Estádio: Municipal José Bento Pessoa (Fig. Da Foz)
Árbitro: Paulo Costa
Assistência: 2.577 Espectadores
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Começo desta forma o Post do jogo Naval-Sporting, porque realmente foi um jogo propício à “soneca”!
Num campo (sim, Estádio é outra coisa!) com um relvado em fracas condições, a Naval entrou encolhida e o Sporting tentou timidamente chegar à baliza de Taborda.
O enfado era notório e num canto, Liedson rematou para defesa do GR Figueirense sobre a linha de golo. Como o jogo estava pouco emotivo a Sportv mostrou uma 20 repetições a tentar provar que a bola estava dentro quando Taborda a agarrou. De nada valeu pois o jogo continuava sem esboço de protestos.
Num excelente passe de Alecsandro (a única coisa positiva que fez durante a sua presença em campo!) Liedson aparece isolado…Não, ainda não o regresso aos golos do “levezinho”, pois de forma escandalosa atirou por cima! A Naval acordou e teve duas boas ocasiões, ambas por Saulo. Na primeira Ricardo fez uma grande defesa, na segunda foi a ineficácia do brasileiro a salvar o Sporting.
O intervalo chegava e era tempo de fazer contas no balneário leonino.A atitude dos Leões no reinício da segunda parte não melhorou, a ambição tinha ficado em casa…
É certo que as ausências se fizeram notar e neste jogo viu-se a falta de opções válidas no banco. Djaló deve ter sido muitas vezes lembrado!
Mesmo assim Paulo Bento assumiu o jogo com os que tinha! Meteu Bueno e Romagnoli e o jogo melhorou um pouco, mas de forma pouco significativa. A jogada decisiva estava marcada para a entrada de Ronny. Não pelo lateral brasileiro fazer a diferença (que até fez), mas porque libertou Tello (o mais inconformado, mas até ali preso à defesa).
Aí sim o Sporting deu um ar da sua graça e Bueno por duas vezes falha um golo cantado!
Nu cruzamento da direita, o Sporting volta a criar perigo, com Orestes a cortar a bola com a mão, já dentro da área! O árbitro nada marcou, talvez pela rapidez da jogada… Mas estava escrito que a vitória ia ser leonina. Liedson é carregado à entrada da área e Ronny desfere uma bomba que só pára dentro da baliza da Naval!
Era o respirar de alívio dos Sportinguistas.
MELHOR EM CAMPO
Ricardo e Polga!
Excepcionalmente o prémio terá que ser dividido pelos dois. Ricardo fez um jogo muito seguro, tranquilo e procurou sempre lançar os companheiros no ataque. Fez o seu trabalho e fê-lo bem.
Polga melhorou muito com a renovação de contrato (ao contrário de Liedson!). Esteve intransponível e pela frente tinha o “gigante” goleador da Naval – Nei.
ÁRBITRO
Sem influência no resultado, mas mal no aspecto disciplinar e mal no lance de Orestes, a não assinalar Grande Penalidade, mas deixo isso para o tribunal atacante!
POSITIVO DO JOGO
* Os 3 pontos Leoninos.
* Paulo Bento. Com uma equipa “quase júnior”, vindo de uma derrota europeia, com um plantel curto e com lesões, foi humilde e reconheceu que não conseguia dar espectáculo e analisou bem a má prestação da equipa e introduziu mudanças que resultaram na vitória. Teve sorte? Também, mas sem soluções no banco, tirou Custódio, deu o lugar de tricô a Moutinho e mexeu por dentro na equipa. Dedo de treinador na vitória leonina.
* Mário Sérgio foi o melhor da Naval! Fez uma exibição soberba a mostrar ao "patrão" que tem lugar em Alvalade!
NEGATIVO DO JOGO
* O barulho ensurdecedor de um megafone a repetir 90’: “Ninguém pára a Naval, olé oh”. Será que os jogadores se sentem motivados com estas frases? É isto apoiar uma equipa? Se é, prefiro jogos à porta fechada!
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