sábado, junho 03, 2006

Grupo E - República Checa


País

Capital: Praga
Habitantes: 10,25 milhões
Área: 78.886 Km2

Federação:
Associação de Futebol da República Checa
Presidente: Pavel Mokrý ´
Ano de Fundação: 1901
Honras (como Checoslováquia): Campeonato da Europa (1976); Vice-campeonato do Mundo (1934, 1962); Campeão Olímpico (1980).
Honras (como República Checa): Vice-campeão Europeu (1996)
Principais Clubes: Sparta de Praga, Slavia de Praga, Slovan Liberec, FK Teplice, Banik Ostrava.

Equipamento:


Se a combinação entre juventude e experiência for uma das combinações necessárias para o sucesso, a selecção checa pode muito bem conseguir um bom resultado no Mundial. A equipa pode contar com jogadores habituados aos grandes palcos e com muitos anos de futebol como é o caso de Nedved, Koller e Poborsky. Porém, a juntar a estes, existe uma nova "colheita" de atletas que conquistaram o estatuto de jogadores de nível internacional no Euro 2004, como Baros, Rosicky e Cech.
Dos 23 checos que irão à Alemanha, apenas dois jogam no seu país. A maior parte actua nos melhores campeonatos europeus o que concede à equipa atletas experientes, com elevado ritmo competitivo e com boa cultura futebolística. No Euro 2004 os checos comprovaram isso mesmo, ao apresentarem um futebol atraente, de qualidade e eficaz.
A comandar a selecção estará Karol Bruckner. É um técnico experiente e com boa cultura táctica. Para além disto, Bruckner dispõe de uma equipa que conhece e construiu, visto que lidera a República Checa desde 2001.

Pontos fortes: A grande experiência da maior parte dos jogadores poderá ajudar a República Checa a conseguir grandes resultados. Os "músicos" de Bruckner são quase todos jogares tecnicamente acima da média. O meio campo da equipa é o sector mais forte e contam com um dos melhores guarda-redes do mundo, Petr Cech.

Pontos fracos: Os defesas checos, apesar de possuirem qualidades, não são jogadores de dimensão mundial. Contra selecções de topo, como é o caso da Itália, poderão não ter craveira para jogar ao nível dos restantes sectores da equipa. A mentalidade de jogo atacante da República Checa, apesar de ser uma das imagens de marca da equipa, poderá ser «um pau de dois bicos».


Guarda-redes:
Petr Cech (Chelsea/ING)
Jaromir Blazek (Sparta Praga)
Antonin Kinsky (Ramenskoye/RUS)

Defesas:
Zdenek Grygera (Ajax/HOL)
Marek Jankulovski (AC Milão/ITA)
Martin Jiranek (Spartak Moscou/RUS)
Pavel Mares (S. Petersburgo/RUS)
Radoslav Kovac (Spartak Moscovo/RUS)
David Rozehnal (Paris Saint-Germain/FRA)
Tomas Ujfalusi (Fiorentina/ITA)

Médios:
Tomas Galasek (Ajax/HOL)
David Jarolim (Hamburgo/ALE)
Pavel Nedved (Juventus/ITA)
Karel Poborsky (Ceske Budejovice)
Jan Polak (Nuremberga/ALE)
Jaroslav Plasil (Mónaco/FRA)
Tomas Rosicky (Dortmund/ALE)
Vladimir Smicer (Bordéus/FRA)

Avançados:
Milan Baros (Aston Villa/ING)
Marek Heinz (Galatasaray/TUR)
Jan Koller (Dortmund/ALE)
Vratislav Lokvenc (Salzburgo/AUT)
Jiri Stajner (Hannover/ALE)



O médio da Juventus, que completa 34 anos a 30 de Agosto, foi considerado o melhor jogador checo de todos os tempos. As suas grandes qualidades são a precisão de passe, a qualidade do remate e a facilidade em ler o jogo. Em 2003 foi considerado pela France Football o melhor jogador do mundo. Apesar de se ter afastado da selecção, regressou para ajudar o seu país a ultrapassar a Noruega nos playoff, garantindo assim o passaporte para a Alemanha. Para além disto, a presença de Nedved poderá motivar os colegas de equipa e dar maior consistência ao meio campo. Tem 85 internacionalizações e marcou 17 golos ao serviço da selecção.
Mas nem só de Nedved vive a República Checa. Na baliza está Petr Cech, um dos melhores guarda-redes do mundo. Rosicky, contratado pelo Arsenal, é uma referência do meio campo. No aatque, a seelcção dispõe do «gigante» Koller (40 golos em 60 internacionalizações) e de Milan Baros, uma das maiores revelações do Euro 2004.


Apesar de não ser uma das principais candidatas ao título mundial, poucos ficariam surpreendidos se os checos conquistassem o campeonato. A equipa é capaz de jogar de igual para igual com qualquer selecção e deverá ultrapassar a fase de grupos com relativa facilidade. No entanto, dificilmente terá consistência e regularidade para chegar à final. Chegar aos quartos de final já não seria mau.

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