Visão Nacionalista
Resultado Justo
Podemos dizer que foi um resultado ajustado ao que as duas equipas puseram em campo.
Num jogo muito bem disputado entre duas equipas que jogaram para ganhar, entrou melhor o Guimarães que teve a supremacia nos primeiros 15 minutos acabando por alcançar um golo numa boa jogada de Wesley.
O Nacional reagiu bem, tomou conta do jogo e chegou justamente ao empate através de Chilikov, jogador que desperdiciaria várias oportunidades, uma das quais inacreditavel. Este bulgaro tem me desiludido e ainda não conseguiu justificar os creditos de goleador com que vinha referenciado. Deste Chiligol, temos visto muito pouco além de falhar golos certos. Nalguns destes lances Nilson, o guardião vimaranense tem tambem muito merito ao evitar o golo do avançado búlgaro.
Voltando ao encontro, na segunda parte tivemos mais do mesmo com ambas as equipas a poderem chegar à vantagem, resultado esse, fosse quem fosse que marcasse, seria injusto para a outra equipa. Por isso justifica-se o empate, e nem considero um mau resultado para o Nacional, pois o Gumarães destes ultimos tempos tem se mostrado muito forte. Aliás, à medida que o campeonato avança para o seu fim, estas equipas em zonas de descida revelam-se complicadíssimas.
Agora, falemos dos casos polemicos do jogo:
Dois lances de bola na mão (ou mão na bola) dentro da área do Guimarães. Já vi muitos penaltys marcados por situações daquelas. A verdade é que seria bom que definissem duma vez por toda os critérios para estas situações pois até agora o único critério que tenho visto é que quando a bola toca na mão dum jogador do Nacional é penalty (já aconteceu por 3 vezes esta época) e o contrário nunca acontece.
Independentemente da justiça do empate, os dois lances de ontem poderiam perfeitamente ter sido sancionados a acreditarmos nos critérios que temos visto em alguns jogos e como tal poderemos dizer que o árbitro acabou por ter influência no resultado. Acho que este é um lance de futebol (bola na mão) que deve ser estudado pelos responsaveis da arbitragem de forma a encontrar-se uma coerência na sua avaliação.
Quanto ao Nacional, acho que continua na luta europeia, embora ultrapassado pelo Boavista que além de muito mérito tem também tido alguma sorte nos ultimos resultados que obteve. Prevê-se muita luta até ao fim pelos lugares europeus.
Vem aí um ciclo de jogos complicados para o Nacional mas esta equipa já provou que não tem medo dos desafios.
Viva o Nacional, o melhor das Ilhas!!!
[Tito Velosa]
--------------------------////////////////////----------------------
Visão Vimaranense
Mantém-se a tradição... e a recuperação
O Vitória alcançou um empate num terreno sempre difícil como é o do Nacional. Até a própria tradição dá razão, já que o Vitória nunca lá ganhou. E pelo menos durante mais uma temporada assim continuará... Mas o empate e consequente ponto ajustam-se perfeitamente aquilo que se passou ao longo dos 90 minutos.
O Vitória marcou cedo, logo aos 13 minutos, Wesley irrompeu pelo meio da defesa nacionalista e abriu o marcador, culminando com o grande golo uma bela jogada individual. Mas valha a verdade, foi a única coisa de realce que o brasileiro fez...
A partir daí o Nacional tentou, como é óbvio, chegar à igualdade, o que veio a suceder já perto do intervalo, em mais um erro, que não pode, mas teima em se repetir. Foram erros infantis como este, que colocaram o Vitória nesta posição... E assim é difícil sair dela.
A segunda parte não foi tão interessante. O Nacional teve maior posse de bola e dominou territorialmente o encontro, o Vitória saía em contra ataque para surpreender a defesa da casa. Mas foram poucas as ocasiões de perigo junto das balizas, e as que houve foram resolvidas pelos dois guarda-redes.
A arbitragem foi muito contestada pelos adeptos da casa. Queixam-se de duas grandes penalidades. Uma hipotética mão de Moreno (a tv não esclarece se foi com o peito ou o braço), e uma mão na bola, ou bola na mão, eis a questão, de Vítor Moreno. Nos dois lances o árbitro merece o benefício da dúvida. Aliás como no lance do golo anulado a Benachour no segundo tempo, por pretenso fora de jogo, que as imagens televisivas não dissipam. Já o fora de jogo a Sagan, quando este já se escapava para a área do Nacional, isolado, não há dúvida. Não existiu.
Um empate justo e mais um ponto para o Vitória, numa altura em que qualquer ponto que seja, pode ser deveras importante para o futuro...
Os próximos 4 jogos são importantíssimos. A começar pela recepção ao Setúbal na sexta-feira, e depois os jogos em Paços de Ferreira, Académica (casa) e em Barcelos com o Gil Vicente. Quatro "finais", quatro triunfos que com o apoio da fantástica massa associativa (ontem foram meia centena na Choupana) vamos conquistar.
Força Vitória!
[Pedro]
Sem comentários:
Enviar um comentário