Bem, aqui está uma daquelas perguntas em que, para respondê-la, nos apetece sobrepor o sentimento à razão e exprimir tudo aquilo que nos vai na alma. E sim, neste caso parece-me realmente obrigatório responder a esta pergunta com toda a emoção possível. Até porque, VITÓRIA é isso… Emoção, amor, fanatismo, entusiasmo. Uma forma diferente de viver um clube, uma maneira especial de encarar qualquer confronto em que entre o símbolo do Conquistador.
Ser VITÓRIA é colocar esta instituição acima de qualquer coisa, é ter uma única prioridade na vida: o Vitória de Guimarães.
Existem factos que passam despercebidos à sociedade em geral e aos acompanhantes do futebol em particular, mas há coisas vividas em Guimarães capazes de não deixar indiferentes até os nossos maiores rivais. Coisas essas que tornam este clube ainda mais especial e a sua fiel massa associativa mais difícil de definir.
Este clube é o símbolo da cidade e desperta nela uma euforia e paixão inexplicavelmente grandes, o que cria em toda a cidade uma atmosfera de verdadeira loucura em volta deste.
Concerteza que toda a gente que acompanha o futebol português e fala do VITÓRIA, refere-se praticamente sempre à sua fantástica massa associativa. Apesar disso, poucos, ou mesmo nenhuns, percebem e conseguem passar para quem os ouve, a verdadeira intensidade do seu apoio e a verdadeira profundidade deste amor ao clube. E digo ao clube e não à equipa de futebol porque, qualquer que seja a modalidade, qualquer que seja o lugar onde esteja o símbolo do Conquistador representado, o apoio é intenso e incondicional. É isto que nos torna diferentes. É esta paixão sem limites, este constante sobrepor do coração à razão, que distingue esta massa associativa de qualquer outra do país.
Cerca de 3 000 pessoas em Sevilha, mais de 4 000 pessoas num jogo dos juniores, 26 057 pessoas num jogo com o Boavista, média de 15 000 pessoas por jogo, quase 22 000 sócios, mais de 15 000 lugares anuais vendidos, pavilhões de voleibol completamente cheios praticamente em todos os jogos… Factos como estes não passam, ou não deviam passar despercebidos. Mesmo assim, continuamos a ser vítimas de discriminações completamente descaradas por parte da Comunicação Social. Onde está o respeito por toda esta gente que dedica praticamente a vida a este clube, fazendo sabe-se lá quantos sacrifícios, financeiros e não só? Onde está o respeito por toda este gente que faz deste clube um histórico do futebol em Portugal, que lhe dá dimensão de “grande” e que contribui para que a média de assistências nos estádios de futebol portugueses não seja ainda mais vergonhosa?
Posto isto, afinal, quem são os clubes grandes em Portugal?
São interrogações como estas que nos fazem olhar para o futebol português com muita pena, e sentir que no nosso país se brinca ao futebol. Nem sempre ganha quem é melhor, quem luta pela vitória, quem defende até ao fim as suas cores.
Mas também uma coisa é certa: só tentando lutar contra isto, nunca perdendo a esperança, é que um dia esta situação pode ser mudada.
E em Guimarães, onde não se respira futebol, respira-se VITORIA, essa luta vai continuar, sempre. Lutando sempre contra as injustiças do desporto em Portugal, acreditando sempre que esta situação vai ser mudada. E vamos lutar apoiando sempre, cada vez mais, esta instituição, fazendo ouvir cada vez mais alto a nossa voz. Porque ser VITÓRIA é isto: ter fé, esperança, amor, orgulho na nossa cidade e no nosso clube. Porque ser VITÓRIA é ser único… Nós somos únicos.
Ser VITÓRIA é colocar esta instituição acima de qualquer coisa, é ter uma única prioridade na vida: o Vitória de Guimarães.
Existem factos que passam despercebidos à sociedade em geral e aos acompanhantes do futebol em particular, mas há coisas vividas em Guimarães capazes de não deixar indiferentes até os nossos maiores rivais. Coisas essas que tornam este clube ainda mais especial e a sua fiel massa associativa mais difícil de definir.
Este clube é o símbolo da cidade e desperta nela uma euforia e paixão inexplicavelmente grandes, o que cria em toda a cidade uma atmosfera de verdadeira loucura em volta deste.
Concerteza que toda a gente que acompanha o futebol português e fala do VITÓRIA, refere-se praticamente sempre à sua fantástica massa associativa. Apesar disso, poucos, ou mesmo nenhuns, percebem e conseguem passar para quem os ouve, a verdadeira intensidade do seu apoio e a verdadeira profundidade deste amor ao clube. E digo ao clube e não à equipa de futebol porque, qualquer que seja a modalidade, qualquer que seja o lugar onde esteja o símbolo do Conquistador representado, o apoio é intenso e incondicional. É isto que nos torna diferentes. É esta paixão sem limites, este constante sobrepor do coração à razão, que distingue esta massa associativa de qualquer outra do país.
Cerca de 3 000 pessoas em Sevilha, mais de 4 000 pessoas num jogo dos juniores, 26 057 pessoas num jogo com o Boavista, média de 15 000 pessoas por jogo, quase 22 000 sócios, mais de 15 000 lugares anuais vendidos, pavilhões de voleibol completamente cheios praticamente em todos os jogos… Factos como estes não passam, ou não deviam passar despercebidos. Mesmo assim, continuamos a ser vítimas de discriminações completamente descaradas por parte da Comunicação Social. Onde está o respeito por toda esta gente que dedica praticamente a vida a este clube, fazendo sabe-se lá quantos sacrifícios, financeiros e não só? Onde está o respeito por toda este gente que faz deste clube um histórico do futebol em Portugal, que lhe dá dimensão de “grande” e que contribui para que a média de assistências nos estádios de futebol portugueses não seja ainda mais vergonhosa?
Posto isto, afinal, quem são os clubes grandes em Portugal?
São interrogações como estas que nos fazem olhar para o futebol português com muita pena, e sentir que no nosso país se brinca ao futebol. Nem sempre ganha quem é melhor, quem luta pela vitória, quem defende até ao fim as suas cores.
Mas também uma coisa é certa: só tentando lutar contra isto, nunca perdendo a esperança, é que um dia esta situação pode ser mudada.
E em Guimarães, onde não se respira futebol, respira-se VITORIA, essa luta vai continuar, sempre. Lutando sempre contra as injustiças do desporto em Portugal, acreditando sempre que esta situação vai ser mudada. E vamos lutar apoiando sempre, cada vez mais, esta instituição, fazendo ouvir cada vez mais alto a nossa voz. Porque ser VITÓRIA é isto: ter fé, esperança, amor, orgulho na nossa cidade e no nosso clube. Porque ser VITÓRIA é ser único… Nós somos únicos.
[Cláudia Bragança]
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