segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Um Clássico à moda antiga!

Sem ser um jogo bem jogado, foi um jogo bem disputado, com o Sporting a dominar q.b. e um Setúbal na expectativa.
O Sporting começou o jogo com algumas cautelas e os primeiros 10m mostraram um Vitória mais agressivo, que teve uma boa ocasião para abrir o marcador.
A partir daí, o Sporting controlou o jogo mas sem se esforçar muito, esperando que o golo surgisse naturalmente. Teve 2 ou 3 boas ocasiões, mas Sá Pinto insiste em atirar fraco e à figura (já tinha sido assim com o Marítimo). Também Custódio e Tonel não acertaram com a baliza.
Perante este ataque pouco produtivo, teve que ser um grande pontapé de Carlos Martins a abrir o activo, embora com enormes responsabilidades para o GR Marco Tábuas!

A segunda parte trouxe um Sporting melhor, mais dominador, mas sem chama. É necessário mais atitude nestes jogos aparentemente mais fáceis, e isso não aconteceu.
Assim, mais uma vez o Setúbal é castigado, pois não chegando o 1.º golo (onde a barreira só tinha 4 elementos), Marco Tábuas decide arriscar e coloca só 3 homens na barreira. Carlos Martins não se faz rogado e atira forte para mais uma fraca defesa do GR sadino que deixa a bola para o jovem Moutinho marcar e acabar com o jogo (presumia-se). Mas não, os leões relaxam e não fazem o 0-3 como estava ao seu alcance. Tonel numa infantilidade puxa o adversário mas o árbitro nada assinala. Pouco depois, adivinhem, confusão na área e o árbitro auxiliar decide dar alguma emoção ao jogo, trazendo os sadinos de volta, através de um penalty. Mais uma vez (Restelo, Alvalade e agora Bonfim) o interveniente é o capitão Sá Pinto, ficando este facto à atenção de todos os que seguem o fenómeno desportivo!

Depois disso o SCP acordou e ainda podia ter aumentado a vantagem por Nani.
Uma vitória sem contestação, mas a precisar de ser analisada pelos jogadores leoninos.

Notas Positivas: Os 3 pontos e uma boa exibição de Ricardo e Abel (este não engana!).

Notas negativas: A sobranceria leonina depois do 0-2, algo a rever e a não repetir!

Sem comentários: