Nome: Damien Duff
Data de Nascimento: 02/03/1979 (27 anos)
Clube: Newcastle United
Nº da Camisola: 11
Posição: Médio Ofensivo Esquerdo
Altura: 1,77 metros
Peso: 60 kg
Naturalidade: Ballyboden – Irlanda
Palmarés:
2 Campeonatos Ingleses (2005 e 2006)
2 Taças da Liga (2002 e 2005)
Actualmente, pode considerar-se que Damien Duff é um dos esquerdinos mais talentosos do futebol britânico. O irlandês é um dos mais influentes no seu clube e na sua selecção um esteio em qualquer equipa de boa categoria. Ao contrário de muitos dos extremos que vemos por aí, Damien Duff dificilmente poderá ser um médio ala nos dois corredores (como Cristiano Ronaldo, por exemplo, que tanto pode jogar na esquerda como na direita), actuando somente na asa canhota do ataque. Tem alguns pontos fracos tais sejam a pouca força física (o seu porte atlético é muito diminuto – 60kg), o débil jogo de cabeça, a falta de pé direito e a pouca capacidade de chutar de longe, algo que é, no futebol actual, cada vez mais importante num extremo. É um futebolista que gosta particularmente das diagonais e, talvez por isso, o remate de longe seja mesmo o calcanhar de Aquiles de Duff. No entanto, o médio do Newcastle é extremamente tecnicista e é precisamente no seu poder técnico e na sua grande rapidez que se encontram os pontos mais fortes do mesmo. É forte (muito forte, até) no cruzamento e é exímio na finta, as virtudes mais essenciais num atleta da sua posição. Quando se alia aos predicados anteriormente referidos um génio criativo, uma grande determinação e raça e uma velocidade estonteante, estamos na presença de um grande jogador: Damien Duff. Além de jogar a extremo esquerdo, pode também jogar como falso avançado graças à sua capacidade de movimentação e finalização muito aceitáveis. Quando se é bom tecnicamente como Duff, quase que qualquer posição no ataque é plausível. Técnica, finta, velocidade, cruzamento, determinação e finalização são os pontos fortes do irlandês, que tem como pontos fracos o cabeceamento, a falta de força física e o remate de longe.
Damien Duff nasceu nos arredores de Dublin e é um produto das escolas do St. Kevin´s Boys FC mas aos 17 anos, ainda muito jovem, foi para Inglaterra, para o Blackburn Rovers. Foi, de resto, este o clube que o lançou no futebol inglês e que “o fez jogador”. Em 1995/96 fez parte do plantel mas não jogou e no ano seguinte só vestiu uma vez a camisola do Blackburn. A sua primeira época “a sério” foi em 1997/98, quando jogou 26 jogos alcançando 4 golos, numa época em que o Blackburn conseguiu o muito aceitável 6º lugar. O cenário em 1998/99, contudo, seria outro: a despromoção, apesar dos 28 jogos de Duff (e um golo). O penúltimo lugar com uns desgraçados 35 pontos valeu uma passagem pouco agradável pela Coca-cola League. Damien Duff, porém, foi convocado pela primeira vez para representar a Irlanda, depois de já ter representado os sub-16 e os sub-18 e de já ter ido ao Mundial de Juniores. Em 1999/00 não conseguiram subir, muito embora o extremo tenha actuado por 39 vezes conseguindo 5 golos e em 2000/01 com 32 jogos e 1 golo, o Blackburn conseguiu um lugar de promoção. Damien Duff começava a tornar-se um dos melhores jogadores irlandeses e um “alvo” para os “tubarões” de Inglaterra em 2001/02, quando o Rovers conseguiu o 10º posto com a contribuição de 7 golos em 32 jogos do nosso Jogador de hoje. Esse “status” agravou-se com a ida ao Mundial 2002, cuja qualificação foi falhada em parte por lesão. Surpreendentemente ou não, a República da Irlanda chegou aos oitavos-de-final neste torneio. Na fase de grupos, Damien Duff jogou 270 minutos (90+90+90).
Começou por um empate a 1 com os Camarões, com a Irlanda a marcar depois dos africanos, aos 52 minutos por Holland e segui-se um novo empate a 1, desta feita com os alemães que marcaram primeiro por Klose, mas a que Robbie Keane respondeu com um tento já nos descontos. A qualificação foi garantida com um 0-3 frente à Arábia Saudita (que havia perdido 8-0 no primeiro jogo), jogo no qual Duff marcou o último golo, aos 87, a seguir a Keane e Breen. Nos oitavos-de-final, a Espanha era o adversário. Morientes marcou aos 8 para “nuestros hermanos”, mas Robbie Keane, de penaltie, aos 90 minutos (!), igualou a partida que seguiu para os penalties. Aqui, a sorte sorriu aos ibéricos que seguiram na prova, deixando a equipa de Duff, totalista irlandês, de fora. Em 2002/03, apesar de ter feito menos jogos do que nas épocas anteriores (“só” 26), o número de golos foi o mais alto até então: 9 tentos. O facto de ter jogado na Taça UEFA nesse ano, marcando um golo em somente 3 jogos, catapultou o futebolista para o Chelsea de Ranieri. A época de transição para o “estrelato” surgiu no ano de 2003/04 quando se juntou a nomes como Terry, Lampard, Crespo, Verón, Gudjohnsen, Makelele, Gallas e… enfim, tantos outros! O Chelsea foi o destino. O clube estava a afirmar-se graças aos grandes investimentos feitos por Abrahimovic e o segundo lugar logo na primeira época de Duff nos “blues” foi a prova disso. O extremo tinha um lugar importante no meio campo/ataque da equipa e jogou 23 jogos tenho marcado por 5 ocasiões (11 jogos e 1 golo na Liga dos Campeões). Na temporada seguinte o plantel reforçou-se muito, especialmente no banco onde contrataram a equipa técnica campeã europeia, liderada por José Mourinho. A vinda de Robben veio aumentar a concorrência, mas isso só beneficiou o irlandês que se tornou ainda mais importante e fez uma grande dupla com o holandês.
Em 2004/05, Damien Duff vestiu a camisola por 30 vezes, marcando 6 golos e nas competições europeias atingiu a dezena de jogos, com 2 golos; isto mesmo estando uma parte da época magoado no ombro. Na época passada marcou presença em 28 jogos tendo marcado apenas 3 golos e na Liga dos Campeões só jogou 6 jogos, sem golos. O facto de Joe Cole ter assumido um papel de grande destaque na equipa, de certa forma afastou Duff que não deixou de desapontar ligeiramente os adeptos do Chelsea. Assim, mudou de clube e esta época representa o Newcastle United, que se reforçou com jogadores como Owen, Emre, Luque, Solano ou Scott Parker no ano passado e que adicionou a essa lista de grandes reforços os nigeriano Obafemi Martins e o nosso amigo Duff. O Newcastle, um histórico de Inglaterra, tem, porém, defraudado as espectativas e encontra-se actualmente no horrendo 17º lugar. Esperam os adeptos dos “magpies” que a situação se resolva. Damien Duff, esse, tem sido titular indiscutível, tendo marcado presença em 13 jogos (14 jogados) e já marcou um golo na vitória sobre o West Ham por 2-0 fora de casa. É caso para dizer… que sorte têm a Irlanda e o Newcastle que podem contar com este habilidoso e empolgante artista!
Data de Nascimento: 02/03/1979 (27 anos)
Clube: Newcastle United
Nº da Camisola: 11
Posição: Médio Ofensivo Esquerdo
Altura: 1,77 metros
Peso: 60 kg
Naturalidade: Ballyboden – Irlanda
Palmarés:
2 Campeonatos Ingleses (2005 e 2006)
2 Taças da Liga (2002 e 2005)
Actualmente, pode considerar-se que Damien Duff é um dos esquerdinos mais talentosos do futebol britânico. O irlandês é um dos mais influentes no seu clube e na sua selecção um esteio em qualquer equipa de boa categoria. Ao contrário de muitos dos extremos que vemos por aí, Damien Duff dificilmente poderá ser um médio ala nos dois corredores (como Cristiano Ronaldo, por exemplo, que tanto pode jogar na esquerda como na direita), actuando somente na asa canhota do ataque. Tem alguns pontos fracos tais sejam a pouca força física (o seu porte atlético é muito diminuto – 60kg), o débil jogo de cabeça, a falta de pé direito e a pouca capacidade de chutar de longe, algo que é, no futebol actual, cada vez mais importante num extremo. É um futebolista que gosta particularmente das diagonais e, talvez por isso, o remate de longe seja mesmo o calcanhar de Aquiles de Duff. No entanto, o médio do Newcastle é extremamente tecnicista e é precisamente no seu poder técnico e na sua grande rapidez que se encontram os pontos mais fortes do mesmo. É forte (muito forte, até) no cruzamento e é exímio na finta, as virtudes mais essenciais num atleta da sua posição. Quando se alia aos predicados anteriormente referidos um génio criativo, uma grande determinação e raça e uma velocidade estonteante, estamos na presença de um grande jogador: Damien Duff. Além de jogar a extremo esquerdo, pode também jogar como falso avançado graças à sua capacidade de movimentação e finalização muito aceitáveis. Quando se é bom tecnicamente como Duff, quase que qualquer posição no ataque é plausível. Técnica, finta, velocidade, cruzamento, determinação e finalização são os pontos fortes do irlandês, que tem como pontos fracos o cabeceamento, a falta de força física e o remate de longe.
Damien Duff nasceu nos arredores de Dublin e é um produto das escolas do St. Kevin´s Boys FC mas aos 17 anos, ainda muito jovem, foi para Inglaterra, para o Blackburn Rovers. Foi, de resto, este o clube que o lançou no futebol inglês e que “o fez jogador”. Em 1995/96 fez parte do plantel mas não jogou e no ano seguinte só vestiu uma vez a camisola do Blackburn. A sua primeira época “a sério” foi em 1997/98, quando jogou 26 jogos alcançando 4 golos, numa época em que o Blackburn conseguiu o muito aceitável 6º lugar. O cenário em 1998/99, contudo, seria outro: a despromoção, apesar dos 28 jogos de Duff (e um golo). O penúltimo lugar com uns desgraçados 35 pontos valeu uma passagem pouco agradável pela Coca-cola League. Damien Duff, porém, foi convocado pela primeira vez para representar a Irlanda, depois de já ter representado os sub-16 e os sub-18 e de já ter ido ao Mundial de Juniores. Em 1999/00 não conseguiram subir, muito embora o extremo tenha actuado por 39 vezes conseguindo 5 golos e em 2000/01 com 32 jogos e 1 golo, o Blackburn conseguiu um lugar de promoção. Damien Duff começava a tornar-se um dos melhores jogadores irlandeses e um “alvo” para os “tubarões” de Inglaterra em 2001/02, quando o Rovers conseguiu o 10º posto com a contribuição de 7 golos em 32 jogos do nosso Jogador de hoje. Esse “status” agravou-se com a ida ao Mundial 2002, cuja qualificação foi falhada em parte por lesão. Surpreendentemente ou não, a República da Irlanda chegou aos oitavos-de-final neste torneio. Na fase de grupos, Damien Duff jogou 270 minutos (90+90+90).
Começou por um empate a 1 com os Camarões, com a Irlanda a marcar depois dos africanos, aos 52 minutos por Holland e segui-se um novo empate a 1, desta feita com os alemães que marcaram primeiro por Klose, mas a que Robbie Keane respondeu com um tento já nos descontos. A qualificação foi garantida com um 0-3 frente à Arábia Saudita (que havia perdido 8-0 no primeiro jogo), jogo no qual Duff marcou o último golo, aos 87, a seguir a Keane e Breen. Nos oitavos-de-final, a Espanha era o adversário. Morientes marcou aos 8 para “nuestros hermanos”, mas Robbie Keane, de penaltie, aos 90 minutos (!), igualou a partida que seguiu para os penalties. Aqui, a sorte sorriu aos ibéricos que seguiram na prova, deixando a equipa de Duff, totalista irlandês, de fora. Em 2002/03, apesar de ter feito menos jogos do que nas épocas anteriores (“só” 26), o número de golos foi o mais alto até então: 9 tentos. O facto de ter jogado na Taça UEFA nesse ano, marcando um golo em somente 3 jogos, catapultou o futebolista para o Chelsea de Ranieri. A época de transição para o “estrelato” surgiu no ano de 2003/04 quando se juntou a nomes como Terry, Lampard, Crespo, Verón, Gudjohnsen, Makelele, Gallas e… enfim, tantos outros! O Chelsea foi o destino. O clube estava a afirmar-se graças aos grandes investimentos feitos por Abrahimovic e o segundo lugar logo na primeira época de Duff nos “blues” foi a prova disso. O extremo tinha um lugar importante no meio campo/ataque da equipa e jogou 23 jogos tenho marcado por 5 ocasiões (11 jogos e 1 golo na Liga dos Campeões). Na temporada seguinte o plantel reforçou-se muito, especialmente no banco onde contrataram a equipa técnica campeã europeia, liderada por José Mourinho. A vinda de Robben veio aumentar a concorrência, mas isso só beneficiou o irlandês que se tornou ainda mais importante e fez uma grande dupla com o holandês.
Em 2004/05, Damien Duff vestiu a camisola por 30 vezes, marcando 6 golos e nas competições europeias atingiu a dezena de jogos, com 2 golos; isto mesmo estando uma parte da época magoado no ombro. Na época passada marcou presença em 28 jogos tendo marcado apenas 3 golos e na Liga dos Campeões só jogou 6 jogos, sem golos. O facto de Joe Cole ter assumido um papel de grande destaque na equipa, de certa forma afastou Duff que não deixou de desapontar ligeiramente os adeptos do Chelsea. Assim, mudou de clube e esta época representa o Newcastle United, que se reforçou com jogadores como Owen, Emre, Luque, Solano ou Scott Parker no ano passado e que adicionou a essa lista de grandes reforços os nigeriano Obafemi Martins e o nosso amigo Duff. O Newcastle, um histórico de Inglaterra, tem, porém, defraudado as espectativas e encontra-se actualmente no horrendo 17º lugar. Esperam os adeptos dos “magpies” que a situação se resolva. Damien Duff, esse, tem sido titular indiscutível, tendo marcado presença em 13 jogos (14 jogados) e já marcou um golo na vitória sobre o West Ham por 2-0 fora de casa. É caso para dizer… que sorte têm a Irlanda e o Newcastle que podem contar com este habilidoso e empolgante artista!
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