terça-feira, novembro 21, 2006

Estrela Amadora - “Gil Vicente”


Quando eu descer também quero um "Mateus" só para mim.

Acaba uma época e começa outra com o Gil Vicente como adversário a defrontar para a época de 2006/07, mas ontem na Reboleira não apareceu a equipa de Barcelos e sim do Belenenses, que desceu nas quatro linhas mas devido a ser “mais igual” que os outros (sim porque deveriamos ser todos iguais) ficou na Primeira Divisão por troca com os Galos.

Mas para uma equipa da Liga Honra nada melhor que uma equipa de segunda, que é este Estrela. Embora já a jogar muito melhor, não deixa de jogar mal, apenas deixou o péssimo para passar ao mau e menos mau/razoável em certas alturas de jogo.

Ontem o começo, de jogo, foi interessante, com as equipas a partirem sem medo para cima uma da outra. O Belenenses não joga por aí além e o Estrela tem uma defesa periclitante, onde a figura de destaque pela negativa é e será sempre José Fonte, a maior nódoa futebolistica que passou pelo Estrela de à muitos anos a esta parte.

Na frente as coisas já estão um pouco melhores, embora Jones não saiba o que é jogar na linha. Será que o rapaz não percebe o português do Moçambicano Faquirá? De qualquer maneira o entrosamento entre ele e Dário em certas alturas foi muito bom. Do outro lado N’Diyae tenta fazer esquecer Semedo e Manu, algo completamente impossível mas que com o tempo pode resultar.

O meio campo continua a não acompanhar decentemente o ataque e várias são as situações em que, Dario, se encontra sozinho na frente a receber a bola e o companheiro mais próximo está a 25 ou 30 metros de distância, para trás!

A primeira parte da partida valeu a pena de seguir, com ataques continuados de ambas as equipas. Ora o Estrela criava perigo, ora o Belenenses.

O golo surgiu depois de algumas jogadas de insistência que deram canto, neste canto, um corte deficiente de um jogador belenense isolou Jaime que frente a Marco, fuzilou.

Logo na jogada seguinte uma boa combinação entre Jones e Dario obriga o guardião azul a defesa apertada e atabalhoada, com a bola a sair muito devagarinho, rente ao poste, no que podia ter sido um frango, que resultou em novo canto.

Até final mais uma ou outra jogada de ambos os lados, num jogo agradável, nestes 45 minutos.

A segunda parte começou com o Belenenses mais afoito e o estrela a jogar em contra-ataque.

Numa ou duas jogadas, de insistência, o perigo rondou a baliza azul mas era o Belenenses que dominava. Às tantas tornou-se absurdo como o Belenenses falhava golos feitos. A começar em livres directos e acabando em cruzamentos para a área, a bola não entrava na baliza estrelista.

Os últimos 15 minutos foram de sufoco autêntico. É impossível duas coisas, nesta situação, uma delas a defesa permitir tantos cruzamentos e remates, a outra é falhar-se tantas situações de golo junto da baliza, diria que muitas das situações nem sequer foram a metros e sim a centimetros da baliza.

Melhores em campo:

Tony – Um poço de energia inesgotável e dos poucos que sua/transpira a camisola, ou que a sente.

Paulo Lopes – Intransponível, como sempre ou quase.

Pontos positivos:

3 foram os pontos positivos que advieram da vitória.

A equipa está mais entrosada.

“Em casa mandamos nós”.

Arbitragem.

Pontos negativos:

O sector defensivo e o meio campo do Estrela que não sabem dar conta do sufoco. O meio campo é um passador e a defesa anda aos papeis.

O constante cair no chão para perder tempo dos jogadores tricolores. Quem não sabe jogar à bola não joga, fazer figura de palhaço num clube como o Estrela, e em casa, é que não.

O ataque do Belenenses, péssimo na finalização.

Arbitragem.

Pela primeira vez vejo um árbitro a apitar a favor do Estrela, na dúvida. Mas não nos últimos 15 minutos. Muito boa arbitragem.

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