Nome: Nelson Silva de Jesús
Data de Nascimento: 07/10/1973 (32 anos)
Clube: AC Milan
Nº da Camisola: 1
Posição: Guarda-redes
Altura: 1,95 metros
Peso: 85 kg
Naturalidade: Irará – Itália
Palmarés:
· 1992- Campeão Baiano
· 1994 - Campeão Mineiro
· 1996 - Campeão Mineiro
· 1996 - Campeão da Copa do Brasil
· 1997- Campeão da Copa do Brasil
· 1997 - Campeão da Copa Libertadores da America
· 1999 - Campeão Brasileiro
· 2000- CAMPEÃO MUNDIAL
Chegou a altura de fazer uma biografia de um guarda-redes. Dida, um dos mais prestigiados guarda-redes do mundo, foi o escolhido. A sua altura e elasticidade são as características mais marcantes do guardião brasileiro. Notabilizou-se como sendo um dos melhores defensores de grandes penalidades e é considerado um dos melhores a defender penalties. Já tem 32 anos, mas, pela sua grande flexibilidade, e pelo seu inegável valor, acredito que vai manter-se na baliza do AC Milan por mais uns bons anos. Mesmo com a grande quantidade de bons guardiões que o Brasil possui, Dida salienta-se e demonstra ser o melhor de entre todos os “canarinhos” na sua posição. É um futebolista que admiro muito visto ser humilde, bom profissional e um excelente jogador, obviamente.
Nelson Silva de Jesus, mais conhecido por Dida, é proveniente de uma família pobre do centro da Bahia, no Brasil. Sempre cresceu em contacto com o futebol, como é comum neste país, e até começou por ocupar uma posição mais avançada no campo. Contudo, foi a tempo de perceber que a sua real vocação era a baliza e desde então nunca mais abandonou o posto. Ainda bem, diria eu, adepto do futebol. Cedo (19 anos) começou a dar nas vistas, no EC Vitória, clube onde iniciou a sua carreira, tendo-se transferido para o Cruzeiro, clube onde ficou por alguns anos e onde conquistou alguns títulos. A altura de dar o salto para a Europa chegara e foram os suíços do FC Lugano que acolheram o jogador. Em 1998, já com 24 anos, Dida assinou pelo AC Milan. O brasileiro tinha valor, é certo, mas era ainda muito “verde” para assumir lugar de relevo na equipa italiana. Para evoluir, Dida foi empresado ao Corinthians, clube que representou por 2 anos e a selecção principal do Brasil surgiu na sua carreira de um modo mais sério. Depois de ter participado em provas como os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e Copa América, o guardião tricolor começava a destacar-se e a assumir muito regularmente o comando da baliza da equipa nacional. Regressado a Itália em 2000, Dida fixou-se na baliza dos italianos. Desde então tem espelhado toda a sua qualidade e todos os reais adeptos do “desporto-rei” o consideram, suponho que unanimemente, como um dos melhores guarda-redes da actualidade. Apesar de ter perdido no Mundial de 2002 a titularidade para Marcos, Dida tem-se revelado peça fulcral para o sucesso “canarinho” nos últimos anos e vai certamente ser titular no próximo Mundial, a disputar-se este ano na Alemanha.
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