Os comandados de José Miguel, que haviam caído nas meias-finais frente ao anfitrião Brasil (7-4), estiveram a vencer por 1-0 (primeiro período) e 3-2 (segundo), mas acabaram por ceder no terceiro, no qual os gauleses lograram um parcial de 3-1.
Madjer foi, para não variar, a grande figura da formação das "quinas", ao apontar mais um "hat-trick" (já tinha "triplicado" com os "canarinhos"), passando a totalizar 21 tentos, recorde da história dos mundiais de futebol de praia.
A formação nacional entrou a ganhar, com um tento de Alan, mas os franceses viraram para 2-1, com Madjer a responder com um "bis", que permitiu a Portugal terminar o período inicial em igualdade (2-2) e adiantar-se no início do segundo.
Na parte final do segundo parcial, os comandados de Eric Cantona, que perderam a hipótese de revalidar o título ao caírem nas "meias" perante o Uruguai na "lotaria" das grandes penalidades, voltaram a igualar, com o segundo tento no jogo de Cardoso.
Com uma igualdade a três, tudo se decidiu no terceiro período, no qual os gauleses foram mais felizes: Samoun e Castro colocaram a França a vencer por 5-3, o "inevitável" Madjer ainda reduziu, mas um tento de François "selou" o bronze para a equipa "tricolor".
O Brasil sagrou-se, este domingo, campeão do Mundo ao bater, na final disputada, o Uruguai, por 4-1.
Buru, no primeiro período, Benjamin, no segundo, e Duda e Sidney, no terceiro e último, apontaram os tentos da formação "canarinha", que apenas foi ameaçada no início do segundo parcial, quando Ricar apontou o que viria a ser o tento de honra uruguaio.
Termino aqui o meu acompanhamento neste Campeonato Mundial de Futebol Praia com uma síntese do mesmo:
- Campeonato do Mundo agradável e com surpresas!
- Selecções que “apareceram” sem ninguém dar por isso!? Nigéria, Ilhas Salomão, Bahrain, Irão e Camarões...
- Ganhou o favorito “habitual” embora não fosse o campeão em título;
- Não vou analisar Selecção por selecção pois seria monótono;
- Como factores positivos desta competição, terei que considerar as equipas “novas” que, futuramente irão complicar as contas às “habituais”;
- Factos negativos, a prematura eliminação da Itália e Espanha, que terão que “resolver” o porquê de terem falhado como potenciais candidatos ao titulo;
- GRAVE: o que se passou no confronto entre Argentina e Uruguai. A FIFA terá que tomar medidas drásticas, sob pena de, eventualmente, o futebol de praia ter menos adeptos do que seria de desejar com as “surpresas” africanas, asiáticas e oceânicas!!;
- Um ponto final para a nossa Selecção que esteve ao seu nível exceptuando os jogos com o Brasil e França. Há que melhorar...
- Medalha de Ouro para o Madjer que com os seus 21 golos marcados atingiu uma marca muito difícil de ultrapassar. Como li num dos periódicos, ele é o “Eusébio” do Futepraia!! Com a média de 3,5 golos por jogo é obra!!!!!
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