Nos primeiros jogos do campeonato 2005/2006, ninguém acreditaria que o Leiria pudesse passar à 2ª volta em 7º lugar. A equipa jogava mal, sofria muitos golos e os níveis anímicos eram terríveis. A substituição de apenas um homem alterou o percurso leiriense: José Gomes por Jorge Jesus (um preparador físico que se julga treinador, por um treinador experiente e ciente da dificuldade das equipas pequenas). Os bons resultados começaram a surgir e a equipa foi ascendendo jornada a jornada.
Ontem a vítima foi o Rio Ave. A defesa vilacondense mostrou-se muito insegura e sofreu dois golos logo no início da partida, sendo que um foi oferta de Milhazes. Alhandra fez o 2-0, num lance em que a defesa adversária voltou a facilitar. O 3-0 esteve quase a surgir, mas Fábio Felício falhou um penalti (mal assinalado pelo árbitro).
Ao intervalo, Sousa mexeu na equipa, apostando em Evandro e Delson, que deram nova vida à equipa verde e branca. O recém-entrado Evandro acabaria por fazer o gosto ao pé, reduzindo a desvantagem, mas o Leiria continuava a dominar e Mora a brilhar.
Num jogo monótono, a União soube aproveitar as fragilidades do opositor, que desce vertiginosamente na tabela. Será que o Rio Ave não podia ter oferecido mais pelo seu ex-jogador Franco, e será que Franco não preferia os vilacondenses ao invés da Naval 1º de Maio? Defesas precisam-se.
Por outro lado, o Leiria fez uma boa aquisição, ainda que por empréstimo: Jaime, ex-jogador do Braga, vem por empréstimo até final da época. Do Braga também poderia vir Maxi Bevacqua, que acaba de rescindir com os bracarenses (o seu ponto alto foi o bis contra o Benfica...), podendo reforçar o ataque leiriense sem quaisquer custos. Outro sector que precisa de ser reforçado é o de guarda-redes. Pena que ninguém repare em Sérgio Leite, um jogador de grande valor, e que ainda vai dar que falar.
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