Assistiu-se (mais uma vez!!) a uma vergonhosa afluência de público no Estádio Magalhães Pessoa, num jogo em que a equipa da casa venceu por 2-1. Pouco mais de meio milhar de pessoas presenciaram um espectáculo paupérrimo! O Leiria mereceu a vitória, pois foi a única equipa que fez por isso. O árbitro João Capela não foi nenhum "santinho": errou que se fartou, para os dois lados. No único golo da Naval, na conversão de uma grande penalidade, por intermédio de Glauber (31m), não existe qualquer falta. Já no final do encontro, fica a ideia de que Harrison estaria em fora-de-jogo, quando fez o 2º golo da União. Pelo meio muitos outros erros, que infelizmente continuam a demonstrar a qualidade da arbitragem em Portugal. Não é possível clonar o Collina?
O Leiria soube aproveitar a expulsão de João Paulo (contudo, a expulsão no jogador da Naval é precedida de falta não assinalada de Lourenço), com Jesus a apostar forte na vitória e a ganhar a parada. Para álem dos golos de Maciel (40m) e de Harrison (90m), o Leiria criou diversas oportunidades flagrantes de golo, como por exemplo o cabeceamento de Paulo César á barra e um livre (quase) bem medido de Harrison.
Fica a sensação que a vitória foi justíssima, e que a Naval tem poucos argumentos para se manter no escalão maior do futebol português, muito por culpa da falta de sorte, nomeadamente nas lesões que têm ocorrido no plantel figueirense.
O Taveira deve ser bruxo: já sabia que ninguém ia ao estádio depois do Euro 2004, e teve a ideia de colocar cadeiras às cores para dar a sensação de uma boa moldura humana...
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