segunda-feira, novembro 20, 2006

Leão das Ilhas 0 - 1 Leão do Continente


Jogo – C.S. Maritimo Vs S.C. Portugal
Estádio – Barreiros
Arbitro – Bruno Paixão
Publico – 10000 pessoas

Olá a todos,

Ontem, nos Barreiros, o Marítimo recebeu o Sporting Clube de Portugal, mais um jogo da divisão maior do futebol Português onde se esperava um bom espectáculo.

O Marítimo entrou com a mesma táctica usada por Ulisses contra o FCP, 3 centrais, Luís Olim e Filipe Oliveira faziam as subidas laterais e o resto era tudo igual aos anteriores jogos.

O jogo começou, o estádio cheio e com muita esperança lá ia puxando pelos da casa, o Marítimo vinha de 3 vitórias consecutivas, duas delas fora de casa, tudo isto motivou a presença de muito publico no estádio.

Alguns adeptos Sportinguistas faziam ouvir a sua voz, mas nada de especial, apesar de serem eles a ter mais motivos para festejarem, no inicio da 1ª parte tivemos um Marítimo a defender e um Sporting a atacar, na baliza de Paulo Bento, estava o estreante Rui Patrício, nervoso e muito saltitão , mas com pouco trabalho durante 30m de jogo.

Ulisses preocupa-se muito com a forma como o adversário vai encarar o jogo, como é que vai dispor as suas peças e que “guerra” trará para dentro do campo, mas esquece-se de olhar para o seu “exercito” e estudar a sua tática, obviamente para quem entende alguma coisinha de futebol, que LUIS OLIM não é um jogador de futebol de 2 divisão, quanto mais de 1ª e contra um Sporting, rápido, ao primeiro toque e acima de tudo eficaz.

Mas vamos ao que interessa, Bueno foi aposta de Paulo Bento, e graças a deus que o foi, caso contrario a história do jogo tinha sido outra, logo aos 9m Bueno isolado por Carlos Martins, afasta Marcos mas esquece-se de Gregory, não dispensou um terceiro toque, foi o suficiente para rematar e Gregory cortar, falhou assim o 1ª golo do jogo.

Logo de seguida, foi Carlos Martins, 10m de jogo, e Marcos segura a bola, evitando assim um golo.

O domínio dos Lagartos era avassalador, jogavam bonito ao primeiro toque, chegavam bem à área dos da casa mas não tinham pontas de lança, ou pelo menos era como se lá não estivessem, finalização era 0 tanto por parte de Liedson como por parte de Bueno, dois jogadores do pior, que não conseguem finalizar as jogadas dos companheiros de equipa.


Do lado do Marítimo, a coisa estava ainda mais complicada, não ganhavam bolas no jogo aéreo, passes falhados e jogadores baralhados com as suas novas posições, Evaldo a central, Luís Olim e Filipe Oliveira, ora eram extremos ora eram laterais, uma loucura meus senhores, algo digno de analise psíquica.

Mas, isto no futebol nem sempre são rosas, e mesmo com as taticas baralhadas, Marcinho, aos 44m de jogo ganha uma bola na esquerda, tenta o remate e a bola é afastada por ABEL, Bruno Paixão mandou seguir, na minha opinião bem.

Logo de seguida, a primeira intervenção de Rui Patrício, numa defesa fácil a remate de Kanu.



MARCADOR 0-0 Vamos para intervalo nos barreiros, esperança tremoços e amendoins reforçados nas bancadas

Vem a segunda parte, e temos um Maritimo mais aguerrido, não obstante as táticas continuarem a fazer jus a uns 5m de WATTS na EUROSPORT. Jogo aéreo parecia uma novidade para os da casa, nem uma bolinha ganha durante o jogo todo, impressionante, Filipe Oliveira e Luís Olim eram os elementos deslumbrados da equipa, pareciam duas crianças com rebuçados nos bolsos, fracos fisicamente nunca conseguiram vantagem contra o adversário.

Estas duas “estrelas” foram os protagonistas do momento mais flagrante para a equipa da casa, Oliveira na Linha lateral saca um cruzamento com rótulo de golo para a área Sportinguista, Luís Olim resolveu tentar acertar num pássaro que por ali passava. Um lance que era só encostar acabou por obrigar o publico a olhar para o bonito céu nocturno da Madeira.

Isto quem não marca sofre, e lá veio o Sporting por ali acima e pumba, toma la que é para aprenderes, de bola parada num lance que me deixa duvidas por falta de Evaldo, Tello na cobrança factura num frango monumental de Marcos, estava aberto o Marcador e alguns orgasmos nas bancadas por parte de umas senhoras que estavam atrás de mim com uns cachecóis do Sporting.

Depois disto, o Sporting e bem, recua faz o jogo de contenção e começa a gerir o resultado, já com alguns veteranos dentro de campo.

Ulisses Morais, no seu melhor estilo, aguenta as substituições até aos últimos minutos, desde o intervalo que Olim e Oliveira já deviam ter saído, mas lá continuavam em campo a motivar assobiadelas e risos por parte dos adeptos.

Aos 71m Oliveira tenta um remate mas a bola passa por cima da Baliza, logo de seguida foi Marcinho, que à entrada da área é derrubado por Polga, Bruno Paixão marcou penalti, ahahahahahahhahahaha, eu ainda me riu com esta cena, ok lá foi Kanu marcar o PENALTI, não deu nada, nem um empate, nem um penalti bem marcado, apenas uma defesa para o estreante Rui Patrício.

Até ao fim do jogo já com Neca e Lipatin em jogo, o Marítimo criou mais duas boas oportunidades de golo, dois lances de bola parada (Cantos) que só não deram golo devido à boa intervenção de Rui Patrício.

O Sporting, depois do golo limitou-se a gerir o resultado.

Arbitragem:

Bruno Paixão e o trio que o acompanhou não estiveram mal, ESTIVERAM PESSIMOS, uma coisa horrível. Isto não é roubar, é incompetência pura, penalti mal marcado, faltas que não existiam, e não só contra o Marítimo, contra o SCP idem, não estou a dizer que houve favorecimento, digo sim que se trata de incompetência. Atribuo 0 pontos a este gajo.

Melhor jogador do Marítimo em campo:

Da parte Maritimista destaco Marcinho, andou perdido no meio de tanto sportinguista, acho que esteve mal apoiado, mas mesmo assim desequilibrou fabricou um penalti e só não marcou num lance individual porque Rui Patrício não deixou.

Pior Jogador do Marítimo em campo:

Sem duvida que foi Luís Olim, falhou uma situação de golo escandalosamente, não ganhou um lance de bola aérea, deu muito espaço ao adversário, não acertou uma marcação e falhou grande parte dos passes, jogador muito fraco fisicamente e com muitas lacunas posicionais.

Melhor do jogo:

A boa afluência de publico ao estádio, 10000 pessoas

A movimentação Sportinguista, assistimos a bons momentos de futebol, gostei

A segunda parte do jogo Maritimista, alguma melhora substancial no futebol

O ambiente de tranquilidade nos Barreiros

Pior do jogo:

A arbitragem, muito má

O frango de Marcos, que apesar de já ter estatuto para muita coisa não pode dar abébias daquelas, não fosse por algumas grandes defesas ia para o lugar de Luís Olim neste Post.

A sorte do SCP, ganharam tudo o que havia para ganhar em ressaltos e “bolinhas” manhosas, é assim o futebol.

Conclusão:

Ulisses Morais voltou a usar uma táctica falível e infantil que não havia resultado ante o FCP, não lhe serviu de lição perdeu mais 3 pontos, não obstante a equipa ter jogado mal, especialmente no jogo aéreo onde nunca conseguiu intersectar uma bola do adversário, assim ninguém consegue vantagem e Paulo Bento percebeu, mandou o Sporting sair em contra-ataque pelo ar, resultou e o Marítimo estancou.
Os de Lisboa, lá saíam a jogar pelo ar, facilmente ganhavam as bolas a meio campo e transitavam para o ataque com a bola rente à relva ao primeiro toque, explorando assim as falhas dos laterais Maritimistas, tiveram a sorte do jogo do seu lado, ganharam tudo o que havia para ganhar em ressaltos, na minha opinião os guarda-redes decidiram o jogo, um frango de Marcos deu a vitoria aos de Lisboa, uma defesa a um penalti mal marcado deu a derrota ao Marítimo.
Vem ai o SLB, ou melhor, vamos lá ao SLB e espero sinceramente que Ulisses deixe de lado a porra dos 3 centrais e encare o jogo na luz como mais um desta liga e deixe de andar a dar pontos às equipas do topo da tabela.

Curiosidades:

O regresso do Garras, ontem lá apareceu a nossa mascote, finalmente deu um ar da sua graça, andava desaparecido desde o jogo contra o Nacional na 1ª jornada.

A Marcha do Marítimo do século XXI, da autoria do entertainer do estádio João Kanada, este reputado DJ madeirense (já foi considerado o 2º melhor Dj da Europa nos anos 80) que também tem um programa de rádio, resolveu inventar e fez um remix da marcha do Marítimo, a que chamou MARCHA DO MARITIMO SEC. XXI, uma coisa horrível que espero tenha sido a primeira e ultima vez a ser passada no estádio ou em qualquer outro sítio do mundo.

Antes do jogo, na sala VIP dos Barreiros a SAD MARITIMISTA promoveu um lanche “CORAL DE HONRA” entre as direcções leoninas respectivamente, estiveram presentes Soares Franco, Carlos Pereira e Hermínio Loureiro que também se deslocou ao estádio para assistir ao jogo.

A palhaçada do Costume, a bancada lateral nascente, geralmente destinada aos apoiantes da equipa adversária, contou com 40 e tal elementos da Juve-Leo, depois do jogo, a PSP, não sei por obra de quem, proibiu os adeptos da central de passarem por esse sector, a fim de poderem sair do estádio pela porta Nascente “para evitar confrontos ” diziam eles lol. Ora, no mínimo ridículo, atendendo ao facto de que 70% das pessoas que estão no estádio saem por essa porta a fim de se dirigirem para os carros que ficam estacionados na avenida que cruza esse lado do estádio, resultado, cerca de 6 mil pessoas tiveram de sair do lado oposto e andar perto de 300m para chegarem a avenida !!!!!!! Para evitar confrontos com os 40 elementos da Juve-Leo.
Ridículo, era mais fácil saírem primeiro os Leões do continente e 5m depois os 6 mil adeptos da CENTRAL, meus senhores, evitando assim atropelamentos nas escadas e bichas de quase 20m para sair do estádio.

FORÇA MARITIMO….RUMO À LUZ….





Num jogo típico de véspera de Liga dos Campeões, o Sporting apresentou-se com a sua habitual politica de rotatividade.
A começar com uma estreia na baliza, com o jovem (mais um das escolas leoninas!) Rui Patrício. Abel e Tello foram os laterais, com Tonel e Polga como centrais. O meio campo foi constituído pelo trinco Custódio e os repentistas, Nani, Martins e Moutinho. Na frente, Liedson e mais ninguém (apesar de Bueno estar em campo!!!!!).

O Marítimo apareceu muito defensivo e os leões, sem deslumbrar criaram várias ocasiões de relativo perigo. Numa delas, o “fantasma” Bueno, depois de uma fífia de Marcos e já sem o Guarda redes pela frente ATIROU FRACO permitindo o corte do central maritimista.
Carlos Martins ainda ensaiou umas “bombas”, sem êxito. Apesar de muito porfiar, os leões chegavam ao intervalo em branco, com o Marítimo a não fazer um único remate à baliza do novato Patrício. Ao cair do pano Abel toca involuntariamente a bola com a mão. O árbitro, bem, mandou seguir.

Na segunda parte o Marítimo acorda e cria uma ocasião de golo que Luís Olim desperdiça atirando por cima. O jogo anima e Tello, de livre directo marca o único golo do encontro, com culpas para Marcos.
Bruno Paixão entra depois com o seu habitual protagonismo e transforma um livre à entrada da área, num penalty contra o Sporting! Aí, Kanu foi vilão e Rui Patrício herói, pois o “teenager” defendeu a grande penalidade. Fez-se justiça.

Até final o Sporting controlou e justificou o resultado, sem se exibir ao mais alto nível.

MELHOR EM CAMPO: TELLO.
Está em final de contrato e tem que trabalhar para renovar. Deu um ponto ao Sporting, pois os outros dois foram oferecidos por Rui Patrício!

Arbitragem:
Razoável até transformar um livre em penalty. Mostrou-se “caseiro” no aspecto disciplinar, valeu Rui Patrício a salvar o seu trabalho para não influenciar o resultado.

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