Ora boa tarde a todos.O Estádio do Dragão acolheu ontem à noite, perante 50.109 espectadores em chama, com um cenário lindo, fantástico, que deixa qualquer pessoa emocionada, o jogo mais importante desta jornada que nos opunha ao eterno rival de Lisboa.
Adriaanse fez o que sempre promete e apresentou uma equipa muito ofensiva, contudo notou-se uma maior contenção nas subidas dos laterais. O Benfica, sem surpresa veio fazer um jogo de clara contenção e, apenas esporadicamente em um outro lance de contra-ataque lá conseguia subir um bocadinho no terreno, ou seja, veio à procura dos erros do adversário, que (sem surpresa, diga-se) viriam mesmo a suceder.
Assim, na 1ª Parte assistimos a um jogo amplamente dominado pelo FCP mas, apenas em dois lances de bola parada e numa rotação de Benni McCarthy é que os Dragões assutaram Quim, pois de resto o muito povoado sector recuado encarnado lá foi danado bem conta do recado, com destaque para os seus centrais e para Petit, ou não fossem essas as suas grandes armas. Ainda assim por uma única vez o Benfica chegou a assustar Baía numa falha de marcação de Bruno Alves que um jogador benfiquista (Simão) quase aproveitava. Sem surpresa o intervalo chegou com o empate a zero.
Na 2ª metade o jogo pouco ou nada mudou, os vermelhinhos continuavam a suster o ímpeto dos Dragões que tão só numa iniciativa de Alan poderiam ter marcado. Até que ao quarto-de-hora Nélson, de muito longe, cruza para a área e Nuno Gomes de cabeça faz o 0-1, perfeitamente caído do céu, num lance que Bosingwa, uma vez mais, demonstrou a sua clara falta de vocação para marcar seja que adversário fôr. Afinal de contas o avançado benfiquista nem precisou de saltar para cabecear para o fundo das redes de Vítor Baía.
A partir daí a história do jogo nunca mais foi a mesma, pois o FCP para espanto de todos, não conseguiu reagir ao golo fortuito e, apenas após a entrada de Ricardo Quaresma se notou que havia ali alguém para tentar mexer com o jogo. Aliás, a par do "cigano", só Ibson, Diego e, depois Hugo Almeida é que deram mostras de querer alterar o rumo das coisas...
O Benfica, cheio de confiança, daí para a frente dominou a seu belo prazer e, chegou ainda ao 2º golo, outra vez pelo jogador Amarantino, em mais um erro gritante de um jogador portista, no caso Ricardo Costa.
Adorei ver as claques do FCP a apoiar de princípio a fim a sua equipa. Tão mal falamos delas mas, nestas alturas também temos de reconhecer que sem elas o ambiente seria de um estádio inteiro a acenar com lenços brancos ao treinador holandês. Parabéns, desta vez, às claques portistas.
Quanto ao momento do meu FCP penso ser mais do que altura de Co Adriaanse pensar em duas soluções:
- Alterar - penso ser a fórmula mais correcta de resolver este problema que é da sua inteira responsabilidade. O FCP, como todas as equipas deve jogar com um trinco e, tem forçosamente de ter elementos experientes lá atrás, até para possibilitar mais facilmente a entrada a elementos mais jovens na equipa. Não é por acaso que Ricardo Costa está mal. Ele é jovem e é normal ainda não se conseguir assumir como patrão, precisa de alguém experiente ao lado para apoiar gradualmente a sua evolução. Em Dezembro aguardo por, pelo menos, um lateral-direito e português de preferência...
- Rescindir - Não é a decisão que eu apoio. É verdade que este ano se há coisa que vê na equipa do FCP é a mão do técnico, só que para o bem e para o mal! O plantel é bom e tem soluções, à excepção da já referida posição 2...
Quanto aos vermelhinhos venceram justamente, sem ter feito nada de extraordinário e limitando-se a aproveitar as deficiências do FCP e, sobretudo do seu técnico. Após conversa com os elementos benfiquistas deste Blog, aceitei dar notas (1 a 5) aos jogadores rivais. Assim aqui vai:
1. Quim 3
2. Nélson 4
3. Luisão 4
4. Anderson 4
5. Léo 3
6. Petit 4
7. Manuel Fernandes 3
8. Karagounis 2
9. Nuno Gomes 4
10. Miccoli 1
11. Simão 2
12. Giovanni 2
13. Karyaka 3
14. Ricardo Rocha 0
[João] e [João Ribas]
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