 1999, a última Taça das Taças. Nesse ano, a UEFA resolveu extinguir a competição e desde então os vencedores da Taça de cada país jogam na Taça UEFA.
Quando a Lazio conquistou a última Taça das Taças, em 1999, o capitão Nesta levantou a taça envergando a camisola de Fernando Couto. Isso aconteceu porque, após o apito final, Nesta atirou a sua camisola para os adeptos, não se lembrando de que não havia mais nenhuma, e teve que pedir a de Couto emprestada!
Existem dois números importantes na vida desportiva de Fernando Couto.São o 5, o número que usava quase sempre no FC Porto na altura ainda não era obrigatório o jogador usar sempre o mesmo número, e que usa na Selecção praticamente desde sempre, e o 24, com o qual jogou no Barcelona e agora também na Lazio .
Também o número 16 dificilmente sairá da memória do jogador: era aquele que envergava quando foi Campeão do Mundo de sub-20 em 1989 em Riade, na Arábia Saudita.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Grêmio Bi da Libertadores - há 11 anos

Tricolor conquistou a América em Medellín


Há exatos 11 anos, no dia 30 de agosto de 1995, o Grêmio conquistava pela segunda vez a Copa Libertadores da América com um empate em 1 a 1 com o Nacional de Medellin, no Estádio Atanasio Girardot, na Colômbia.

Beneficiado pela excelente vitória de 3 a 1 na primeira partida, realizada no Olímpico, o Grêmio chegou a Medellin podendo até perder por 1 a 0 que garantiria a conquista do título.Empurrados por uma fanática torcida, os donos da casa abriram o marcador logo no início através do goleador Aristizábal. Eram 12 minutos de partida.

Um segundo gol do time colombiano levaria a decisão para as penalidades máximas.

O Grêmio aguentou a pressão até aos 40 minutos da etapa final quando Nildo e Alexandre (que haviam entrado na segunda) armaram a jogada que deu origem ao gol gremista. Alexandre entrou na área e sofreu pênalti. Dinho cobrou forte, no meio do gol, empatando a partida e dando início a festa gremista na Colômbia e em todo o Brasil.

Um título inédito para o futebol gaúcho. Vale a pena recordar.

Confira abaixo a ficha do jogo final:

COPA LIBERTADORES 1995
Estádio: Atanasio Girardot
Local: Medellin/COL
Data: 30/08/95

GRÊMIO (1)
Danrlei
Arce
Rivarola
Adílson
Roger
Dinho
L.C. Goiano
Arílson
Carlos Miguel
Paulo Nunes
Jardel

TÉCNICO: Luiz Felipe Scolari

NACIONAL (1)
Higuita
Santa
Marulanda
Foronda
Mosquera
Serna
Gutierrez
Arango
Alexis Garcia
Angel
Aristizábal

TÉCNICO: Juan José Peláez

ÁRBITRO: Salvatore Imperatore (CHI)
AUXILIARES: Marcio SanchezMario Maldonado
GOLS: Aristizábal (NAC - 12 do 1T)
Dinho (GRE - 42 do 2T) - Pênalti
SUBSTITUIÇÕES - GRÊMIO:
Entrou Luciano, saiu Arílson
Entrou Alexandre, saiu Paulo Nunes
Entrou Nildo, saiu Jardel
SUBSTITUIÇÕES - NACIONAL:
Entrou Herrera, saiu Santa
Entrou Pabon, saiu Mosquera
Entrou Matamba, saiu Arango

Tribunal Atacante

Hoje tem início mais uma excelente iniciativa atacante.
O Tribunal Atacante estará cá todas as semanas para dar-vos a opinião, de nós, alguns adeptos, em relação aos lances mais polémicos da jornada.
No painel opinativo, estão representados os “principais” quadrantes de apoio da nossa Bwin Liga e quero desde já dizer que, apesar de sermos meros adeptos, a nossa opinião é fundamentada nas 17 Leis de Jogo do “desporto-rei”.
Para comemorar esta edição inaugural, a opinião vai ser deixada a si, leitor, em relação a alguns lances que passo a enumerar:

Porto 2 – 1 Leiria

Aos 64´ Tixier atinge Ricardo Quaresma com o cotovelo. Haveria lugar para sanção disciplinar?

Beira-Mar 2 – 2 Aves

Aos 54´ Sérgio Carvalho vê o segundo cartão amarelo e correspondente vermelho. Decisão acertada do juiz da partida?

Sporting 3 – 2 Boavista

Aos 5´ Abel tem uma entrada mais dura sobre um adversário. Justificava-se mais do que o cartão amarelo que o árbitro exibiu?

Marítimo 1 – 0 Nacional

Aos 56´ a bola encaminha-se para a baliza do Nacional e Patacas afasta a bola. Afasta antes ou depois da bola ultrapassar a linha de golo?

terça-feira, agosto 29, 2006

Clássico à antiga


Jogo BWin Liga: 1ª Jornada
Cidade: Setubal
Estádio: Bonfim
Equipas: Vitória F.C. Vs. A.Académica de Coimbra
Assistência: 5500 pessoas (aprox)
Árbitro: Paulo Pereira (Viana do Castelo)

Adepto da Académica

No jogo de encerramento da 1ª Jornada da BWin Liga, o Vitoria F.C. recebeu no Bonfim a Académica de Coimbra. Enquanto nos sadinos a estrutura base foi mantida e o 11 apresentado por Hélio Sousa não diverge muito dos da época passada, já na Académica apenas 3 jogadores subiram ao relvado antes do inicio da partida para a praxe habitual que apadrinha com uns caldos, carolos e pontapés no rabo os 8, note-se 8 estreantes no 11 titular dos estudantes.

O Setubal apresentava um 4x3x3 com Lourenço, Varela e Ademar na frente de ataque, apoiados nas costas por Labarthe. A dupla de trincos foi composta por Binho e Sandro, sendo o quarteto defensivo preenchido por Janicio e Nandinho nos flancos e Hugo e Auri no centro. A baliza foi defendida pelo histórico do emplema sadino, Marco Tábuas.

Do outro lado, Manuel Machado surpreende tudo e todos ao escalonar um 4x3x2x1. A linha defensiva era composta por Nuno Piloto (fez sentar no banco Sonkaya), Lino na esquerda e Medeiros e Litos no centro. Á frente deste quarteto Manuel Machado fez alinhar 3 trincos; 3 autênticos guerreiros: Alexandre, Roberto Brum e Pavlovic. Os flancos ficaram a cargo dos jovens Miguel Pedro (ex. Aves) e Herder Barbosa (cedido pelo Porto). Ocupando uma posição vagueante no ataque estava Raúl Estevez.

Entrou melhor o Setubal. Mais rápido, mais objectivo, mais rotinado, com Varela e Ademar e Lourenço a deixarem constantemente a defensiva da briosa em estádo de alerta maximo. Porem o meio campo da Académica vocacionado para destruir nunca deu grande tempo de posse de bola aos homens do Sado. Labarthe nunca foi capaz de impor o seu jogo num meio campo onde o musculo dos estudantes ditava as leis.



A Académica, sem um organizador de jogo, teve nos seus elementos mais criativos as suas principais ocasiões de golo e melhores jogadas. O talento de Miguel Pedro, mas sobretudo Helder Barbosa e Raúl Estevez vão dar, e muito que falar nesta edição da liga. Temos craques!

Ao quarto de hora da primeira parte ja os reflexos de Pedro Roma, o guarda-redes da Académica, tinham sido por varias vezes postos à prova pelos Sadinos, com cabeceamentos de Binho e Lourenço e ainda dois remates cruzados de Varela, que continua a espantar pela sua cedência de Alvalade mais uma vez.

O intervalo chegou com sinal mais para o Vitória, mas parecia uma superioridade consentida mas controlada pelos estudantes onde transparecia a ideia que o talento dos seus jogadores poderia a qualquer momento fazer inverter a tendencia da partida.

A segunda parte iniciou praticamente com o golo dos sadinos. Livre estudado, com Labarthe a simular o pontape e a fazer o passe para Nandinho que à meia-volta atira para a baliza inaugurando o marcador. Um ressalto num defensor da Académica acaba por trair Pedro Roma que se estirava para o lado contrário onde a bola entrou.

Manuel Machado reage e vai à procura do resultado Lançando Gelson; um Joker ...começou a medio-ofensivo falso, jogando por vezes a ponta-de-lança e acabando a jogar a central com a expulsão de Litos por acomulação de amarelos; e fez ainda entrar Nestor Alvarez que nunca se consegiu soltar na frente de ataque e foi constantemente assobiado pelos adeptos sadinos na sequencia da sua não contratação pelo clube de Setubal.

A Académica cresceu, sem no entanto, causar grandes aflições as redes de Marco Tábuas. Do lado contrario o Vitoria continuava a fazer dos flancos a sua principal arma, fazendo notar a debilidade de Nuno Piloto e Lino a defender. Varela continuava a ser praticamente indefensável.

Aos 70 minutos Hélio Sousa faz entrar Amuneke e Mbamba para agitar ainda mais a frente de ataque dos de Setubal, mas foi precisamente nessa fase que na sequencia de um livre na esquerda em jeito de 'canto curto' Roberto Brum passa rasteiro para a entrada da área onde, sem marcação, Helder Barbosa remata uma bomba que entra ao cantinho da baliza de Tábuas que vê ainda a bola a tocar na trave antes de entrar. Um golaço!

Manuel Machado sentido a equipa empolgada faz entrar Filipe Teixeira para conduzir o jogo dos homens de negro e tentar desfazer o empate a favor dos estudantes, mas a expulsão de Litos acabou por travar o crescendo da briosa. O Vitoria refresca Nandinho por Adalto que se aventurava muito mais no ataque que o seu antecessor sem no entanto obter resultados práticos. O despejar consecutivo de bolas para a área por parte dos sadinos foi sempre inofensivo para a Académica onde Gelson (que até ja teve de fazer alguns minutos a guarda-redes na época passada) fazia dupla com o Luso-Frances Medeiros sempre em grande plano.

O jogo termina com o resultado de 1-1 a espelhar com justiça o que se viu em campo.

Melhor jogador:

Helder Barbosa. Um poço de técnica e recursos. Apesar da idade mostra ser já um jogador maduro, sabendo quando se libertar da bola e ainda quando tem de ajudar no processo defensivo. Jogou, rompeu, fintou, correu. Marcou um golão!

Arbitragem:

O jovem Paulo Pereira esteve em bom nível sem nunca ceder à pressão exercida pelos adeptos da equipa visitada. Grande condição fisica no acompanhamento dos lances.

Pontos Positivos:

-Silvestre Varela cansa só de o ver jogar. Não há defesa traquila com ele em campo. Não se entende como o Sporting torna a emprestar este jogador. Entende-se de olhos fechados com Lourenço, o outro companheiro de sector.

-A estrutura forte dos sadinos que se manteve da época passada.

-O futebol espetaculo de Helder barbosa, Miguel Pedro de Raúl Estevez. Atenção a estes jogadores. verdadeiros craques! Quando integrados e rotinados com a equipa serão um caso sério na Liga.

-As bolas paradas bem estudadas por ambas equipas.

Negativo do jogo:

-A experiencia de Litos devia evitar que caisse em situações de amarelo como as que levaram à sua expulsão, de resto justa

-Demasiadas caras novas na Académica versão 2006/2007. Vai demorar a introsar e engrenar a maquina. Os jogadores notoriamente não tinham rotina de jogo. Apesar disso, talento não falta.

-Pouco publico em Setubal numa altura em que muita gente ainda está de férias e Setúbal é uma zona balnear com excelentes praias. Chega de jogos televisionados a uma segunda-feira à noite.

-Muita bola no ar e ainda muito futebol ao repelão. Nada mau, contudo para primeiro jogo na Liga.

-O relvado. Miserável!

Conclusão:

Jogo agradavel e muito emocionante, com indefinição no resultado até final. Mal jogado, a espaços, com muita bola pelo ar. Certamente sairam satisfeitos com o espectáculo os cerca de 5500 adeptos que se deslocaram ao Bonfim. Acaba por ser uma estreia muito positíva para a Académica que pontua na ronda inaugural na casa de um velho rival.

La Liga - 1.ª Jornada


Começou este fim-de-semana a Liga Espanhola 2006/2007 com Real Madrid e Barcelona mais fortes do que nunca aproveitando a crise do futebol Italiano para reforçar os respectivos planteis.

Infelizmente ainda nenhuma televisão Portuguesa chegou a acordo para transmitir os jogos da Liga dos nossos vizinhos para Portugal, mas como a Internet é um mundo, nada que uma pequena pesquisa não resolva para encontrar imagens dos jogos da jornada.
Entretanto após contacto via email com a redacção da Sport TV foi-nos comunicado que o canal desportivo está ainda em negociações para trazer as imagens do campeonato espanhol até nós.

A Liga começou no sábado com um ValenciaBetis, jogo em que Morientes, de volta à Liga Espanhola, conclui uma bonita jogada de entendimento do ataque Valenciano com um remate a fuzilar o guarda redes Sevilhano.
Já na segunda parte Xisco de cabeça responde da melhor maneira a um cruzamento perfeito do Uruguaio Lembo, grande golo no Mestalla!
9 minutos depois na sequência de um canto Albiol garantiu a vitória do Valencia neste jogo.

No derby Basco, o Athletic a jogar em casa adiantou-se no marcador através de uma grande penalidade convertida por Aduriz, a 3 minutos do final a Real Sociedad empatou por Aranburu.

No Santiago Bernabeu os adeptos do Real Madrid assobiaram a equipa no final após uma pálida exibição na estreia diante do Villarreal, um empate a zero foi o resultado final, e nem as estreias de Cannavaro, Emerson, Diarra e Van Nistelrooy ajudaram os “Galácticos” a derrotar o semifinalista da última edição da Liga dos Campeões.

Em Pamplona o Osasuna ainda não recomposto da desilusão após a eliminação da Liga dos Campeões, recebeu o Getafe que na última época goleou no mesmo estádio os locais por... 4-0, e voltou a perder mas desta vez por 2-0, golos de Celestini e Nacho na segunda parte para o Getafe.

O Deportivo em renovação e ainda à espera da recuperação de Jorge Andrade, recebeu e deu muito boas indicações diante do Zaragoza.
Começou a perder aos 9 minutos com um golo de Diego Milito, mas 3 golos de Juan Rodríguez, Sergio (de grande penalidade) e Arizmendi garantiram uma vitória final por 3-2, fruto de um golo de Ewerton já próximo do fim.

Um golo de El Nino Torres aos 12 minutos foi suficiente para o Atletico de Madrid entrar a ganhar na Liga 2006/07 em pleno El Sardinero diante do Santander.
Seitaridis foi expulso perto do intervalo devido a uma entrada duríssima e deixou os Madrilienos a jogar toda a segunda parte com menos 1, já Costinha jogou os 90 minutos sem comprometer, segundo as crónicas espanholas.

Num mau jogo de futebol o Recreativo de Huelva de regresso à Liga Espanhola empatou em casa com o Mallorca, o Venezuelano Arango marcou aos 85 minutos para os insulares e Cazorla empatou aos 92 minutos, um final electrizante...

Depois de garantir a permanência no último segundo da época passada, o Espanyol não deixou boas indicações aos seus adeptos em pleno Olímpico de Montjuïc, perdeu em casa com o Nastic de Tarragona, primodivisionário esta temporada.
O clube de Makukula, internacional esperança Português, marcou aos 50m por Campano, Makukula entrou aos 77 minutos para substituir Merino.

No jogo da jornada, o Celta de Vigo recebeu o campeão europeu Barcelona, e as duas equipas protagonizaram um belo espectáculo nos Balaidos, com destaque para a verdadeira obra de arte da autoria de Gudjohnsen aos 87 minutos a selar o resultado final.
Aos 41 minutos o Brasileiro Baiano coloca os Galegos a vencer por 1-0, mas aos 10 minutos da segunda parte Etoo finalizou da melhor maneira uma grande combinação com Messi e empatou a partida.
O próprio Messi 4 minutos depois após boa iniciativa de Giuly e à meia volta bateu com classe o guardião Galego Pinto.
Gustavo Lopez voltou a empatar o jogo aos 64 minutos, mas depois Rijkaard decide lançar em jogo o Islandês Gudjohnsen e este respondeu a uma grande assistência de Deco com um trabalho individual magnifico, em plena área Galega humilhou o defesa do Celta com uma “cabrita” e com um remate de primeira fuzilou Pinto, espectáculo nos Balaidos!!!

Hoje à noite completa-se a jornada com o Sevilha, recente vencedor da Supertaça Europeia, a defrontar o Levante.

O “campeão da primeira jornada” é o Getafe, pelo menos até esta noite, a restante classificação está ordenada da seguinte forma:



Esta jornada ninguém marcou 2 golos, sendo assim na classificação provisória do “Pichichi” da época temos entre outros Morientes, Etoo, Aranburu, Xisco, Fernando Torres, Campano, Nacho e Baiano todos com 1 golo.

segunda-feira, agosto 28, 2006

Análise Atacante - Liga Bwin

A primeira jornada da liga Bwin fica desde logo marcada pela polémica. Gil Vicente, Belenenses e até o Leixões mantêm a esperança em participar na principal competição de futebol profissional do nosso país. Há falta de uma posição clara ou de uma deliberação final sobre o caso conhecido como «Mateus», o mais sensato foi suspender os jogos em que participariam estas equipas. Assim sendo, a 1ª jornada começou “coxa”, com o desaparecimento de um jogo.
A primeira jornada começou na Sexta-feira com o FCP a receber o Leiria. No regresso a casa do treinador Domingos e de vários jogadores emprestados, os visitados bateram o União de Leiria por duas bolas a uma, fruto de uma primeira parte inspirada, forte e muito conseguida. Estreou-se bem Jesualdo Ferreira, mesmo utilizando o esquema táctico deixado pelo seu antecessor e entrosado pelos seus jogadores.
No sábado mais três jogos, com vantagem para os da casa. O Braga recebeu e venceu o Paços de Ferreira por duas bolas a uma, só conseguido nos descontos e após um auto golo de um defesa pacense. A equipa de Carvalhal está bem organizada e se tiver uma consistência defensiva capaz, João Pinto assumirá desde já o papel fulcral na equipa, municiando as alas perigosas de Wender e Maciel, colaborando com Cesinha na procura do Zé (do golo). Quanto ao Paços, apesar de ter ficado a jogar com dez elementos nunca baixou os braços dando grande réplica aos da casa. Ronny saiu do banco e precisou apenas de dois minutos para marcar um excelente golo.
No jogo entre os recém entrados Beira-Mar e Aves, os olhos estavam postos em Jardel. Os da casa começaram a perder logo aos dois minutos mas Super Mário empatou de cabeça ao seu estilo. Quantos golos iguais já vimos dele? O jogo foi equilibrado mas com alguma falta de qualidade, principalmente para os pupilos de Inácio que, apesar de também terem estado em vantagem numérica, entregaram sempre o domínio do jogo aos visitantes.
No jogo grande da jornada o Sporting recebeu e venceu o Boavista. Os visitantes entraram melhor no jogo e aos 17 minutos Zé Manel dá vantagem à sua equipa que, apesar de ter ficado órfã de treinador, soube sempre dar uma resposta capaz ao domínio sportinguista. Depois de 45 minutos a perder, Deivid salta do banco para resolver a partida, trabalhando bem a bola para o empate de Nani e cabeceando primorosamente para a vantagem. O Boavista ficou apático mas 9 jogadores tentaram contrariar a desvantagem, enquanto que William continuou, imagine-se, apático, proporcionando lances de calafrios para as redes boavisteiras e dando o frango da jornada no terceiro golo, marcado pelo inevitável Deivid. O mais inconformado dos visitantes, Zé Manel ainda conseguiu reduzir, mas já não havia tempo para mais. A polémica expulsão de retornado Ricardo Sousa (lembre-se que nos três jogos realizados no sábado houve outras tantas expulsões) instalou a polémica à arbitragem. Deivid esgotou os últimos cartuchos e, quando os adeptos pareciam começar a gostar dele foram surpreendidos com a sua venda para o futebol turco.
No Domingo, vitória da Naval 1º de Maio por duas bolas a zero frente ao Estrela da Amadora, que estreou o experiente Daúto Faquirá. A equipa da casa mostrou-se mais forte mas o plantel do Estrela está mais debilitado relativamente ao ano passado. De realçar os excelentes golos desta partida.
À noite, o derby da ilha deu a vitória caseira ao Marítimo por uma bola a zero. Este jogo foi bastante emotivo, bem mexido e demonstrou que a equipa da casa, apesar das dúvidas iniciais quanto à sua qualidade, pode dar uma resposta rápida e capaz quanto à permanência. Por seu lado, Carlos Brito começa mal a campanha e nota-se desde já a saída de Miguelito, apesar de ter entrado a dominar o jogo. Este encontro ficou ainda marcado por alguma polémica pela não validação de um suposto golo para os da casa, apesar da bola parecer ter passado para lá da linha de baliza.
Ontem realizou-se o último encontro desta primeira jornada, verificando-se um empate no final dos 90 minutos, num jogo onde o Setúbal, perfeitamente recuperado da derrota na Supertaça, deu mostras de ser a única equipa a querer ganhar o jogo. Manuel Machado começa mal, apesar de ter um plantel que pode não dar muita confiança.
Na lista dos melhores marcadores destaca-se Deivid com dois golos e Zé Manel com os mesmos e obtidos no mesmo jogo. A lista é extensa, mas já fizeram o gosto ao pé uma vez, os seguintes jogadores: Nandinho, Sougou, Nani, Zé Carlos, Ronny, Lito, Nei, Moukouri, Adriano, Quaresma, Jardel, Vasco Matos, Anilton, Hernâni e Hélder Barbosa.

Premier League

A 3ª Jornada da Premier League iniciou-se, no Sábado, em Anfield Road. Liverpool e West Ham proporcionaram um bom jogo de futebol, no qual Bobby Zamora (4º golo da época e consequente liderança na lista dos Melhores Marcadores) ainda deu vantagem aos Hammers, contudo os Reds, ainda antes do intervalo e em apenas 3', deram a volta ao marcador com um grande golo de Agger e depois Peter Crouch, após assistência de Luis Garcia.
O Manchester United, líder incontestado da prova, venceu com alguma dificuldade o Watford. Silvestre colocou os Red Devils na frente, mas Damien Francis restabeleceu a igualdade aos 34'. Na 2ª parte, o Watford desperdiçou uma enorme chance para se colocar em vantagem e logo no minuto seguinte Ryan Giggs (600º jogo pelo MU), aproveitando um mau atraso de bola de Matthew Spring, deu o triunfo aos comandados de Alex Ferguson.
Grande início de temporada para o Everton, que soma 7 pontos em 3 jornadas, após a surpreendente vitória em White Hart Lane, diante do Tottenham! Aos 31' Kevin Kilbane foi expulso por acumulação de Cartões Amarelos e tudo parecia complicar-se ainda mais para os Toffees, contudo na 2ª metade Calum Davenport fez um auto-golo aos 52', dando vantagem aos visitantes e 13' mais tarde Andrew Johnson fez o 2º do Everton e o seu 2º na prova, consolidando a merecida vitória da sua equipa!
7 pontos igualmente para o Aston Villa, de Martin O'Neill. Desta feita venceu o Newcastle por 2-0, com golos de Luke Moore e Juan Pablo Angel, a darem assim as boas-vindas ao novo proprietário do clube, o milionário Randy Lerner!
Enorme desilusão tem sido a performance do Arsenal... Desta feita, em Manchester frente ao Manchester City, os Gunners dominaram, jogaram e criaram inúmeras chances para fazer golo, contudo Thierry Henry e Van Persie estiveram demasiado perdulários. Para agudizar ainda mais a frustração visitante, antes do intervalo, Justin Hoyte fez, sobre Trevor Sinclair, uma falta para GP, que Joey Barton aproveitou para fazer o golo da vitória dos Citizens, que já não venciam o Arsenal desde 1991!Depois da derrota a meio da semana frente ao Middlesbrough, José Mourinho eo seu Chelsea foram triunfar ao sempre difícil Ewood Park, em Blackburn. Os Rovers deram muita luta, mas numa tarde desinspirada de Andre Ooijer, os visitantes acabaram por levar os 3 pontos. Frank Lampard de GP e Didier Drogba fizeram os tentos da vitória.
Na restante jornada, três formações conseguiram as suas primeiras vitórias! O Wigan frente ao Reading por 1-0 (Emile Heskey), o Fulham diante do Sheffield United igualmente por 1-0 (Jimmy Bullard) e o Charlton de Ian Dowie venceu por 2-0 o Bolton com um «bis» de Darren Bent.
Ontem, no jogo que finalizou a jornada, um Portsmouth (sem Pedro Mendes,lesionado) em grande forma, goleou no Riverside Stadium o Middlesbrough, equipa que a meio da semana venceu o Chelsea... 4-0 foi o resultado, sendo que dois dos golos foram apontados pelo Nigeriano Kanu, que assim se juntou a Bobby Zamora na liderança dos Melhores Marcadores da prova, com 4 tentos em 3 partidas! Os outros dois golos dos Pompey foram apontados por Benjani Mwaruwari e Todorov, permitindo à sua equipa a subida ao 2º lugar da Classificação!
Fiquem atentos e não percam a próxima jornada da Premier League a 09 de Setembro. Áí teremos 2 grandes jogos para desfrutar, pois um Manchester United-Tottenham ou o «escaldante» Everton-Liverpool não deixa ninguém indiferente!

Mais um Coelho da cartola azul e branca


A saga de jogadores emprestados, provenientes do FC Porto, está para durar. Desta vez chegou Nuno Coelho, médio-centro de boa qualidade. Leiria sempre foi uma terra simpática e hospitaleira, disso ninguém tenha dúvidas. Mas será que estes turistas são uma mais valia? Do ponto de vista desportivo obviamente que sim, mas do ponto de vista financeiro (a médio e longo prazo) e social não parece que tragam muitas vantagens.

Da cidade do Lis saíram os melhores jogadores da equipa, rumo ao Porto. Em troca, o Leiria torna-se o clube satélite do gigante nacional (quem disse que as equipas B acabaram?), e acolhe diversos jovens jogadores, de inegavel mais-valia. Mas quando estes jogadores jovens, que naturalmente aspiram a regressar ao clube de origem, saírem no final da época, o que vai ser da turma leiriense? Será que o Leiria vai ter mais um jogador fantástico para vender ou colocar à troca? Um dia essa fonte irá secar...

Para sublinhar ainda mais o pseudo-acordo, chega ao clube Domingos Paciência, para treinar não só os jogadores vindos do Dragão, mas também os pertencentes ao Leiria.

Esta Sexta-Feira realizou-se o jogo de abertura da Bwin Liga, que opõs o campeão ao modesto Leiria. Foi um jogo estranho, parecia um treino. O que é certo é que temos de dar a mão à palmatória e admitir que o Paciência não esteve mal, pelo contrário: fez as alterações certas e colocou o Leiria a jogar de igual para igual com o detentor do título. O melhor da União pareceu-me Paulo Machado. Pena estar de passagem, pois no fim da época será um de muitos a abandonar o clube.

Num clube que tarda em estabelecer raízes fortes com a população/adeptos, esta parece não ser a política ideal para mudar a situação. A não ser que os adeptos do Porto se desloquem a Leiria para assistir aos jogos dos míudos...

No entanto, a política leiriense do Carpe Diem parece-me ter pernas para andar... esta época.

O regresso de JEDI Mitchell

A notícia Foi avançada este fim-de-semana, Artur Jorge, que comandava os destinos do Clube Árabe, AL NASSR, foi despedido do comando da equipa, ao que parece a direcção do clube não foi de modas e despachou o treinador.
Raul Águas, adjunto de Artur Jorge, também deverá sair do clube bem como Mitchell Van der Gaag, jogador que Artur Jorge havia recomendado para o clube, o jogador Holandês tem até dia 31 de Agosto para apresentar a rescisão do contrato e já manifestou intenção de o fazer.

Ao que parece, os problemas entre a direcção do clube e Artur Jorge tiveram inicio em Barcelona, durante o estágio de pré-epoca da equipa. O diferendo conduziu à saída do treinador Luso e consequentemente à dispensa dos reforços por si contratados.
Posto isto, Mitchell está a tentar chegar a um acordo com os responsáveis da equipa Árabe, e tem de o fazer até 31 de Agosto, data de encerramento das inscrições para a Liga Portuguesa.
Será que Mitchell regressa ao Marítimo, tudo indica que sim, o jogador já manifestou não querer abandonar Portugal e pretende jogar ainda mais uma época, fontes exclusivas do Futebol de Ataque, adiantam ainda que o C.D. Nacional está a tentar captar o jogador para o seu plantel por intermédio de Jokanovic,ex defesa central do Maritimo que se em fim de carreira se juntou ao lado negro do futebol (Nacional), amigo pessoal do jogador e membro da Direcção do Nacional. Será que Mitchell vai-se juntar ao lado negro do futebol?

Veremos como acaba esta novela.

Derby Insular Madeirense


Jogo Liga BWin- 1ª Jornada
Cidade- Funchal
Estádio- Barreiros
Equipas- C.S. Marítimo Vs. C.D. Nacional
Assistência- 8235 pessoas
Àrbitro- Olegário Benquerença

Adepto do Maritimo

Ontem, o Marítimo estreou-se na divisão maior do futebol Português, num jogo agendado para as 21h:15 frente ao C.D. Nacional.

O Estádio estava ao rubro, os adeptos compareceram à chamada e a atmosfera estava electrizante, mesmo antes do apito inicial, foi atribuído o prémio de melhor marcador do Marítimo da época transacta a Kanu.



A centena de adeptos do Nacional que compareceram ao jogo, quase nem se faziam ouvir.

Com as equipas alinhadas, Olegário apitou para o inicio da partida, as muitas caras novas do Marítimo provocavam alguma confusão entre os adeptos, que tentavam identificar as novas aquisições.

Quanto ao jogo, pode dizer-se que estava ela por ela, o Marítimo defendia bem as investidas, que foram algumas, surpreendentemente, por parte do Nacional, estávamos nos 20m de jogo já o Nacional tinha 4 remates à baliza contra 2 do Marítimo.

Da parte Nacionalista, Chilikov fazia a diferença, e não fosse a presença impecável de Gregory, as coisas podiam ter sido complicadas para a formação do Almirante Reis.No lado direito da defesa Maritimista era Zé Gomes que provocava murmúrios entre os adeptos “Eh pa, este gajo é bom”.

A grande surpresa, foi a meio campo, Jardel, um jogador que a época passada foi irregular, mostrou ontem que tem grandes capacidades joga simples e eficiente, assim é que aos 30m, Jardel deixa a bola em Marcinho que abre para a Evaldo, este cruza para a área alvi negra, Àvalos fica a pedir fora de jogo e Moukori reamata, Diego defende mas na recarga Moukori não perdoou e provocou o delírio nas bancadas com a abertura do activo. Estava feito o primeiro, Marítimo na liderança e o publico gostava.

O Nacional acusou o toque, e tentou avançar no terreno, e oito minutos depois, Chilikov responde bem a um cruzamento de Bruno e de cabeça mete a bola ao segundo poste, mas quem tem MARCOS na baliza tem magia e o guardião verde-rubro respondeu com mestria, num esticão safou um golo limpinho ao Nacional, grande defesa.

Nas bancadas respirou-se fundo e lá fomos para intervalo sem que, depois do lance de Chilikov, tivesse havido algum lance digno de referência.

Vem a segunda parte, o publico estava animado, as claques davam o mote com novos cânticos e com uma nova disposição, coisas de inicio de época mas que dão sempre um brilho novo a quem se senta nos bancos de plástico.

Aos 51m Moukori, foi servido de bandeja por Evaldo, remata de cabeça ao lado esquerdo da baliza de Diego, mais uma boa jogada do Marítimo.

Aos 56m o lance da polémica, Marcinho finta tudo e todos na direita, cruza para a área, Diego desvia a bola para dentro da baliza, Patacas estica-se e tira a bola de dentro da baliza, foi golo mas a equipa de arbitragem não assinalou, ficando assim por vingar o segundo tento do Marítimo.

Contestação nas bancadas.

O jogo ficou morno e triste, muito táctico, os jogadores já acusavam um cansaço natural de início de época, o Marítimo recuou e o Nacional sentiu dificuldade em subir devido à excelente barreira defensiva do Marítimo que está a 90%. Marcinho era o elemento mais inconformado do Marítimo, tentou sempre criar desequilíbrios e puxar a equipa para o ataque, mas os estafados jogadores Maritimistas não responderam ao apelo.

Aos 85m de jogo, surgiu uma mancha no bonito pano da equipa Maritimista, o Nacional atacava forte e feio, o Maritimo recuado afastava bem o pendor ofensivo da equipa Alvi-Negra, André Barreto num momento infeliz deixa a bola para Adriano que sozinho cara a cara com Marcos remata torto, muito torto e a bola acaba por passar a escassos “Km” da baliza de Marcos, um falhanço inacreditável, daqueles dignos de um WATTS.

Foi o Mote para a pequena massa de adeptos do Nacional se dirigir para os carros, chegamos aos 90m vingou a vitoria Maritimista, foi a alegria no Estádio, não só da parte dos adeptos mas de toda a equipa verde-rubra.

Melhor Jogador:



Sem dúvida que tenho de salientar a prestação de Marcinho como melhor jogador do Marítimo ontem, o jogador entrou bem no jogo foi sempre um elemento inconformado com alguma apatia da equipa verde-rubra, desequilibrou, abriu o jogo e fez a defesa Nacionalista em àgua. Saliento ainda as duas boas prestações de Gregory no centro da defesa e a alegria imensa por ver alguém substituir o Briguel ao fim de 5 anos, Zé Gomes demonstrou uma grande eficácia técnica.

Arbitragem:

Só fica manchada pelo o golo anulado, que a meu ver foi mal anulado, o fiscal de linha estava bem colocado e podia ajuizar o lance de forma contrária à que fez o árbitro.

Pontos positivos:

-A entrega da equipa Maritimista, já não via um jogo de início de época com tanta garra.

-A emoção de um Derby com as bancadas cheias a dar as boas vindas à nova época

-As claques do Marítimo, parece-me que esta época vamos ter a alma verde-rubra em grande, parabéns ás duas.

-A defesa do Maritimo, robusta e impenetrável com um lado direito reposto e eficaz.

Negativo do jogo:-O jogo manhoso do Nacional, que desta vez não funcionou

-O lance ridículo de André Barreto que ia comprometendo a tendência do jogo

-O Golo mal anulado pela equipa de arbitragem

-Os adeptos do Nacional reclamaram um penalti, num lance que já havia sido interrompido por fora de jogo a Aválos, é incrível como ainda continuam a insistir nesse lance.

-Moukori foi festejar o golo para a pista de tartan, uma adepta do Nacional que não conteve a sua raiva, atirou uma garrafa de água que acertou em cheio num jogador Maritimista, cenas lamentáveis mas típicas desse tipo de adeptos.

-Nos últimos 15m de jogo, o Marítimo jogou em anti-jogo, não dignificou o espectáculo, uma questão censurável.

Conclusão:

Não foi um jogo vistoso, mas foi bom, típico de início de época, as duas equipas encaixaram-se bem tacticamente e proporcionaram um espectáculo mediano.A vitória Maritimista é justa e é o resultado mais aceitável, a apatia Nacionalista inibiu as ambições.
O Marítimo ruma a Paços de Ferreira e o Nacional recebe o Sporting, venha a segunda jornada com mais uma vitória Maritimista.



FORÇA MARITIMO….:)


[GARRAS12]


Adepto do Nacional

E acabou com um gosto amargo a estreia do Nacional nesta Liga Bwin, num jogo contra o seu rival madeirense. Embora desportivamente esta derrota nem seja relevante, dado estarmos na 1ª jornada emocionalmente sempre custa mais que as outras.

Quanto ao jogo, nem vale a pena falarmos em justiça, baseada na exibição, na vitória do Maritimo, pois quem viu o jogo sabe que isso não seria verdade. Os maritimistas venceram porque marcaram um golo e o Nacional não o conseguiu.
Os nacionalistas dominaram, tiveram mais oportunidades de golo mas falharam na concretização tanto por demerito dos avançados nalguns casos como na boa exibição (mais uma) de Marcos.

Na primeira parte e até ao golo do Marítimo só deu Nacional e aposto que muitos maritimistas ficaram preocupados com a sucessão de oportunidades que surgiam na cara do Marcos...
No entanto e dado ser o primeiro jogo da temporada, ambas as equipas entraram nervosas, o que possibilitou que o Maritimo equilibrasse e marcasse o tal golo que surgiu num dos raros lances de perigo do maritimo na 1ª parte. Aí o Nacional desconcentrou-se e o jogo passou a ser mais feio. Seja como for e até ao intervalo, mais uma vez só o Nacional criou perigo com Chilikov a ver Marcos a negar-lhe o golo justo do empate.

Depois do intervalo esperava -se mais do Nacional que embora alterando a estrategia e os elementos da frente de ataque (muito por força da substituiçao forçada de Chilikov, que estava espalhando perigo na defesa maritimista) não conseguiu marcar golos pese embora voltasse a ter boas oportunidades para tal por Serginho Baiano e por Adriano.
O Maritimo praticamente não criou qualquer perigo propositado na 2ª parte excepto num erro de Diego que poderia ter dado o 2º golo aos verde-rubros.

Até ao fim foi defender a magra vantagem o que acabaram por conseguir com alguma felicidade, garantindo uma vitória, vencendo mas longe de convencer como os próprios maritimistas têm noção. Enfim, mas quem marca é que ganha, logo parabens ao Garras...venceste o 1º Round. ;)

Quanto ao Nacional mostrou bons apontamentos aqui e ali mas nota-se que é no ataque que muito terá que ser trabalhado já que é constituido por elementos novos que ainda não estão suficientemente entrosados.

Melhor Jogador (Nacional) :


Chilikov (foi uma constante dor de cabeça para os centrais do Maritimo ganhando a maioria dos lances.Pena a pontaria estar desafinada.)

Arbitragem:

Embora o Olegário Berenquença tenha apitado por tudo e por nada, enervando os jogadores das duas equipas não teve influencia no resultado.

Pontos positivos :

- Da defesa ao meio campo nota-se um bom entrosamento da equipa do Nacional e já alguma rotina de jogo.

- Chilikov, mostra-se muito mais adaptado ao nosso futebol e tem sido uma agradavel surpresa.

- Diego não fez uma defesa digna do nome...acho que isto diz tudo da estrategia do maritimo para este jogo.

Pontos negativos:

- Levar um golo na primeira vez que o maritimo vai a baliza (das duas unicas vezes em que foram lá com muito perigo em todo o jogo)

Perdemos com o nosso maior rival um jogo que ate poderiamos ter ganho folgadamente.Mas futebol é assim... ;)

[Tito Velosa]

Futebol Feminino - Especial Mundial Sub 20 - Quartos de Final


Mundial Feminino de Sub-20(17 de Agosto a 3 de Setembro)

Quartos de Final
Brasil 2 Nigéria 1
O Brasil consegue pelo terceiro ano consecutivo chegar às meias-finais e irá certamente melhorar o 4º lugar das duas anteriores edições. A selecção Nigeriana foi a melhor ao longo de todo o encontro e pode queixar-se um pouco da arbitragem e da falta de sorte. As Africanas viram um golo ser-lhes bem anulado ainda na primeira parte com o resultado em 0-0. O Brasil não mostrou capacidade para reagir e pode agradecer à árbitra da partida por ter perdoado a expulsão a Mónica por duas vezes, uma em cada parte. No período de compensação e contra a corrente do jogo o Brasil coloca-se em vantagem por Fabiana na sequência de um canto.
A segunda parte não foi muito diferente, com o domínio total da Nigéria. Logo no inicio da segunda parte foi erradamente marcado um fora de jogo à Nigéria quando duas das suas jogadoras apareciam isoladas e em excelentes condições para empatar o jogo. Ainda assim a Nigéria não desistiu e conseguiu finalmente chegar ao empate aos 65’. Cynthia Uwak fez o seu quarto golo na competição e deixou tudo em aberto. Apesar de ter chegado ao empate a Nigéria manteve a postura ofensiva o que também começou a permitir ao Brasil criar perigo no contra ataque. Quando todos esperavam pelo prolongamento Fabiana apareceu isolada e foi derrubada pela guarda-redes Oluhehi, que acabaria expulsa. Estranhamente a guarda-redes não queria abandonar o terreno do jogo e só após vários minutos o fez(na foto a árbitra a tentar que a jogadora abandonasse o terreno de jogo). Na marcação do livre a jogadora Brasileira acertou na barra, mas a bola sobrou para Adriane(na foto em cima), que aos 96 minutos apurou o Brasil. Pouco depois terminou o jogo com uma enorme injustiça.
Marcadoras: 1-0 por Fabiana aos 45’; 1-1 por Cynthia Uwak aos 65’; 2-1 por Adriane aos 96’.

China 4 Rússia 0
A China demonstrou uma vez mais que é séria candidata a vencer a competição. Perante as anfitriãs, as jovens Chinesas não tiveram dificuldades e golearam por 4-0. Para não fugir à regra Ma Xiaoxu(na foto) voltou a marcar e é agora a melhor marcadora da competição e as suas mais directas adversárias já foram eliminadas.
Marcadoras: 1-0 por Jingjing Zi aos 8’; 2-0 por Ma Xiaoxu aos 19’; 3-0 por Wei Zhang aos 40’; 4-0 por Jia You aos 60’

Coreia do Norte 2 França 1
Tal como a China, também a Coreia tem surpreendido e depois de ter ganho à Alemanha eliminou a França e mostra-se em condições para lutar pelo troféu. Hwa Kim colocou a Coreia do Norte em vantagem logo no início da segunda parte. A França ainda conseguiu chegar ao empate por Elodie Thomis que tinha saído do banco. Tudo parecia destinado ao prolongamento, mas eis que a Coreia do Norte resolve imitar o Brasil e marca aos 90’ por Gum Hong(na foto a marcar o golo da vitória). A França nem teve oportunidade de reagir pois o jogo terminou pouco depois.
Marcadoras: 1-0 por Hwa Kim aos 46’; 1-1 por Elodie Thomis aos 62’; 2-1 por Gum Hong aos 90’

Estados Unidos 4 Alemanha 1
Após as eliminações da Rússia e França, a Alemanha era a última esperança Europeia, mas a verdade é que as campeãs em título foram eliminadas e deixaram o Continente Europeu sem representantes.
As jogadoras Norte-Americanas devem estar certamente muito agradecidas à defensiva Alemã, bem como ao trio de arbitragem. Tal como já tinha referido em posts anteriores a selecção orientada por Maren Mainert tinha que melhorar muito na defesa se queria vencer a prova, mas tal não aconteceu.
Aos 36’ Kelley O’ Hara apareceu isolada juntamente com duas companheiras de equipa e depois de ter dominado a bola com o braço rematou sem defesa para Holz. Incrivelmente o lance passou impune. Logo de seguida, aos 37’ na sequência de um canto apareceram novamente várias jogadoras dos Estados Unidos completamente sozinhas dentro da área e Danesha Adams aproveitou para fazer o 2-0(na foto da esquerda). A Alemanha ainda reagiu, mas apenas por uma vez criou perigo num remate de Nadine Kessler.
Na segunda parte a Alemanha foi em busca do prejuízo, mas demonstrava grandes fragilidades também na finalização. Lydia Neumann(na foto a marcar o golo) apresentou tal como no primeiro jogo frente à Coreia do Norte muitas limitações, mas ainda assim salvou a exibição com um golo aos 65’ que deixou tudo em aberto. O golo entusiasmou as Alemãs que poderiam mesmo ter chegado ao empate, não tivesse a Sra. Árbitro da partida ter feito vista grossa a uma falta clara dentro da área Norte Americana. Nadine Kessler foi claramente “ceifada” por De Martino, mas parece que ninguém quis ver. Poderia ter sido o 2-2. Aos 70’ Danesha Adams voltou a aproveitar a passividade da defesa contrária e fez o 3-1 que terminou com as esperanças da Alemanha. Ainda assim as campeãs ainda tentaram reduzir, mas aos 90’ na sequência de um canto a favor da Alemanha os Estados Unidos fazem o 4-1. A guarda-redes Henderson pontapeou para a frente, a defesa Alemã falhou e Amy Rodriguez isolada permite a defesa a Holtz. A bola sai da área, mas ainda assim Amy Rodriguez fica na sua posse e perante a passividade das defesas adversárias faz uma finta e remata para o fundo da baliza da desamparada Holz.
Os Estados Unidos aproveitaram muito bem os erros da Alemanha e do trio de arbitragem.
Marcadoras: 1-0 por Kelley o Hara aos 36’; 2-0 por Danesha Adams aos 37’; 2-1 por Lydia Neumann aos 65’; 3-1 por Danesha Adams aos 70’; 4-1 por Amy Rodriguez aos 90’.

Melhor Marcadoras
5 golos: Ma Xiaoxu(China)
4 golos: Ana Blaesse(Alemanha) e Chyntia Uwak(Nigéria)
3 golos: Fatmire Bajramaj(Alemanha); Maureen Eke(Nigéria); Ludmila Manicler(Argentina); Danesha Adams(Estados Unidos)

Meias - Finais
Dia 31 de Agosto
Brasil – Coreia do Norte
China – Estados Unidos da América

domingo, agosto 27, 2006

Honrado Duelo Minhoto


Local: Guimarães
Estádio: D. Afonso Henriques
Assistência: 13.324
Árbitro: Pedro Proença

A fome de futebol em Guimarães já se começava a fazer sentir de uma forma quase insuportável, de tal maneira que os jogos a "brincar" já não eram suficientes para os adeptos vitorianos. Pedia-se futebol "a valer" para esquecer mágoas antigas, ver uma boa equipa em campo e acreditar que o pesadelo da Liga de Honra passaria rapidamente.
Tendo em conta estes factores, pode dizer-se que os adeptos vimaranenses não sairam desiludidos do seu estádio. Uma entrada a todo o gás do Vitória traduzia-se aos 17' num 2-0, num futebol bastante atractivo e num ambiente na bancada a fazer lembrar tempos bem recentes.
Primeiro Ghilas, aos 2', inaugurou o marcador com um belo golpe de cabeça e abriu o apetite a um povo que respira futebol e que se encontrava desejoso de encontrar rapidamente razões para sorrir.
Não foi preciso esperar muito mais tempo nem criar mais oportunidades de golo para o marcador ser alterado. Aos 16', Brasília, a passe de Ghilas (sempre ele), roda sobre o adversário e com um remate cruzado coloca o resultado em 2-0 para a equipa da casa. A esta altura, o Vitória praticava um futebol agradável, sereno e confiante que se encontrava bem espelhado na grande eficácia que tinha conseguido atingir: praticamente nas duas vezes que tinha conseguido ir à baliza do Vizela, marcou.
Foi uma primeira parte completamente dominada pelos homens de Guimarães, com mais algumas oportunidades criadas que poderiam ter resultado em golo, sem que o Vizela tivesse argumentos para contrariar este domínio. Nilson apenas teve de intervir uma vez com alguma dificuldade, sendo que a primeira parte Vizelense se pode resumir a este apontamento. No tempo que faltava jogar da primeira parte, o Vitória limitou-se a controlar o jogo a meio-campo, com Flávio e Otacílio a mostrarem o nível a que já têm habituado os adeptos.
Na segunda parte, o Vitória tirou o pé do acelerador e o jogo passou a ser jogado um ritmo mais lento sem que o domínio deixasse de pertencer do mesmo modo ao conjunto da cidade-berço.
O Vizela conseguiu subir um pouco mais no terreno sem criar no entanto muito perigo. O Vitória criou mais algumas oportunidades de golo mas sem conseguir ter o mesmo nível de eficácia dos primeiros minutos do encontro. Destaque para a entrada de Henrique, que no pouco tempo de jogo que teve conseguiu movimentar o ataque vitoriano e ter nos pés algumas oportunidades de aumentar o marcador.
Em suma, a equipa de Guimarães não teve qualquer tipo de dificuldade para ultrapassar este Vizela, apresentando-se confiante, consistente e segura em todos os sectores do campo. Esperam-se bons jogos desta turma, que pelo menos identificação com o clube e vontade parecem já ter em níveis consideráveis.
Uma palavra final para as 13.324 pessoas que estiveram presentes no Estádio D. Afonso Henriques, que mostraram mais uma vez o porquê de se considerarem únicos no panorama nacional os adeptos do Vitória. É tudo uma questão de amor.

MELHOR JOGADOR
Ghilas.Um belo golo de cabeça, uma assitência e uma mão cheia de remates que poderiam ter resultado em golo para a sua equipa, são argumentos mais do que válidos para considerar este senhor, o melhor jogador em campo. Demonstrou ( mais uma vez ) grande capacidade técnica e táctica, além de grande facilidade de remate. Promete empolgar os adeptos vitorianos e tornar-se no novo "menino bonito" do Berço. E começou muito bem, mostrando já perfeita identidade com o clube. Vai dar que falar.

ARBITRAGEM
Pode considerar-se o seu trabalho positivo, até porque até certa altura do jogo não teve muito trabalho. Pequenas dúvidas apenas em alguns foras-de-jogo tirados à equipa da casa e em alguns cartões. Nota positiva no geral.

PONTOS POSITIVOS
- O ambiente de Primeira Liga criado pelos inigualáveis adeptos vitorianos. Os mais distraídos diriam mesmo que o jogo seria a contar para a principal Liga Nacional a olhar aos mais de 13 300 adeptos presentes no Estádio D. Afonso Henriques. Realmente, são adeptos diferentes, pessoas diferentes. Incansáveis no apoio, mostraram que Vitória não é uma questão de primeira ou segunda Liga. É uma questão de pura paixão.
- A grande qualidade de futebol mostrada pelo Vitória na primeira parte traduzida numa grande eficácia, com dois golos em praticamente duas investidas à baliza do Vizela, fazendo esquecer a crise de golos vivida na pré-temporada. A continuar assim, a equipa de Norton de Matos promete bom futebol para um campeonato muitas vezes marcado pela dureza física.

PONTOS NEGATIVOS
- A pouca vontade de ganhar demostrada pelo Vizela. Entrou em campo praticamente derrotada nunca mostrando grande oposição ao futebol ofensivo dos homens de Guimarães. Má estreia para os vizelenses.

Sportinguistas Vermelhos Versus Castores


Estádio: Municipal de Braga
Assistência: 10.000
Árbitro: Elmano Santos
Após uma boa pré-época, o SC Braga recebia o Paços de Ferreira na primeira jornada, num jogo em que a espectativa era grande face à estreia em jogos oficiais do novo treinador bracarense, Carlos Carvalhal, que tem a dura tarefa de fazer esquecer o Professor Jesualdo Ferreira.
Para esta estreia no campeonato, Carvalhal utilizou o esquema táctico 4-3-3, com João Pinto a jogar nas costas do avançado Zé Carlos, com Wender e Maciel pelas alas.
Como seria de esperar o SC Braga entrou melhor na partida, tomando conta dos acontectimentos, sempre com o Paços de Ferreira a espreitar o contra-ataque e a obrigar os visitados a tomar precauções defensivas e consequentemente a quebrar o ritmo à partida, sem que durante a primeira parte do encontro houvesse claras oportunidades de golo para ambos os lados.
Para a segunda parte esperava-se um SC Braga em procurar da vitória e assim aconteceu, entrando com uma atitude mais agressiva no terreno, começaram a criar dificuldades à linha defensiva dos Pacenses e para lhes complicar mais as coisas Elias foi expulso ao 54', após ver o 2º cartão amarelo, depois de uma falta cometida sobre Wender.
A partir daqui acentuou-se o dominio dos Bracarenses, que criavam bons lances ofensivos, mas que pecavam no último terço do terreno, por mérito dos defesas Pacenses ou por ineficácia dos avançados.
Para acentuar mais esse dominio Carvalhal fez entrar Cesinha para o lugar do defesa Carlos Fernandes, numa aposta clara de vencer o jogo, sendo que foi uma aposta ganha, visto que minutos depois de ter entrado esteve na origem do lance do golo do SC Braga apontado por Zé Carlos aos 72', a conclur da melhor forma uma boa jogada de entendimento entre Cesinha e Wender, dando alguma justiça ao marcador!
Pouco depois Zé Carlos bisava na partida, não fosse o guarda-redes Peçanha defender em grande estilo um remate, após bom trabalho individual do avançado Arsenalista. Contudo e nada fazendo prever face à pouca profundidade ofensiva, o Paços de Ferreira, passados 8' após o golo do SC Braga, empata a partida por Ronny que entrou segundos antes, num forte disparo de fora da área em que a bola toca em Ricardo Chaves e desvia a trajectória, surpreendendo de alguma forma o guarda-redes Paulo Santos, fazendo gelar por completo o Municipal de Braga...
Como faltava pouco tempo para o terminar do encontro, o técnico Arsenalista fez entrar o avançado Matheus para o lugar do centro campista Ricardo Chaves na tentiva de reviravolta no marcador, que iría surgir no minuto 90 com um auto-golo do defesa Pacense Geraldo, num pontapé de canto em que este tentou tirar a bola da cabeça de João Pinto, introduzindo assim na própria baliza. Golo que de certa forma deu justiça ao marcador, visto que o SC Braga foi sempre a equipa que mais procurou a vitória.

MELHOR EM CAMPO
Andrés Madrid, é um jogador que não dá muito nas vistas quando joga, mas o seu sentido táctico aliado à sua excelente técnica, fazem dele um jogador fundamental no meio campo Arsenalista. Neste encontro foi um jogador que não se limitou somente a defender e subiu frequentemente no terreno na tentativa de criar desequilibrios na defesa Pacense.
No Paços de Ferreira destaco a actuação do guarda-redes Peçanha.

ÁRBITRO
Elmano Santos
teve um trabalho na globalidade positivo no aspecto técnico, contudo no aspecto disciplinar foi um pouco incoerente, mostrando punições diferentes em lances iguais. Mostrou 7 cartões amarelos e um vermelho.

POSITIVO DO JOGO
- A boa moldura humana presente no encontro.
- Talento de Madrid, oportunismo de Zé Carlos e a vontade de João Pinto.
- O arriscar nas substituições por parte de Carlos Carvalhal.

NEGATIVO DO JOGO
- Jogo morno por parte do SC Braga na primeira parte.
- A desconcentração visivel em alguns atletas.
- Constantes passes errados no último terço do terreno.

Ricardo Fernandes

Leões Versus Panteras


Local: Lisboa
Estádio: Alvalade XXI
Assistência: 34.330 espectadores (300 adeptos do Boavista)
Árbitro: Lucílio Baptista

Adepto do Sporting

Começaram os jogos oficiais em Alvalade, com um jogo muito emotivo, com incerteza, polémica e muitos nervos...
O Boavista entrou melhor no jogo e dominou as operações a meio campo. Este domínio intranquilizou os Leões e o Boavista acabou por marcar no primeiro remate à baliza de Ricardo, por Zé Manel! Custódio acabou por estar directamente ligado ao golo ao fazer um mau passe a permitir o tento axadrezado.
Em desvantagem no marcador, o Sporting não conseguiu reagir e o Boavista controlou o jogo com grande à vontade.
Terminava a primeira parte e o Sporting não confirmava o "bom momento" da pré-época!
Ao intervalo, Paulo Bento trocou as duas peças em menor rendimento (Abel e Custódio) por Ronny e Nani, com Caneira a mudar para o lado direito da defesa e recuando Moutinho para "trinco". Estas substituições transfiguraram a equipa, já que o Sporting começou a jogar no último terço de terreno (coisa que até aqui não tinha sucedido), circulando a bola por todos os sectores. Um destaque especial nesta melhoria para Romagnoli que "pegou no jogo" e foi o mais clarividente.
O Boavista encolheu-se e o Sporting conseguiu o empate aos 63', quando Caneira encontrou Deivid (tinha substituido Bueno) na área e assistiu Nani para o um remate de pé esquerdo sem defesa para William.
Três minutos depois, Deivid dava a merecida vantagem aos Leões.
Liedson quase fazia o 3-1, mas William ainda foi a tempo de evitar um golo anedótico.
O Boavista não se deu por vencido e numa má saida de Ricardo, Fary esteve à beira do empate, com a bola a embater nas pernas do n.º 1 Nacional.
Até ao final o jogo manteve a incerteza e só Deivid conseguiu fazer suspirar de alivío os adeptos leoninos, num lance em que o mérito vai para Liedson que acreditou no lance e permitiu um golo fácil ao seu companheiro.
O jogo parecia terminado, mas com o Sporting é sofrer até ao fim, isto porque Zé Manel "bisou", num lance em que Ricardo tem muitas responsabilidades.
Vitória suada mas justa por parte dos Leões.

MELHOR EM CAMPO
Deivid! Entrar e resolver não é para todos, pena é que parece que foram os últimos...

ÁRBITRO
Má actuação do árbitro de Setúbal. Dois lances de dúvida na área boavisteira e uma expulsão "arrancada a ferros" a Ricardo Sousa. Pedia-se mais ao internacional português.

POSITIVO DO JOGO
- A vitória sportinguista e a conquista de 3 importantes pontos, numa época que não há espaço para erros.
- Uma boa casa a mostrar que já havia "fome de bola" no reino do Leão!
- Primeira parte do Boavista, a jogar o jogo pelo jogo.
- A segunda parte do Sporting, a recuperar contra uma equipa bem organizada.

NEGATIVO DO JOGO
- A má primeira parte leonina que não se poderá repetir de futuro.
- Custódio. O capitão não deu o exemplo e tem Paredes na sua sombra. Não há espaço para falhas

[ACOSTA11]

Adepto do Boavista

O Boavista entrou a perder nesta nova temporada, mas deixo no ar que pode fazer muito mais, depois de tantos problemas nesta pré-temporada.

A equipa do Boavista apresentou-se num 4x3x3, com um meio-campo de combate aonde Tiago era o elo mais recuado, enquanto Lucas descaído para a direita na ajuda a Hélder Rosário, já que Zé Manel não defende bem, e Kazmierczack como o elemento mais ao ataque e quando podia ajudava o lado esquerdo da equipa do Bessa. Na frente Zé Manel e Grzelak demonstraram-se muito irrequietos pelas alas, enquanto Roland Linz esteve mais apagado, devido ao pouco jogo de ataque da turma axadrezada.

O Boavista até começou bem a partida, e praticamente dominou os primeiros 15 minutos. O meio-campo da equipa do Bessa começou muito pressionante, surpreendendo o Sporting, principalmente Abel e Custódio, que tiveram que sair ao intervalo.
O próprio Custódio, pressionado, ofereceu a bola em plena defesa do Sporting, a Zé Manel que passa por dois jogadores e aplica um remate forte de pé esquerdo, que não deu hipóteses a Ricardo.
A partir daqui, o Boavista começa a vir para trás e deixou de circular a bola, apesar do Sporting fazer pouca pressão. A equipa pareceu ficar com medo, e o Sporting teve tempo para se recompor e começar a sua pressão asfixiante, mas até ao intervalo nada de aconteceu.

Na segunda parte, o Sporting mete Ronny e Nani que começaram a destabilizar a defesa do Boavista. Mas só com Deivid a equipa do Boavista foi mesmo abaixo e os erros defensivos aparecem.
Primeiro Nani aparece isolado à entrada da área e faz o primeiro. Três minutos depois Deivid bate Ricardo Silva, já que o defesa boavisteiro foi muito lento na reacção.
O Boavista tinha de ir atrás dos seus erros, e Pedro Barny mete Ricardo Sousa para abrir espaços na defensiva leonina, para o lugar do cansado Grzelak. Só que o médio português, decidiu três minutos depois exagerar numa picardia com Carlos Martins e foi expulso.
O Boavista foi completamente abaixo, apesar de Hugo Monteiro ter entrado para o lugar de Lucas, mas já era tarde. O Sporting tem mais duas oportunidades, e numa delas faz o terceiro. Mário Silva não consegue o corte, Cissé é muito lento e William nem sabia aonde foi a bola parar. Um golo de segunda divisão…
Mas a equipa do Bessa ainda marcou, por intermédio de Zé Manel e com uma ajude de Ricardo.

Uma derrota com um sabor amargo para o Boavista, que podia e devia ter feito mais, apesar dos vários problemas que assombraram a pré-temporada axadrezada.

Melhor em Campo:

Zé Manel já que foi de longe o mais irreverente da turma axadrezada, fazendo dois belos golos e correndo quilómetros, para trás e para a frente atrás das bolas disparadas pela defesa boavisteira.

Árbitro:

Não teve uma actuação feliz, e o Boavista queixou-se muito dele. Faltou um cartão a Carlos Martins, a expulsão parece forçada e o vermelho para Abel não ficava mal, já que o Boavista viu um jogador seu ser expulso na época passada pelo mesma falta que o lateral do Sporting fez.

Positivo do Jogo:

Entrada da equipa, pressionante com vontade de marcar o golo
Os dois golos de Zé Manel são excelentes e ficam para mais tarde recordar
Kazmierczack e Grzelak a dupla polaca que parece ter-se adaptado da melhor maneira ao nosso futebol

Negativo do Jogo:

A segunda parte foi do pior que existe, com muitos erros que têm de ser revistos.
William já devia ter mais experiência em certos lances, e o terceiro golo não é digno de um guarda-redes de 38 anos
Ricardo Sousa a expulsão foi forçada, mas acção de Ricardo Sousa também o foi, prejudicando a equipa.

[Diogo Faria]

Claques Atacantes - Stormy Scamps

Ferencvaros - Hungria