A 23ª jornada da Primeira Divisão, não trouxe nada de novo, foi mais um jogo a dominar e a perder por culpa própria.
Com um defesa esquerdo adaptado, com a ausência de Coutinho, com a inclusão de Jordão no onze inicial, não há muito a fazer, é começar com jogadores a menos.
Mesmo assim o Estrela entrou bem na partida e criou duas ou três oportunidades flagrantes de golo, falhadas por inépcia atacante, com cruzamentos para ninguem ou por um remate escandalosamente falhado.
Na resposta o Belenenses fez dois cruzamentos que por incrivel que pareça e com a baliza aberta foram falhados mesmo a boca da baliza e pelo mesmo jogador que numa chutou no ar e noutra cabeçeou para fora, mas ficava na ideia que aquela defesa ia passar um mau bocado.
À meia-hora num lance de ataque dos azuis a bola é passada para Silas que recebe a bola entre Mauricio e Hugo Carreira, numa falha tremenda de marcação, e vai direito à baliza abrindo a contagem.
A defesa abanou e não há nada pior que sofrer um golo por falha da defesa, os jogadores ficam nervosos e é facílimo levar um segundo e um terceiro golos logo de seguida, e foi o que aconteceu, no lance imediato Silas de novo isola-se pela esquerda e cruza para o meio da área onde Ruben Amorim marca em esforço e com a bola passar por tres defesas, inacreditável.
Inacreditável também o lance seguinte mas para o Estrela, depois de mais uma incursão de Manu que nesta partida deixou o defesa esquerdo Belenense muito mal tratado, com as suas fintas, e depois de o fintar para aí pela décima vez em jogadas rápidas, cruza para a área onde o depois de varios remates contra o guarda-redes e as pernas dos jogadores do Beleneses em cima da linha a bola é afastada pelo próprio ataque Tricolor.
A primeira parte acabou com o Estrela a dominar territorialmente e a humilhar os defesas laterais azuis mas sem nenhum resultado prático.
Na segunda parte só apareceu uma equipa, porque o Belenenses resolveu defender com 10 jogadores, deixando na frente Silas, até aos 75 minutos, altura em que surgiu o golo do Estrela, porque depois disso a tactica de manter pelo menos um jogador afastado da area acabou, recuando todos.
Até aparecer o golo houve muitos lances de rodriguinhos e de cruzamentos para ninguém, raramente houve um lance de real perigo e isso surgiu num cabeceamento de Manú a rasar o poste após cruzamento de Tony.
Com o Estrela a perder por dois golos de diferença o àrbitro marcou tudo o q via a nosso favor, até que surgiu o livre que deu o golo de Mauricio, num remate de longe rasteiro a que o guarda-redes correspondeu com um excelente frango.
Depois disso qualquer queda de um jogador azul era falta, nem que fosse quedas sozinhas, a melhor de todas foi quando na linha de meio campo, Pedro Simões, atira a bola para fora num corte normal em que a jogada nem era perigosa e que o árbitro decidiu: primeiro que era falta e segundo que era falta para cartão amarelo sendo que era o segundo e consequente expulsão.
A melhor ainda estava para vir e mesmo reduzido a 10 o Estrela encostou o Belenenses atrás e num lance em que Tony vai a entrar isolado na área, Ruben Amorim faz falta por trás que foi sancionada mas em que não houve cartão amarelo. Esta dualidade estranhíssima de critérios é que chateia as pessoas que pagam para ver um jogo de futebol.
Não foi por Pedro Proença que o Estrela perdeu o jogo e sim por ter dado duas fifias na defesa que já são habituais nos jogos e o facto de não terem rematado nenhuma vez até aos 75 minutos e de livre e nem depois disso voltaram a rematar, inacreditável.
Notas positivas:
O colectivo joga bem, é pena nao finalizar.
Está definitivamente implementada a ideia de na compra de um bilhete oferta de outro, quem quer que fosse que comprasse um bilhete para qualquer zona do campo recebia um igual.
Notas negativas:
A falta de eficácia atacante.
Os falhanços defensivos cada vez piores.
Maxi Bevacqua, é um zero em tudo, tanto na colocação em campo como na finalização.
Coutinho faz muita falta, demasiada.
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