Data de Nascimento: 24/06/1978 (27 anos)
Clube: Villareal
Nº da Camisola: 8
Posição: Médio Ofensivo
Altura: 1,82 metros
Peso: 79 kg
Naturalidade: San Fernando – Argentina
Palmarés:
• Campeão do Mundo sub-20 (1997)
• Campeão da Copa América (1997)
• Campeão da Taça Intercontinental (2001)
• Campeão da Taça Intertoto (2003 e 2004)
• Vice-Campeão da Taça das Confederações (2005)
Riquelme é um dos melhores jogadores argentinos da actualidade e de sempre, diria eu. Pela posição que ocupa no terreno de jogo, já foi várias vezes comparado a Diego Maradona. Tem uma técnica fantástica, típica dos sul-americanos, o que por si só já tornava “Romi” um grande jogador, mas além dos “pezinhos” de veludo, este argentino é portador de uma visão de jogo absolutamente genial, e o seu sentido táctico vai, com tempo, ficando cada vez mais apurado. Agora que joga no Villareal, pode considerar-se que Riquelme é o “carregador de pianos” da equipa do “submarino amarelo” e sem ele a formação espanhola ressente-se de sobremaneira. Este jogador, que eu particularmente aprecio, tem ainda grande capacidade finalizadora. Os números adiante descritos são a prova disso. 
Juan Román Riquelme nasceu em San Fernando, na Argentina, no dia 24 de Junho de 1978. Iniciou a sua carreira nos Defensores de Bella Vista e nos La Carpita, contudo foi nos Argentinos Juniors que começou a jogar como profissional. O seu talento não passou despercebido a ninguém e em 1996, quando tinha apenas 17 anos, assinou pelo Boca Juniors, clube maior do seu país natal. Integrou logo a equipa principal e o interesse de vários clubes europeus na sua aquisição foi inevitável. Foi campeão mundial de sub-20 pelo seu país e chegou a ser convocado para a Copa América no mesmo ano, que, apesar de pouco ou nada jogar, também venceu. Era por demais evidente que este era um jogador com qualidades muito invulgares. Riquelme era já um diamante, ainda que por lapidar. Com 22 consegue ser campeão Mundial de clubes pelo Boca, jogo no qual fez uma exibição soberba. Um ano depois vai para o Barcelona mas não consegue adaptar-se ao futebol espanhol. Assim, o 10 sul americano vai para o Villareal por empréstimo durante 2 anos. Quando chegou à nova equipa conquistou imediatamente uma importância extrema, tornando-se o principal futebolista do clube. Foi importantíssimo na conquista da Taça Intertoto em 2003, por exemplo, e por isso o Barcelona decidiu ceder o jogador por mais uma época ao mesmo clube. Em 2004 conseguia mais uma Taça Intertoto. O Villareal acabou por comprar definitivamente o seu passe e conseguiu logo chegar aos quartos-de-final da Taça UEFA e ao 3º lugar do campeonato. Esta época tem sido fantástica para o clube (apesar do 8º lugar na Liga chegou, para já, às meias-finais da Champions League) e para Riquelme, que tem vindo a fazer o que melhor sabe. Foi convocado para a Taça das Confederações, mas o seu trajecto na selecção nacional não tem sido muito regular, não tendo ainda chegado às 30 internacionalizações sequer. Penso, porém, que vai ser convocado para o Mundial 2006. 
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