quarta-feira, novembro 22, 2006

Tribunal Atacante

Olá Pessoal!!!

Estou de volta para vos trazer emoções, más decisões e também uma nova rubrica!
É verdade, a vossa rubrica favorita de todo o Futebol de Ataque será a partir desta semana dividida em duas partes: a já aclamada e bem humorada atribuição dos prémios de "casos da jornada" para discussão e também agora, em primeira mão, uma pequena dissertação sobre a arbitragem que surgirá sempre que for pertinente. Qualquer semelhança entre esta nova rubrica e outra qualquer num qualquer jornal desportivo (do norte) é pura coincidência!
Centra e chuta...

Paios & Coriscos
A época começou sem a cúpula directiva da arbitragem definida - obra de Rui Alves e a sua providência cautelar.
Isto fez com que a arbitragem andasse a ser gerida em piloto automático.
Este "piloto automático" terminou aquando da tomada de posse da nova comissão de arbitragem que passou a gerir as coisas à sua maneira e de forma diferente do que se passou até então - embora afirmem que Vitor Pereira esteve presente nas decisões (e se o foi, porque terá isto sido permitido? E será correcto?).

A primeira atitude desta comissão de arbitragem é desde logo assumir uma posição de luta (quanto a mim bem) contra o "linguajar dirigente" e firma esse aspecto como ponto de orientação programática.

Dois aspectos em relação a isto:
Em primeiro lugar fazem muito bem em tentar "controlar" afirmações que sabemos muito bem que são, na maior parte das vezes, pressões exercidas que impedem um normal desenvolvimento da actividade arbitral e também que são acções de justificação para as suas próprias incompetências, agindo sobre o elo que mais facilmente absorve culpas perante a opinião pública.

Mas a minha "preocupação" é se a comissão de arbitragem não irá ficar refém desta palavras porque encontrar critérios para distinguir palavras e sentidos nas quase sempre "iluminadas" afirmações do nosso dirigismo é obra digna de Saussure.
Em segundo lugar este assumir de que o "mais" importante (e digo o mais importante, porque mais nada foi realçado) a tratar encontra-se cá fora, faz-nos pensar que pensam que tudo corre sobre rodas dentro das quatro linhas. Será?

P.S.
- Ouvi dizer que por causa do atraso na tomada de posse, houve demora no pagamentos de prémios na arbitragem...
- Há dias tivemos cinco equipas de arbitragem nas competições europeias. É certo que não tivemos ninguém no Mundial, mas será que a arbitragem portuguesa anda assim tão vergonhosa?


Casos da Jornada

Porto - Académica

- Aos 49' o Porto chega ao golo através de Hélder "Lázaro" Postiga a passe de Harry Potter. Terá o mágico enfeitiçado o árbitro para que este não tenha visto o "ajeitar" com o braço, ou efectivamente Quaresma não jogou basket?
E Postiga? Estava em fora-de-jogo e o árbitro assistente é um incompetente ou terá sido uma ilusão de óptica?

Braga - Benfica

- à passagem do minuto 21, Maciel tem uma entrada durita sobre o capitão do Benfica. O árbitro mostra-lhe o amarelo. Terá Olegário Benquerença decidido bem, porque mostrar os "pitons" faz parte da promoção do produto e as empresas que os fabricam pagam muito por isso, ou a cor do cartão poderia confundir-se com o equipamento bracarense?

- No minuto 31', Ricardo Rocha marca um golo cheio de oportunidade após brilhante defesa de Paulo Santos (ELE FOI AO MUNDIAL). O festejar do golo foi efusivo e de cariz comunicativo. Deveria o árbitro tomar alguma atitude quanto a isso ou estou a dizer isto porque sou portista?

Maritimo - Sporting

- Corria o minuto 73 quando Anderson "nunca vou marcar um golo pelo Sporting" Polga rasteira Marcinho. Bruno Paixão assinala grande penalidade perante os protestos leoninos. ESteve bem o árbitro ou precisamos lembrar-lhe que, segundo a Lei 14, a grande penalidade só se assinala por infracções cometidas dentro da área de penalidade?

E com isto me despeço até p'a semana onde teremos de certeza outra jornada cheia de suculentos casos para saciar a nossa gula clubística.
Nunca se esqueçam: se eles podem arbitrar, nós também podemos rir...

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