Emoção, bom futebol e no final, o vencedor anunciado…embora com muitas dificuldades!
O jogo começou com a “armada espanhola” ao ataque, mas sem que nada o fizesse prever a Tunísia expõe as fragilidades defensivas de “nuestros hermanos” e numa jogada de insistência marca mesmo por Mnari à passagem dos 8 minutos.
A Espanha entrou em choque e poucos minutos depois, nova falha de Puyol, mas valeu Casillas a evitar o segundo para os norte-africanos. Realce ainda para uma entrada “assassina” de Carles Puyol, que joga só às pernas do avançado tunisino. O árbitro ficou-se pelo amarelo.
Daí para a frente a Espanha lançou um ataque cerrado aos tunisinos, mas a bola teimava em não entrar! Umas vezes por culpa de Ali Boumnijel, o guarda-redes tunisino, outras por manifesta falta de sorte, como é o caso do cabeceamento de Xabi Alonso, salvo sobre a linha.
Nota ainda na primeira parte para o inconformismo de Fernando Torres, sempre o mais insatisfeito e que mercê do seu talento, criou muito perigo junto da baliza da Tunísia.
Surge o intervalo e a Espanha tem que mudar. A primeira parte tinha dado mostras de alguma fragilidade defensiva dos tunisinos, mas faltava alguém que abrisse definitivamente aquela barreira. Surge Raul, Fabregas e no início da segunda parte Joaquim! Incompreensível como se pode apostar em 3 trincos, com jogadores no banco como Reyes e Joaquim!
O jogo de Espanha melhora, mas a defesa contrária não cede…Até que aos 71 minutos, Raul marca e põe justiça no marcador. Era uma questão de tempo até que a Tunísia se entregasse, o que veio a acontecer com mais dois golos da estrela cintilante Fernando Torres!
Apesar das boas exibições de Raul e Xabi Alonso, tenho que eleger “el niño” Fernando Torres. Ninguém mais do que ele merecia este prémio, pelo que lutou e pelo que acreditou. Já é um dos melhores na sua posição e fez um jogo à ponta-de-lança.
O jogo não foi fácil de dirigir, muito contacto, mas ressalvando a entrada de Puyol que deveria ser punida com vermelho, o árbitro este em bom plano.
A fúria espanhola, pintada por jogadores talentosos a fazer a Espanha aparecer em bom plano neste Mundial.
Uma melhor prestação tunisina, a dignificar aquele futebol que já foi campeão de África.
Algumas entradas mais ríspidas, a chuva, mas nada que estragasse o espectáculo.
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