quinta-feira, maio 11, 2006

Memória Atacante XXVIII

Pelo dia 1 de Abril de 2005 a SpicedBlond terminava a entrevista a Nick Greisen com a 3.ª parte da conversa que manteve com esta estrela do Futebol Americano, jogador dos New York Rangers.
Poderá parecer estranho porque se falou de Futebol Americano num Blog dedicado ao "Soccer", mas toda a organização do desporto Norte Americano é um exemplo para nós Europeus, e foi interessantíssimo percebermos como funciona este espectáculo de que os Americanos tanto gostam.
Foi um magnifico trabalho da nossa eterna SpicedBlond, que terminou com esta excelente entrevista a uma das grandes estrelas do Futebol Americano, momento único na Blogosesfera Portuguesa, e diria mais, na comunicação social Portuguesa...

Entrevista a Nick Greisen 3ª Parte

Hoje finalizo esta viagem pelo mundo do Futebol Americano. Espero que vos tenha agradado e que tenha conseguido dar uma visão geral sobre este desporto que na América é vivido como uma verdadeira Febre Nacional

Passando agora à parte escolar, pelo que sei este é um desporto que agrada bastante aos rapazes americanos, as escolas dão meios para que o sonho de se tornarem jogadores se torne realidade?
Sim. Qualquer miúdo que goste de desporto gosta de Futebol Americano. Claro que temos outras modalidades em que somos bem sucedidos, mas o Futebol Americano tem tido uma ascensão enorme, por isso mesmo são as próprias escolas que fazem com que os miúdos se empenhem, dando-lhes excelentes condições para que seja desenvolvida a modalidade.

Em qualquer tipo de escola encontras esta facilidade de praticar a modalidade?
O estado dá uma certa quantia a todas as escolas para que o desporto seja desenvolvido. Este têm sido um assunto muito debatido por aqui, porque as nossas crianças estão a ficar cada vez mais obesas, e por isso as escolas têm procurado meios de as manterem activas e com uma vida mais saudável, por isso em qualquer escolas que vás, mesmo as de bairros mais carenciados, têm bons meios para manterem o desporto activo.

Já tinha feito uma entrevista a Jaclyn Raveia e agora a ti, e em ambos, noto que as escolas são o grande fundamento para se formarem campeões e se desenvolverem modalidades, achas que essa é a grande razão do vosso sucesso?
Sem dúvida nenhuma Daniela, em qualquer desporto que queiras praticar aqui tens de ter sempre a escola como uma boa aliada.Eu sempre fui contra aquele tipo de miúdos que querem praticar um desporto e se profissionalizarem, mas para isso têm de largar a escola pois não têm tempo para estudar, eu sou completamente contra.
Para mim é muito importante uma boa formação, porque hoje ser atleta pode ser muito bom, mas sei lá se amanha não tenho uma lesão qualquer e tenho de sair, o que vou fazer á vida? Ter estudos, ter uma profissão é essencial, e isso as nossas escolas fomentam desde muito cedo, queres ser atleta tens que ser bom aluno e provar muitas vezes que mereces a bolsa de apoio que tens.

E sempre é uma forma de se obterem bons profissionais...
Sim sem dúvida, os jovens que ambicionam uma carreira no mundo do desporto, sabem que para o fazerem tem que conciliar os estudos, e por isso nunca passa pela cabeça de nenhum que queira mesmo ser jogador, deixar de estudar, e mais....tirar boas notas é fundamental para qualquer aluno que se queira distinguir.

E os Clubes apoiam?

Sim, claro, logo à partida que treinas na escola, e tens boas notas, as próprias escolas fazem de tudo para divulgar o teu nome entre os clubes e assim os seus alunos serem chamados para grandes equipas. Acho que é uma “troca de favores”, nós estudamos, temos boas notas e mantemos viva não só as equipas das faculdades, como o bom nome das faculdades em relação a notas, eles divulgam-nos a nós , que podemos abraçar uma carreira e ainda ficam com a vantagem de porem bons jogadores e profissionais cá para fora.

Sem dúvida um excelente método, que já conhecia pela entrevista de Jaclyn e agora confirmado por ti.
Vou encerrar a Entrevista, agradecendo a tua simpatia e disponibilidade por dares a conhecer mais a fundo este desporto que em Portugal é ainda desconhecido.

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