segunda-feira, abril 17, 2006
C.S.Maritimo 2 Vs C.D.Nacional 0
Olá a todos
Ontem, na Madeira, foi dia de Derby. Desta feita a equipa dos subúrbios veio à cidade visitar o terreno da equipa maior das ilhas Portuguesas, o Marítimo.
O ambiente estava ao rubro, 10 mil pessoas encheram o caldeirão dos Barreiros para apoiar a equipa da casa, da parte dos visitantes uma centena de adeptos ocuparam a lateral maioritariamente mulheres.
O jogo prometia, em campo discutia-se, por parte dos da casa, a manutenção, por parte dos visitantes um lugar na Europa, estavam lançados os dados para um jogo de nervos e que se adivinhava competitivo.
O Jogo começa e o Derby torna-se feio, os jogadores alvi-negros travavam os lances dos da casa com muitas faltas, raramente sancionadas pelo arbitro da partida, do lado do Marítimo o jogo era igual ao que se tem visto nos últimos tempos, bola no pé muito individualismo e alguma lentidão, o lado direito da defesa não existia, isto porque era personificado por Briguel.
O Marítimo jogava um futebol directo e sem efeito, durante a primeira parte os lances de perigo dividiram-se pelas duas equipas, da parte do Nacional sempre por intermédio de André Pinto da parte do Marítimo ou era Zé Carlos ou era Kanu sempre bem apoiados pelo mestre Marcinho.
O Nacional entrou em campo com o titulo de equipa mais regular, talhada a vencer e com pinta de campeã, afinal tratava-se do rival directo do Sporting , uma equipa que pedia respeito pelo seu estatuto de DIFERENTE, tal qual uma equipa da CERCIS ou do Instituto São João de Deus, esses sim DIFERENTES. No campo apenas revelaram nulidade e pouco futebol, falhas graves de marcação, futebol feio e perdulário, talvez por não terem beneficiado, como aconteceu durante toda a época, de um eventual desgaste do anterior jogo do adversário frente ao SLB. Muitos dos pontos conseguidos pela fraquinha equipa Nacionalista durante toda esta época foram fruto do aproveitamento do desgaste do adversário provocado pelos jogos com o SLB, isso é indiscutível e ficou provado já por várias vezes esta época.
O Marítimo acusava algum nervosismo e não produzia futebol eficaz, o Nacional limitava-se a destruir jogo e foi assim que terminou a primeira parte.
Intervalo nos Barreiros 0-0
A segunda parte começou e Manuel Machado foi o primeiro a trocar jogadores, desta feita deixou o desgastado Chainho nos duches e deu lugar a Marchant, no Marítimo ficou tudo igual. Boa aposta de M.M que deu ao Nacional mais criatividade.
Aos 50 e tal minutos de jogo, um lance de génio, Zé Carlos faz um triângulo ITALIANO com Olberdam, deixa a defesa Nacionalista nas covas e Olber não falha, com um remate potente abre o activo. Foi a festa nas bancadas, gritos de alegria ecoaram por todo o caldeirão e a mancha verde-rubra fez-se ver por toda a bancada. “PALHAÇOS”, gritavam os Nacionalistas, “TÃO VESTIDOS À PALHAÇOS DIZIAM ELES”, que coitadinhos infelizmente só podiam trajar tal qual um Pierrot triste e amargurado por verem a sua colombina Europeia a sair por um canudo.
O Marítimo tentava segurar a vitoria, o Nacional deu mostras de algum domínio tendo mesmo uma possibilidade flagrante para marcar após um cabeceamento falhado de André Pinto, sempre ele nos tentos do Nacional. Já com Mancuso em campo o Marítimo beneficiou de um livre à entrada da área da equipa suburbana. Mancuso bateu, gritou-se golo mas foi um golpe de vista, passou perto murmuraram alguns.
O Maritimo apostou no contra ataque para fazer frente a um domínio Nacionalista dos últimos 10m de jogo, Zé Carlos esgotado não conseguia chegar aos poucos lances que lhe chegavam aos pés, do outro lado era o medíocre cilicov que desperdiçou um golo na cara de Marcos de uma forma inacreditável, este era bom para se juntar a Briguel e criar o clube dos falhados.
Mas foi quase ao cair do pano que o Marítimo fez o segundo golo, num lance bem trabalhado Marcinho assistido por Mancuso, fica isolado frente a Hilário e não perdoou, estava feito o 2-0 foram os festejos com muita alma verde rubra, do lado dos pierots era o abandono do estádio, Zé Carlos com o jogo da luz na memória gritava aos colegas, “AINDA NÃO ACABOU”.
No final do último minuto de jogo Kanu é violentamente abalroado por um defesa Alvi-Negro, quando se levantou Avalos jogou-se para o chão e o jogador do Marítimo acabou por ser expulso injustamente.
Conclusão:
O Marítimo conquistou 3 pontos justamente, o resultado é um reflexo de um Marítimo mais forte e eficaz numa segunda parte mais produtiva, a primeira parte foi uma equipa presa e com poucas soluções ofensivas, Zé Carlos trabalhou muito a par de Kanu e Marcinho. Da parte Nacionalista, apareceram armados em campeões, vinham com garra para alcançar 3 pontos preciosos para conquistar o seu objectivo, saíram dos Barreiros rumo à serra com uma derrota na mala, coisa natural por estas bandas nos confrontos entre estas duas equipas.
Melhor jogador do Marítimo:
Zé Carlos, Kanu e Marcinho, trabalharam que se fartaram e deram rumo à vitória.
Pior jogador do Marítimo:
Briguel, mais uma vez andou ali sem saber bem o que se passava, dava muitos espaços, não acertou um passe e para não variar entalou à grande e à Francesa.
Melhor jogador do Nacional:
André Pinto, revela dotes de Goleador é um jogador rápido e acima de tudo com muita garra, teve azar por não conseguir marcar um tento. Tem nível este jogador
Pior jogador do Nacional:
cilicov, pura e simplesmente andava ali a ver o publico.
Momento “ora ai está”:
Mais um lance duvidoso, um remate de Kanu bate no braço do defesa do Nacional dentro da área, PENALTI OU NÃO…..Já começa a fartar!
Momento “Declarações dos mestres”:
Ulisses Morais “Soubemos reconhecer as duas facetas do adversário”
Referindo-se ao jogo manhoso que o Nacional nos tem habituado, em que pouco ou nada deixa jogar mas que comete erros que podem sempre ser bem explorados
Manuel Machado “Nem sempre a audácia de querer vencer é premiada”
Ao contrário do ilustre bloguista TITO, o técnico alvi-negro reconheceu que estes 3 pontos eram muito importantes para uma eventual conquista Europeia, alem de ter servido de recado para o Sr. Presidente Rui Alves que fez deste jogo uma batalha de vida ou morte para os jogadores.
Momento “VIVA LA REVOLUCION”:
10 mil pessoas nos Barreiros para apoiar o maior das ilhas é bonito, tão bonito que até Mitchell referiu isso em flash interview. Parabéns Maritimistas pelo apoio dado ao nosso grande clube, ontem foi mais uma demonstração daquilo que é a alma verde rubra. Não vamos esquecer que o Presidente tem de sair, mas para já é pensar no próximo jogo em Setúbal.
Momento “foi pena não ter acertado”
Relativamente ao momento da expulsão de Kanu, só tenho pena do jogador Maritimista não ter acertado no defesa, devia ter sido mesmo a sério com uma fractura exposta, isso sim seria lindo, imagine-se o sangue Nacionalista a contrastar com o verde da relva LINDOOOOOOOOOOOO.Foi pena Kanu, fica para a próxima.
Força Marítimo
Creditos:
Fotos retiradas do site www.csmaritimo-0nline.com
Caso para dizer o LEÂO CAÇOU A ZEBRA.
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