O Vitória de Setúbal acabou com a série de bons resultados da União de Leiria. Enquanto os da casa estavam moralizados pelos recentes êxitos, os sadinos já não saboreavam os 3 pontos há algum tempo. Jesus repetiu o onze que lhe tem dado alegrias, mas desta vez os seus pupilos estiveram irreconhecíveis. Costinha, que havia sido o herói contra o Benfica, esteve desastrado. O clube da luz é a equipa da caridade, injectando uma lufada de ar fresco às equipas que estão em apuros...O Vitória marcou cedo, através de um cabeceamento de Varela, na transformação de um canto, onde Costinha deve ter ficado iludido com o barulho intenso do "muito público" que se encontrava a assistir o jogo (cerca de 1000 espectadores). O Leiria não soube reagir e o tédio instalou-se no relvado. O Setúbal jogava em contra-ataque, usando a arma que os leirienses tão bem sabem usar. Aí reside o problema: o Leiria não consegue controlar um jogo, e a posse de bola não é o forte da equipa. Hélio Sousa foi deveras sábio, anulando os velozes da União, fechando a defesa a sete-chaves, deixando as despesas atacantes para Varela. Jesus bem tentava puxar pelos jogadores, mas nem os milagres acontecem. Na primeira parte, destaque para o único lance de perigo leiriense : um remate cruzado de Touré.


Na segunda parte esperava-se mais dinâmica, mas a monotonia continuava a imperar. Varela sofreu uma lesão, sendo substituído por Carlitos. Os sadinos jogavam ainda mais à defesa. Volvidos 7m após a sua entrada em campo, o extremo emprestado pelo Benfica "matou" o jogo, fazendo o 0-2, num lance ridículo de Gabriel, que foi tudo menos "o pensador". Até ao final do jogo, o mesmo Gabriel enviou uma bola à trave. Pouco depois, o apito final soou, e toda a gente respirou de alívio, perante um jogo de tão má qualidade.
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