Mais uma jornada de Taça, desta feita a primeira eliminatória em que entra o Estrela Amadora.
O adversário não era nada por ai além como se previa, União Micaelense dos Açores e que joga na Segunda Divisão Nacional Serie D.
Toni, para este jogo e como eu previa, apresentou uma equipa maioritáriamente de suplentes, que bem podiam jogar na Segunda Divisão porque sinceramente a qualidade da maior parte dos intervenientes deixa muito a desejar.
Mas a grande novidade foi inclusão de um texugo no meio de 10 jogadores que pouco mais serão que suplentes esquecidos esta época. E não era um texugo qualquer, era argentino e de nome Maxi Estevez. Um texugo de metro e meio (isto em exagero para mais) e prai com "200 quilos" a mais, para um jogador de futebol que não seja do Inatel.
O jogo começa com os 10+1 que constituia este Estrela inicial a atacar causando pouco perigo para não dizer nenhum na baliza dos açorianos. Á passagem do minuto 13 um livre directo para os visitantes obrigou o guarda-redes Paulo Lopes a uma defesa ao angulo superior esquerdo desviando para canto a bola, que depois de bater na barreira, levava selo de golo.
Mas não dava para mais, nenhuma destas equipas fazia ou sabia mais e o jogo corria muito lento e mal jogado e sem perigo nenhum,
A meio da primeira parte tenho de confessar que comecei a jogar o pacman que tenho instalado no telemovel para não me deixar dormir.
O tempo ía andando e no campo as coisas também andavam em vez de correrem, às tantas e marcava o relogio 47 minutos, um defesa "negro" perde a bola a meio do seu meio campo e o texugo argentino do Estrela consegue pegar na bola, dominá-la sem cair, e correr com ela sozinho até à entrada da area visitante onde rematou de forma tão estranha e atabalhoada que metade das pessoas gritou golo e a outra metade chamou-lhe nomes porque pensou que ele tinha falhado um golo fácil só com guarda-redes pela frente.
A bola foi a meio-campo e o árbitro decidiu que a primeira parte ficava por ali.
Para a segunda parte algo tinha que mudar, porque embora a maioria das pessoas tenha acordaddo com o golo, a outra metade continuava a dormir.
E para alegria dos adeptos Toni presenteou-nos com a entrada de Semedo e Rui Duarte, para os lugares de Igor Souza e Gaucho duas nódoas bem negras, e o jogo transformou-se para melhor mesmo mantendo o texugo argentino em campo.
Logo ali começou a aperceber-se que não se ficaria pelo 1-0 e numa das muitas jogadas de ataque em que o Estrela massacrou o União logo de entrada, principalmente por Semedo, e apenas com 10 minutos num canto Amoreirinha ao segundo poste faz o 2-0.
Os ataques surgiam em catadupa e muito por culpa de Semedo, que parecia que não ia ter um jogo importante para o campeonato no Domingo e corria desenfreadamente causando muito perigo na defensiva açoriana. Num desses rasgos pela extrema esquerda (isto parece uma cena politica mas não é) cruza rasteiro para a área onde o texugo semi-isolado rematou de primeira na perna de um defesa, o unico que com ele estava na área, levando a que o defesa, sem culpa, chutasse para canto. O promenor foi o pequeno mamífero-argentino ter ficado ligeiramente lesionado mas podendo dar o contributo sem entrar sequer a equipa médica.
Passados mais alguns minutos é a vez do proprio texugo num lance "genial", dentro da area e com posse de bola, com mais 3 colegas para além dele e muito melhor colocados, para apenas dois defesas contrarios, não ter dado a bola a ninguém e rematar contra a perna de um contrário e lesionar-se mas desta vez com entrada de equipa médica e maca!!!
Pensou-se que não entraria mais mas passados 5 ou 7 minutos entrou novamente para gáudio do publico.
O jogo estava a acabar e numa jogada de ataque os açorianos muito perto do fim quase conseguiam o tento de honra mas ficaram-se pelo quase e o jogo acabou com 2-0 para a equipa tricolor.
Ps: Os intervalos no Estádio José Gomes parecem uma discoteca devido á musica que nesse momento é passada, e é sempre a bombar.
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