Rio Ave - Paços Ferreira

Visão Vilacondense

O Natal chegou mais cedo!!!

O Rio Ave defrontou este fim-de-semana, em jogo relativo à 13ª jornada, a equipa do Paços de Ferreira, num jogo marcado por um acumular de erros oferecidos por ambas as equipas, e que terminou num empate a duas bolas. Começa a preocupar o facto de o Rio Ave já não vencer no Estádio dos Arcos desde a recepção ao E. Amadora onde venceu por 2-1. A equipa voltou a mostrar muita ansiedade, e necessidade de vencer para tentar sair deste ciclo negativo que atravessa nos jogos caseiros.
Nos quatro golos do jogo, exceptuando o primeiro do Rio Ave, os outros golos mais pareceram verdadeiras prendas de natal antecipadas: 2 passes errados de Bruno Mendes e outro de Pedrinha, e um penalti “oferecido” por Idalecio.
O Paços de Ferreira entrou bem melhor, jogando com rapidez e sempre com grande clarividência. O golo até se justificava, não fosse ele surgir de uma perda infantil de Bruno Mendes (que jogou pela primeira vez de inicio esta época) no meio campo: Pedrinha aproveitou para fazer uma desmarcação muito boa para didi que fugiu entre os centrais do Rio Ave e não perdoou, por volta dos 7 minutos.
Os Vilacondenses tentaram responder, mas só mesmo a muito custo conseguia chegar perto da baliza contrária. O aviso chegou através de um remate de Mozer ao poste, sendo que o golo chegou logo depois, aos 30 minutos, através de uma jogada de irmãos: Niquinha com um passe largo lançou Marquinhos, que entrou na área e fuzilou a baliza de Peçanha.
Aos 38 minutos, surgiu nova prenda no jogo, desta vez de Pedrinha: um atraso completamente estúpido ao guarda-redes, anulou o fora-de-jogo de Gaúcho, que sozinho fez o 2-1 antes do intervalo.

O Rio Ave recuou muito depois do segundo golo, e limitou-se a gerir o resultado, o que normalmente dá sempre para o torto… incompreensível como António Sousa via o jogo a desenrolar e não fazia nada para mudar a postura da equipa… por sua vez, Mota apostou em Edson (esse jogador que eu tanto gosto…) e meteu-o a jogar nas costas de Ronny. Mostrou que merecia o empate, que acabou por chegar através de nova prenda, desta vez oferecida por Idalécio: Ronny entrou bem na área, e apesar de a falta começar fora de área, terminou dentro desta, e segundo as novas regras… penalti bem assinalado. Só depois do empate é que Sousa se lembrou que estava a jogar em casa, com uma equipa do seu campeonato, e se lembrou que precisava de ganhar o jogo… enfim, lá lançou Cleiton e Chidi, e mais tarde Keita, que pouco ou nada fizeram. Mesmo no final do jogo, apesar da tentativa de bolas longas do Rio Ave, foi o Paços que esteve mais perto do golo.
Augusto Duarte esteve bem na maioria dos lances, e passou completamente despercebido, ou seja, aquilo que nós queria-mos que todos os árbitros fizessem…

[Devilghost]

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Visão do Castor

Sejam bem-vindos ao mundo encantado das prendas de natal

Nem mais. O que se assistiu no Estádio dos Arcos em Vila do Conde, foi uma autentica oferta de prendas (leia-se golos).
O Paços deslocou-se ontem ao Estádio dos Arcos, onde defrontou o Rio Ave, num jogo marcado pelas dádivas defensivas, os Castores conseguiram conquistar um bom empate, maus parecem estar os ventos para os lados de Vila de Conde uma vez que este foi o quinto jogo sem vencer em casa dos pupilos de Sousa.
O Paços entrou praticamente a vencer. Bruno Mendes num mau alivio (primeira prenda da tarde), permitiu o corte de Ronny que entregou a Pedrinha, e este com um bom passe fez Didi brilhar. Corria o minuto 7. Depois do golo, o Rio Ave procurou o empate, mas o poste da baliza pacense retirou o golo a Mozer. Do outro lado, era Mora quem brilhava, negando o golo a Geraldo por duas vezes. Grandes intervenções de Mora que animaram o resto da equipa, e que permitiram (com a ajuda dum querido pai natal Pedrinha!) dar a volta ao encontro. Marquinhos primeiro e Gaúcho depois, deram a volta ao marcador. É patética a forma como Pedrinha da o segundo golo ao Rio Ave.

No inicio da segunda parte os da casa revelaram menos fulgor, o que permitiu aos Castores chegar à igualdade. Uma grande penalidade a castigar falta de Idalécio sobre Ronny, permitiu a Júnior fazer o golo da igualdade. Até ao final do encontro, foi Rio Ave quem mais tentou marcar, pecando por ter apostado em demasia no chuveirinho, obviamente sem resultados práticos sem resultados praticos. O Paços também ameaçou algumas vezes, mas seria injusto que os Castores vencessem esta partida.
O empate é sem dúvida o resultado correcto para esta partida.

Augusto Duarte realizou uma arbitragem tendo apenas aqui e ali pontuado a sua exibição com uma decisão precipitada, tendo sido peremptório na forma como mostrou os cartões amarelos. No lance de penálty, apesar de bem colocado, hesitou, olhou para o seu assistente e só depois assinalou a falta.
Na proxima jornada o Paços de Ferreira recebe o Sp. Braga, actual 3.º classificado. compareça e dê o seu apoio aos Castores.

[Rui Miguel]